Não sei se a falsidade ou se é a esperança que aflora neles – os símios – nessa data, mas agora eles estão lá fora, confraternizando, abraçando uns aos outros, – mesmo aqueles que se detestam – como se as dores e as magoas de todos os dias que passaram, tivessem sanado miraculosamente.
Como uma mera data pode inspirar-lhes tanto?
Dias e mais dias com chances infinitas para a redenção e eles ignoram, pois têm pressa de mais, dias e dias com chances igualmente infinitas para uma reunião, eles simplesmente ignoram, pois é o que fazem melhor.
O orgulho os impede de qualquer atitude flexível – ninguém quer ceder.
Eles – sejam familiares ou não – preferem ignorar a “finitude” certa, mas sem data exata de suas existências, com rancores intermináveis e brigas irracionais a um ato de tolerância e compreensão da própria humanidade.
Contudo, as datas que selam o ciclo parecem inspiradoras para perdões e confraternizações.
Seria uma espécie de recomeço, para repetir todos os erros?
Talvez a bebedeira e níveis elevados de hormônios do bem-estar, talvez a pura falsidade símia ou talvez, haja mesmo uma “magia” em cada final de ciclo que os torne mais flexíveis e tolerantes – confesso que não creio nisso e penso que tudo não passa de uma transitória euforia, mas algo em mim quer acreditar.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Pátria Burra
Que futuro esperar de uma espécie que supervaloriza seus esportistas – em especial no país de origem do corpo no qual me manifesto, com o ‘endeusamento’ do futebol – e desprezam seus educadores?
Talvez, alimentar-se-ão de bola num futuro muito próximo.
Meu intuito durante algum tempo – posto no passado, embora ainda sinta essa gana – foi tornar-me um educador, onde traria “luz” – entenda-se por conhecimento – aos desprovidos dela, porém me vi frustrado ao observar o desrespeito que esse país tem com os seus instrutores.
Sou realista e compreendo a necessidade de sentir-se bem e valorizado e num mundo como esse o valor e o bem-estar estão diretamente ligados ao valor financeiro que se ganha.
E aqui não há valor para aquele que ensina, mas paga-se muito bem para quem souber chutar corretamente uma bola, ou para quem estiver num cargo onde se pode aumentar o próprio salário.
O que os motiva?
No fundo não importa, afinal, mesmo que o motivo seja o grande afino com a profissão escolhida, não há condições de caminhar sonhando no mundo real – eles precisam pagar para viverem.
Por fim, o resultado de uma má remuneração é o que se vê, profissionais desmotivados ou sobrecarregados, pois procuram outras fontes de renda, mas quem é que pode condená-los?
Eles são apenas resultados de um país que lhes empurra a labuta e nos momentos de laser oferecem o velho “pão e circo” que em nada contribuí para um desenvolvimento mental.
Alguns menos feios outros monstruosos, mas todos, filhos de uma pátria burra.
Talvez, alimentar-se-ão de bola num futuro muito próximo.
Meu intuito durante algum tempo – posto no passado, embora ainda sinta essa gana – foi tornar-me um educador, onde traria “luz” – entenda-se por conhecimento – aos desprovidos dela, porém me vi frustrado ao observar o desrespeito que esse país tem com os seus instrutores.
Sou realista e compreendo a necessidade de sentir-se bem e valorizado e num mundo como esse o valor e o bem-estar estão diretamente ligados ao valor financeiro que se ganha.
E aqui não há valor para aquele que ensina, mas paga-se muito bem para quem souber chutar corretamente uma bola, ou para quem estiver num cargo onde se pode aumentar o próprio salário.
O que os motiva?
No fundo não importa, afinal, mesmo que o motivo seja o grande afino com a profissão escolhida, não há condições de caminhar sonhando no mundo real – eles precisam pagar para viverem.
Por fim, o resultado de uma má remuneração é o que se vê, profissionais desmotivados ou sobrecarregados, pois procuram outras fontes de renda, mas quem é que pode condená-los?
Eles são apenas resultados de um país que lhes empurra a labuta e nos momentos de laser oferecem o velho “pão e circo” que em nada contribuí para um desenvolvimento mental.
Alguns menos feios outros monstruosos, mas todos, filhos de uma pátria burra.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Homem Torto
Ele demonstrava em seu olhar a dor e a angustia de se compreender. Filho de uma família conservadora, com muitos planos para sua vida futura e domínio sobre todas as suas ações.
Mulheres “compradas” por seu pai, prontas para dar-lhe qualquer prazer, um prazer tão vago que quase o deprimia depois de ter, ele não queria aceitar o que com ele acontecia, porém nada que ele fizesse mudaria seus reais desejos.
Ele desejava seus iguais e sua família descobriu, a reação de seu pai foi pior do que previu. Sem abrigo e sem apoio, ele sabia que nada podia fazer, se fosse questão de escolha, ele certamente escolheria a “normalidade” que sua sociedade decadente oferecia.
Mas aos símios não há escolha!
Um salto rumo à morte certa foi tudo o que conseguiu, pois sabia que ali morreriam os seus desejos inaceitáveis para uma sociedade que clama por melhorias, mas que não possuí estrutura mental para efetuá-las.
A ciência ainda estuda se a sexualidade é uma questão de escolha, mas apenas ao observar alguns símios percebo que não se trata de escolha, – e com a luz da neurociência isso é ainda mais forte – afinal, o transtorno e o índice de suicídio entre aqueles que não se adaptam a sociedade só fortalece a ideia de não escolha.
Eles querem, mas não podem mudar. E quando “mudam” – entre aspas, pois nunca é verdadeiramente – vivem infelizes ou com uma vida dupla, como tenho observando pesquisando sobre esse comportamento.
A maior parte apenas se esconde, e vivem muito melhor em cima do muro e para compreendê-los fica a questão:
Se houvessem escolhas, escolheria encarar uma multidão pronta para massacrá-lo ou escolheria ser parte dela?
Omissão!
Mulheres “compradas” por seu pai, prontas para dar-lhe qualquer prazer, um prazer tão vago que quase o deprimia depois de ter, ele não queria aceitar o que com ele acontecia, porém nada que ele fizesse mudaria seus reais desejos.
Ele desejava seus iguais e sua família descobriu, a reação de seu pai foi pior do que previu. Sem abrigo e sem apoio, ele sabia que nada podia fazer, se fosse questão de escolha, ele certamente escolheria a “normalidade” que sua sociedade decadente oferecia.
Mas aos símios não há escolha!
Um salto rumo à morte certa foi tudo o que conseguiu, pois sabia que ali morreriam os seus desejos inaceitáveis para uma sociedade que clama por melhorias, mas que não possuí estrutura mental para efetuá-las.
A ciência ainda estuda se a sexualidade é uma questão de escolha, mas apenas ao observar alguns símios percebo que não se trata de escolha, – e com a luz da neurociência isso é ainda mais forte – afinal, o transtorno e o índice de suicídio entre aqueles que não se adaptam a sociedade só fortalece a ideia de não escolha.
Eles querem, mas não podem mudar. E quando “mudam” – entre aspas, pois nunca é verdadeiramente – vivem infelizes ou com uma vida dupla, como tenho observando pesquisando sobre esse comportamento.
A maior parte apenas se esconde, e vivem muito melhor em cima do muro e para compreendê-los fica a questão:
Se houvessem escolhas, escolheria encarar uma multidão pronta para massacrá-lo ou escolheria ser parte dela?
Omissão!
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Vida Para O Final
Tudo o que eles querem é prosperidade e alegria, porém eles se perdem no trajeto dessa busca. E então, vendem-se a baixo custo ao “proprietário”, mas a um preço alto para si.
Suas horas já não são mais suas, seu gosto pela vida já não é o mesmo que sua infância apresentou. O mundo lhe obrigou a crescer e cobra-lhe um preço que nunca chegou a lhe dar.
Culpa e responsabilidade um peso quase insuportável para qualquer um. Por vezes um forte desejo de desistência, sanado apenas por dias incomuns, onde uma efêmera alegria lhe toma dando-lhe tempo suficiente para continuar a seguir.
Em raros dias de repouso, repouso é tudo o que conseguem fazer.
Suas ações tornam-se mais mecânicas, os pensamentos mais epidérmicos e a vida se vê sentida apenas naquela vida projetada pela televisão. E os símios adormecem, mas sem deixarem de lado aquela velha prece, na qual desejam para si o melhor – talvez o alimento diário de suas esperanças.
E aos “berros” do relógio, eles saem afobados, buscando meios para trazer o alimento, mas seus desejos – graças ao fetichismo – nunca acabam por ai.
Contas maiores que seus salários, desespero e angústia, anestesiados por entretenimentos da TV, que sabiamente lhes ensina com palavras de economistas, a privarem-se dos prazeres do dia a dia para quem sabe no final da vida começarem a viver.
Suas horas já não são mais suas, seu gosto pela vida já não é o mesmo que sua infância apresentou. O mundo lhe obrigou a crescer e cobra-lhe um preço que nunca chegou a lhe dar.
Culpa e responsabilidade um peso quase insuportável para qualquer um. Por vezes um forte desejo de desistência, sanado apenas por dias incomuns, onde uma efêmera alegria lhe toma dando-lhe tempo suficiente para continuar a seguir.
Em raros dias de repouso, repouso é tudo o que conseguem fazer.
Suas ações tornam-se mais mecânicas, os pensamentos mais epidérmicos e a vida se vê sentida apenas naquela vida projetada pela televisão. E os símios adormecem, mas sem deixarem de lado aquela velha prece, na qual desejam para si o melhor – talvez o alimento diário de suas esperanças.
E aos “berros” do relógio, eles saem afobados, buscando meios para trazer o alimento, mas seus desejos – graças ao fetichismo – nunca acabam por ai.
Contas maiores que seus salários, desespero e angústia, anestesiados por entretenimentos da TV, que sabiamente lhes ensina com palavras de economistas, a privarem-se dos prazeres do dia a dia para quem sabe no final da vida começarem a viver.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Vírus Ego
A cada nascer do sol as obrigações os fazem correr, e os instintos encubados por horas lhes vêm lembrar: “_Primitivos, agressivos é nossa vez!”
Eles não podem fugir, são doentes incuráveis da gana de ter e ter indiferentes ao custo.
Motivos banais ou motivo nenhum, o prazer é avançar derrubando um por um a sua frente. E quem vai lhes negar a gana pelo topo? Afinal, foi tudo o que esse mundo lhes ensinou.
Eles são sedentos por sangue e a mídia já compreendeu:
“Ossos e sangue durante o almoço e jantar descem muito bem, com apenas um ‘gole’ de casas ruídas e futebolzinho.”
Não há invenções, há apenas uma exploração do que eles têm de pior, pois altruísmo, educação e cultura não vendem tanto assim.
Culpá-los? Não seria possível.
Eles estão infectados por um vírus sem cura, talvez o responsável por todos os outros que hoje desafiam sua medicina.
Eles não podem fugir, são doentes incuráveis da gana de ter e ter indiferentes ao custo.
Motivos banais ou motivo nenhum, o prazer é avançar derrubando um por um a sua frente. E quem vai lhes negar a gana pelo topo? Afinal, foi tudo o que esse mundo lhes ensinou.
Eles são sedentos por sangue e a mídia já compreendeu:
“Ossos e sangue durante o almoço e jantar descem muito bem, com apenas um ‘gole’ de casas ruídas e futebolzinho.”
Não há invenções, há apenas uma exploração do que eles têm de pior, pois altruísmo, educação e cultura não vendem tanto assim.
Culpá-los? Não seria possível.
Eles estão infectados por um vírus sem cura, talvez o responsável por todos os outros que hoje desafiam sua medicina.
domingo, 12 de dezembro de 2010
Despertar - (Onironautas)
Não conheço humano algum que goste verdadeiramente de romper com o mundo dos sonhos, onde ele é o ser supremo, aquele que cria e destrói o que lhe é conveniente, mesmo quando não se tem aparente controle do sonho – como num sonho lúcido – ainda assim eles não querem acordar.
Algumas crenças do antigo oriente próximo afirmavam que os sonhos eram reais e os levavam a sério, alguns estudiosos atuais pensam que dai nasceram muitos deuses e criaturas míticas – não vejo como contestá-los.
O dia a dia desses pobres símios segue normalmente – seja lá quem foi que definiu tais padrões – eles nem mesmo se perguntam: “_Como vim parar aqui?” Lhes parece perda de tempo, pois o cotidiano tem pressa e exige o máximo de cada um, o tempo parece sempre pouco o contrário do reino dos sonhos, onde em alguns minutos alguns alegam viver uma vida.
No mundo “real” eles não possuem vontade própria, a ciência já mostrou que não há livre-arbítrio e que se houver é apenas um “tic nervoso” e que todos os seus desejos e consequêntes atos são resultados de processos eletroquímicos e involuntários d’um cérebro sem dono. E quanto ao reino dos sonhos? Hoje eles são levados mais a sério, afinal podem sanar problemas no mundo “real”.
Não há cético capaz de contestar a ideia de que eles – os símios – possam estar a viver num mundo simulado, uma espécie de programação avançada ou num universo artificial.
E se no mundo onde as ações humanas parecem involuntárias, onde os desejos parecem absurdos e indesejados, onde quase sempre eles – os símios – não possuem controle algum, e se é esse o mundo onde eles são verdadeiramente livres é que de fato eles se encontram despertos?
E se após setenta anos ou mais, os símios ao pensarem que estão para morrer, simplesmente despertassem, jovens e sadios numa confortável cama? E se toda a sua “realidade” for um sonho já próximo do réquiem?
Quando é que eles dormem e quando estão despertos?
Algumas crenças do antigo oriente próximo afirmavam que os sonhos eram reais e os levavam a sério, alguns estudiosos atuais pensam que dai nasceram muitos deuses e criaturas míticas – não vejo como contestá-los.
O dia a dia desses pobres símios segue normalmente – seja lá quem foi que definiu tais padrões – eles nem mesmo se perguntam: “_Como vim parar aqui?” Lhes parece perda de tempo, pois o cotidiano tem pressa e exige o máximo de cada um, o tempo parece sempre pouco o contrário do reino dos sonhos, onde em alguns minutos alguns alegam viver uma vida.
No mundo “real” eles não possuem vontade própria, a ciência já mostrou que não há livre-arbítrio e que se houver é apenas um “tic nervoso” e que todos os seus desejos e consequêntes atos são resultados de processos eletroquímicos e involuntários d’um cérebro sem dono. E quanto ao reino dos sonhos? Hoje eles são levados mais a sério, afinal podem sanar problemas no mundo “real”.
Não há cético capaz de contestar a ideia de que eles – os símios – possam estar a viver num mundo simulado, uma espécie de programação avançada ou num universo artificial.
E se no mundo onde as ações humanas parecem involuntárias, onde os desejos parecem absurdos e indesejados, onde quase sempre eles – os símios – não possuem controle algum, e se é esse o mundo onde eles são verdadeiramente livres é que de fato eles se encontram despertos?
E se após setenta anos ou mais, os símios ao pensarem que estão para morrer, simplesmente despertassem, jovens e sadios numa confortável cama? E se toda a sua “realidade” for um sonho já próximo do réquiem?
Quando é que eles dormem e quando estão despertos?
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Crianças Melhores
Posso vê-los lutando até a morte uns contra os outros, e confesso, não me importaria se fossem adultos formados, afinal, não acho que símios humanos possam aprender a serem melhores aos trinta anos, mas são apenas crianças com o cérebro ainda em formação.
Reconheço que parte do que sei sobre esse comportamento brutal é proveniente de uma mídia que apenas quer o “sangue nosso de cada dia”, porém é inegável a natureza selvagem contida neles, isso pode ser visto em seus esportes e em praticamente todas as formas de entretenimento.
O que esperar dessa sociedade que migra de mal a pior?
Talvez, roubar suas “sementes” temporariamente e ensinar-lhes o que ninguém parece ensiná-los fosse uma solução.
Sinto uma dor indescritível ao ver jovens matando uns ao outros por diferenças tolas, talvez haja em suas casas pais conservadores, de pensamento retrogrado e de educação limitada.
Não acho possível que isso venha das próprias crianças, pois não acredito no mal puro.
O comportamento é resultado de influencias, as crianças sempre pegam as referências mais próximas, mas os pais parecem não observá-los como deveriam, pois eles trabalham fora para dar o melhor para seus filhos e quando chegam a suas casas os mesmos já estão a dormir e o melhor nunca lhes é dado.
A melhor escola, a melhor roupa, os melhores moveis e brinquedos, nada disso é deveras importante, mas sim a presença dos pais para ensilar-lhes os limites da vida, o respeito às diferenças e a compreensão delas, talvez não haja humano algum capacitado para doutriná-los e fazê-los compreenderem o valor real de suas vidas, mas o pouco de esforço nesse sentido já significativo o bastante.
O que sei sobre a desenvoltura da consciência humana é que em parte a responsabilidade é da genética e nada pode ser feito, mas grande parte é do ambiente no qual a criança vive e é ai que educadores, sejam os pais ou professores devem entrar e oferecerem às crianças o melhor de si.
Uma frase proveniente de um símio influente para alguns grupos chamou-me a atenção e é com ela que encerro essa minha reflexão:
“Todo o mundo pensando em deixar um planeta melhor para os nossos filhos... Quando pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?”
Reconheço que parte do que sei sobre esse comportamento brutal é proveniente de uma mídia que apenas quer o “sangue nosso de cada dia”, porém é inegável a natureza selvagem contida neles, isso pode ser visto em seus esportes e em praticamente todas as formas de entretenimento.
O que esperar dessa sociedade que migra de mal a pior?
Talvez, roubar suas “sementes” temporariamente e ensinar-lhes o que ninguém parece ensiná-los fosse uma solução.
Sinto uma dor indescritível ao ver jovens matando uns ao outros por diferenças tolas, talvez haja em suas casas pais conservadores, de pensamento retrogrado e de educação limitada.
Não acho possível que isso venha das próprias crianças, pois não acredito no mal puro.
O comportamento é resultado de influencias, as crianças sempre pegam as referências mais próximas, mas os pais parecem não observá-los como deveriam, pois eles trabalham fora para dar o melhor para seus filhos e quando chegam a suas casas os mesmos já estão a dormir e o melhor nunca lhes é dado.
A melhor escola, a melhor roupa, os melhores moveis e brinquedos, nada disso é deveras importante, mas sim a presença dos pais para ensilar-lhes os limites da vida, o respeito às diferenças e a compreensão delas, talvez não haja humano algum capacitado para doutriná-los e fazê-los compreenderem o valor real de suas vidas, mas o pouco de esforço nesse sentido já significativo o bastante.
O que sei sobre a desenvoltura da consciência humana é que em parte a responsabilidade é da genética e nada pode ser feito, mas grande parte é do ambiente no qual a criança vive e é ai que educadores, sejam os pais ou professores devem entrar e oferecerem às crianças o melhor de si.
Uma frase proveniente de um símio influente para alguns grupos chamou-me a atenção e é com ela que encerro essa minha reflexão:
“Todo o mundo pensando em deixar um planeta melhor para os nossos filhos... Quando pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?”
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
O Futuro Dos Deuses
Poseidon, Apolo, Zeus, An, Enlil, Horus, Isis e muitos outros deuses de diversas culturas são desacreditados hoje e apenas alimentam a Hollywood com seus filmes mal elaborados e repletos de efeitos visuais.
Nem se quer um dos deuses desses filmes são levados a sério hoje, porém já foram um dia, e posso ver o futuro dos deuses de hoje:
Todos os deuses se encaixam de forma perfeita para a sociedade que os adora.
Cada sociedade e cultura projetam seus próprios deuses a própria imagem e semelhança, como os vikings, eis um excelente exemplo do que pude observar: _Deuses guerreiros para um povo guerreiro.
A criação de novas tecnologias fora responsável pala “morte” de milhares de deuses, afinal as necessidades mudaram e os deuses também.
Os deuses não são eternos.
A resistência de um deus é a mesma que a de seu povo, e quando uma nova ideia surgir na mente desse povo o deus em questão corre um grande risco de perder seus devotos ou de sofrer uma mudança radical, como por exemplo, tornar-se um único deus no lugar de um enorme panteão como ocorrera com Javé.
Javé ou Jeová é resultado da união de um panteão de deuses, levado ao topo por pequenos grupos de adoradores, Jeová foi se infiltrando aos poucos até ter seu nome consagrado como único e verdadeiro deus.
Jeová obteve inegável sucesso, a bíblia o exalta como único deus, porém a arqueologia conhece a real trajetória de Jeová até chegar ao topo. Jeová foi usurpando o lugar de deuses como Baal e El. O futuro de Jeová fica claro quando observado o destino cruel que tiveram os outros deuses.
Alguns sobreviveram por quatro mil anos, outros não chegaram a tanto, mas o fato é que o futuro dos deuses é o mesmo das sociedades que os projetam – Extinção.
Nem se quer um dos deuses desses filmes são levados a sério hoje, porém já foram um dia, e posso ver o futuro dos deuses de hoje:
Todos os deuses se encaixam de forma perfeita para a sociedade que os adora.
Cada sociedade e cultura projetam seus próprios deuses a própria imagem e semelhança, como os vikings, eis um excelente exemplo do que pude observar: _Deuses guerreiros para um povo guerreiro.
A criação de novas tecnologias fora responsável pala “morte” de milhares de deuses, afinal as necessidades mudaram e os deuses também.
Os deuses não são eternos.
A resistência de um deus é a mesma que a de seu povo, e quando uma nova ideia surgir na mente desse povo o deus em questão corre um grande risco de perder seus devotos ou de sofrer uma mudança radical, como por exemplo, tornar-se um único deus no lugar de um enorme panteão como ocorrera com Javé.
Javé ou Jeová é resultado da união de um panteão de deuses, levado ao topo por pequenos grupos de adoradores, Jeová foi se infiltrando aos poucos até ter seu nome consagrado como único e verdadeiro deus.
Jeová obteve inegável sucesso, a bíblia o exalta como único deus, porém a arqueologia conhece a real trajetória de Jeová até chegar ao topo. Jeová foi usurpando o lugar de deuses como Baal e El. O futuro de Jeová fica claro quando observado o destino cruel que tiveram os outros deuses.
Alguns sobreviveram por quatro mil anos, outros não chegaram a tanto, mas o fato é que o futuro dos deuses é o mesmo das sociedades que os projetam – Extinção.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
O Valor de Suas Vidas
A hostilidade do universo não importa para eles, a raridade da vida – cientificamente comprovada – pouco lhes interessa e a cada dia esse total desprezo pela “sorte” que possuíram ao encontrarem-se com condições favoráveis para a evolução da espécie humana fica mais e mais evidente com suas próprias estatísticas de mortalidade.
Um cérebro, bilhões de neurônios, ações eletroquímicas, turbilhões de pensamentos e então nasce a consciência: Opiniões parecidas, mas nunca iguais, feridas sentidas de forma única, o mundo visto de maneira singular, lágrimas, histórias, medos e amores, um universo em um corpo frágil – Eis a vida.
E aquela consciência, única e incompreensível mesmo para a mais sofisticada de suas ciências, simplesmente eliminada com uma frieza desmedida. E todas as experiências de um cérebro, muito mais sofisticado do que qualquer máquina já projetada por esses símios, são apagadas da existência e o mundo segue como se nada tivesse ocorrido, como se nada pudesse ser feito.
Eles projetaram armas, eles desenvolveram a ira, eles criaram um deus para justificar suas ações, não importa como se julguem, eles não passam de animais megalomaníacos.
O caos e o acaso deram condições quase únicas, porém esses miseráveis a desprezam com um orgulho que só será sentido na inevitável extinção dessa raça primitiva. A empatia parece hipócrita, os efeitos dos neurônios-espelho duram pouco ou só até o intervalo do noticiário.
A ciência tem procurado por sinal de vida inteligente na vastidão desse universo e a cada descoberta frustrada fica claro e evidente sua raridade, no máximo bactérias muitas vezes hipotéticas é que são encontradas, se eles soubessem disso talvez matar-se-iam menos.
Um cérebro, bilhões de neurônios, ações eletroquímicas, turbilhões de pensamentos e então nasce a consciência: Opiniões parecidas, mas nunca iguais, feridas sentidas de forma única, o mundo visto de maneira singular, lágrimas, histórias, medos e amores, um universo em um corpo frágil – Eis a vida.
E aquela consciência, única e incompreensível mesmo para a mais sofisticada de suas ciências, simplesmente eliminada com uma frieza desmedida. E todas as experiências de um cérebro, muito mais sofisticado do que qualquer máquina já projetada por esses símios, são apagadas da existência e o mundo segue como se nada tivesse ocorrido, como se nada pudesse ser feito.
Eles projetaram armas, eles desenvolveram a ira, eles criaram um deus para justificar suas ações, não importa como se julguem, eles não passam de animais megalomaníacos.
O caos e o acaso deram condições quase únicas, porém esses miseráveis a desprezam com um orgulho que só será sentido na inevitável extinção dessa raça primitiva. A empatia parece hipócrita, os efeitos dos neurônios-espelho duram pouco ou só até o intervalo do noticiário.
A ciência tem procurado por sinal de vida inteligente na vastidão desse universo e a cada descoberta frustrada fica claro e evidente sua raridade, no máximo bactérias muitas vezes hipotéticas é que são encontradas, se eles soubessem disso talvez matar-se-iam menos.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
O Caçador de Almas
Há claro interesse em minha bondade, minha aproximação – com qualquer criatura que seja – traz um desejo pessoal e altamente egoísta. Não me importa o gênero, pois quero apenas uma dose de suas almas, aquela essência do saber e sobra do que são.
O desejo, porém não é destruí-los, nem sugá-los, mas replicar em mim a sombra de suas almas, já que a minha nem sei por onde anda “_Se é que anda.”
Sou apenas “aplicado” em meus estudos, eu quero sentir como eles, eu quero enxergar como eles, eu quero dizer que sou humano e sentir verdade quando o fizer. Às vezes consigo outras vezes não.
Contudo, continuo a caça que ultimamente está mais complicada, já que poucos revelam possuir uma alma, eles estão mais frios e mais ocos que antes, a superficialidade é altamente cultivada e adorada como única verdade.
Quando preciso sentir o sabor da essência recorro a amigos que me oferecem essa rara iguaria, mas no restante dos dias, apenas mantenho distancia segura observando e esperando uma presa que se revele transbordando aquilo que falta em mim.
O desejo, porém não é destruí-los, nem sugá-los, mas replicar em mim a sombra de suas almas, já que a minha nem sei por onde anda “_Se é que anda.”
Sou apenas “aplicado” em meus estudos, eu quero sentir como eles, eu quero enxergar como eles, eu quero dizer que sou humano e sentir verdade quando o fizer. Às vezes consigo outras vezes não.
Contudo, continuo a caça que ultimamente está mais complicada, já que poucos revelam possuir uma alma, eles estão mais frios e mais ocos que antes, a superficialidade é altamente cultivada e adorada como única verdade.
Quando preciso sentir o sabor da essência recorro a amigos que me oferecem essa rara iguaria, mas no restante dos dias, apenas mantenho distancia segura observando e esperando uma presa que se revele transbordando aquilo que falta em mim.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Onde Existo? (Rumo a Lúcifer)
Quando iniciei esse “blog”, a intenção era me aproximar daquilo que eu – seja lá o que esse “Eu” for – deveria ser.
E o que eu deveria ser? - Humano.
Não no sentido de ter carne, osso, sangue e ter todas as composições existentes obviamente nesse corpo no qual me manifesto, mas no sentido mais filosófico possível da palavra.
“E no inicio tudo era trevas”. Mas ao contrario do que imaginei quando se fez a luz, tudo fugiu do meu controle – como se já tivesse estado em algum momento – E apenas observei a destruição quase que total do que me restava de “humanidade”.
E a cada dia, novas descobertas me aproximavam mais e mais do que eu supunha ser apenas mais um dentre meus milhares de alter egos. Porém fui percebendo sua força em meu cotidiano.
Quem sou eu?
Onde estou?
O conflito era saber em qual dos mundos eu era “EU”, foi quando percebi que meu verdadeiro rosto estava exposto aqui – nesse “blog” que lhe ocupa os olhos – Minhas confidências, minhas “pseudo-pesquisas” a cerca da mente humana, tudo isso é o que sou, são resultados de mim.
Já não podia e não posso mais escapar, Renato é meu alter ego e Lúcifer é quem sou.
E o que eu deveria ser? - Humano.
Não no sentido de ter carne, osso, sangue e ter todas as composições existentes obviamente nesse corpo no qual me manifesto, mas no sentido mais filosófico possível da palavra.
“E no inicio tudo era trevas”. Mas ao contrario do que imaginei quando se fez a luz, tudo fugiu do meu controle – como se já tivesse estado em algum momento – E apenas observei a destruição quase que total do que me restava de “humanidade”.
E a cada dia, novas descobertas me aproximavam mais e mais do que eu supunha ser apenas mais um dentre meus milhares de alter egos. Porém fui percebendo sua força em meu cotidiano.
Quem sou eu?
Onde estou?
O conflito era saber em qual dos mundos eu era “EU”, foi quando percebi que meu verdadeiro rosto estava exposto aqui – nesse “blog” que lhe ocupa os olhos – Minhas confidências, minhas “pseudo-pesquisas” a cerca da mente humana, tudo isso é o que sou, são resultados de mim.
Já não podia e não posso mais escapar, Renato é meu alter ego e Lúcifer é quem sou.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Livre-Arbítrio, A Ilusão
O maior engano da humanidade é acreditar nas escolhas como próprias. Outro engano é convencerem-se de que esse “eu” trata-se do ser supremo que comanda o cérebro e assim manifesta a vontade que se tem.
Todas as vontades humanas são na verdade criações de um processo eletroquímico de bilhões de neurotransmissores em ação. Nada poderia ser diferente do que foi.
Animais sem escolha, controlados de dentro para fora seja por necessidades fisiológicas ou interpretações torpes de emoções instáveis. Não há como condená-los, pois não há mal, o que existe na verdade são distúrbios neurológicos e comportamentos culturais, não há como convertê-los, sua fé ou mesmo a falta dela não se trata de uma escolha.
O que será que eles - os humanos - sabem deles mesmos? Não temo em afirmar que é muito pouco, certamente eles sabem mais sobre universo exterior do que o universo interno de suas mentes.
Poucos se atrevem a pensar. Confesso que não vejo tanto mal nesse mundo tão automático e irrefletido, afinal, se eles pararem para pensar, talvez não suportem a verdade de uma vida de ilusões.
Todas as vontades humanas são na verdade criações de um processo eletroquímico de bilhões de neurotransmissores em ação. Nada poderia ser diferente do que foi.
Animais sem escolha, controlados de dentro para fora seja por necessidades fisiológicas ou interpretações torpes de emoções instáveis. Não há como condená-los, pois não há mal, o que existe na verdade são distúrbios neurológicos e comportamentos culturais, não há como convertê-los, sua fé ou mesmo a falta dela não se trata de uma escolha.
O que será que eles - os humanos - sabem deles mesmos? Não temo em afirmar que é muito pouco, certamente eles sabem mais sobre universo exterior do que o universo interno de suas mentes.
Poucos se atrevem a pensar. Confesso que não vejo tanto mal nesse mundo tão automático e irrefletido, afinal, se eles pararem para pensar, talvez não suportem a verdade de uma vida de ilusões.
domingo, 14 de novembro de 2010
Quando Estão Feridos
Outra vez seus instintos sobrepõem-se à alma e, então, eles revelam fragilidade e gentileza, compreensão e carência, nada diferente de outras espécies de animais. Numa visita recente a um centro de recuperação dessa espécie animal (humana), pude observar como são “amigáveis” quando suas feridas físicas ou emocionais estão verdadeiramente abertas.
Eles revelam suas vidas, numa forma explicita de aliviar o que lhes sufocam.
Os altruístas tendem a ser aqueles que não possuem tanto para oferecer, porém não são impedidos de fazê-lo. Confesso, porém que penso que toda a ajuda oferecida tem como intenção um desejo de retorno. Não me decepcionaria uma constatação plena do que penso.
Talvez seja a dor “insuportável” das feridas que os obriga a uma conduta mais tolerante, sensíveis com perdas e cicatrizes o egoísmo é tomado por seu revés, todos se ajudam a própria dor não é a única que importa, talvez, num interesse de que se interessem também por sua dor.
Pretendo visitá-los com mais frequência nesses centros de recuperação, afinal, ali há outra forma de expressão humana, e será de grande ajuda nessa minha empreitada rumo à compreensão do que são verdadeiramente os humanos.
Enfermos e seus entes, todos se tornam mais aquilo que eles definem como “humanos”.
Eles revelam suas vidas, numa forma explicita de aliviar o que lhes sufocam.
Os altruístas tendem a ser aqueles que não possuem tanto para oferecer, porém não são impedidos de fazê-lo. Confesso, porém que penso que toda a ajuda oferecida tem como intenção um desejo de retorno. Não me decepcionaria uma constatação plena do que penso.
Talvez seja a dor “insuportável” das feridas que os obriga a uma conduta mais tolerante, sensíveis com perdas e cicatrizes o egoísmo é tomado por seu revés, todos se ajudam a própria dor não é a única que importa, talvez, num interesse de que se interessem também por sua dor.
Pretendo visitá-los com mais frequência nesses centros de recuperação, afinal, ali há outra forma de expressão humana, e será de grande ajuda nessa minha empreitada rumo à compreensão do que são verdadeiramente os humanos.
Enfermos e seus entes, todos se tornam mais aquilo que eles definem como “humanos”.
domingo, 31 de outubro de 2010
É Proibido
Esse planeta é riquíssimo em todos os sentidos, mas o sentido a qual quero me dirigir é o dos costumes culturais, a proibição de atos em alguns grupos e absorção desses mesmos atos noutros grupos.
Entres os humanos há dois grupos que me preocupo verdadeiramente em escutar, são eles os grupos de crianças ou jovens e os idosos, afinal, os jovens estão em processo de formação intelectual e precisam de atenção para seus questionamentos e aprendo com suas perguntas, já os idosos possuem vasta experiência de vida e possuem muito a me oferecer no que diz respeito ao comportamento humano.
Hoje fui rodeado por crianças que me disseram que um homem lhes condenou a atitude de sinalizarem em seu corpo a cruz, compreendo que para alguns seguidores de superstição o sinal da cruz é benéfico e traz proteção e que para outros é sinal de atraso ou desrespeito ao suposto sacrifício de um redentor, mas fiquei indignado com a atitude do homem ao censurar crianças.
Quantas religiões existem? Quantos costumes sociais variam de país para país ou de região para região? Condenar e proibir são os para ignorantes.
Aqui, no país e na região em que habito, seria desrespeitoso eu festejar em cima de um caixão ou simplesmente devorar o corpo morto, mas em algumas tribos indígenas e em algumas regiões da Ásia é natural festejar a morte e lamentar o nascimento, comer a carne de seus mortos é tradição para os Aghoris e nada é proibido entre os mesmos.
Essas atitudes podem deixar alguns espantados, porém, eles devem se recordar que aquilo é um costume regional e não uma brutalidade ou desrespeito, a antropologia cultural deveria ser lecionada para ao menos ensiná-los a respeitar costumes e crenças diversificadas sem dizer o: “_Isso é proibido.”
Entres os humanos há dois grupos que me preocupo verdadeiramente em escutar, são eles os grupos de crianças ou jovens e os idosos, afinal, os jovens estão em processo de formação intelectual e precisam de atenção para seus questionamentos e aprendo com suas perguntas, já os idosos possuem vasta experiência de vida e possuem muito a me oferecer no que diz respeito ao comportamento humano.
Hoje fui rodeado por crianças que me disseram que um homem lhes condenou a atitude de sinalizarem em seu corpo a cruz, compreendo que para alguns seguidores de superstição o sinal da cruz é benéfico e traz proteção e que para outros é sinal de atraso ou desrespeito ao suposto sacrifício de um redentor, mas fiquei indignado com a atitude do homem ao censurar crianças.
Quantas religiões existem? Quantos costumes sociais variam de país para país ou de região para região? Condenar e proibir são os para ignorantes.
Aqui, no país e na região em que habito, seria desrespeitoso eu festejar em cima de um caixão ou simplesmente devorar o corpo morto, mas em algumas tribos indígenas e em algumas regiões da Ásia é natural festejar a morte e lamentar o nascimento, comer a carne de seus mortos é tradição para os Aghoris e nada é proibido entre os mesmos.
Essas atitudes podem deixar alguns espantados, porém, eles devem se recordar que aquilo é um costume regional e não uma brutalidade ou desrespeito, a antropologia cultural deveria ser lecionada para ao menos ensiná-los a respeitar costumes e crenças diversificadas sem dizer o: “_Isso é proibido.”
sábado, 30 de outubro de 2010
Em Bando
Eles precisam sentir-se inseridos, há uma necessidade extrema de que eles se sintam queridos e adorados por outros membros da sociedade em que habitam mesmo os pequenos grupos de minorias.
Nunca compreendi essa necessidade quase desesperada que os humanos possuem, e recentemente fui indagado por me isolar tanto.
Não me excluo do mundo, sou apenas um observador e a melhor forma de observar é ficar de fora de todo o grupo social, não há sofrimento da minha parte, afinal, me dou verdadeiramente bem com a solidão, mesmo que a serotonina fique em baixa no corpo em que resido logo se estabiliza e tudo segue tranquilo.
Porém, parece não haver compreensão plena dessa minha atitude, a maior parte dos símios insiste na ideia de que sou infeliz ou louco, a verdade é que, a felicidade é feita de momentos muito curtos e a loucura existe em todos os símios pensantes.
O que é são para alguns é loucura para outros, assim sendo, todos são loucos para alguém.
Nunca compreendi essa necessidade quase desesperada que os humanos possuem, e recentemente fui indagado por me isolar tanto.
Não me excluo do mundo, sou apenas um observador e a melhor forma de observar é ficar de fora de todo o grupo social, não há sofrimento da minha parte, afinal, me dou verdadeiramente bem com a solidão, mesmo que a serotonina fique em baixa no corpo em que resido logo se estabiliza e tudo segue tranquilo.
Porém, parece não haver compreensão plena dessa minha atitude, a maior parte dos símios insiste na ideia de que sou infeliz ou louco, a verdade é que, a felicidade é feita de momentos muito curtos e a loucura existe em todos os símios pensantes.
O que é são para alguns é loucura para outros, assim sendo, todos são loucos para alguém.
Humanos
Símios que não se importam com nada nem ninguém a menos que tenha algo a lhes oferecer, possuem uma peçonha mortal e não há tempo para tratá-la, mil faces é o que consegui contar sem me enojar, porém é claro que há muitas mais.
Nunca lhes vire as costas nem mesmo os fite em seus olhos.
Eles caçam a própria espécie, destroem seus descendentes e todos os de mais, são criaturas apavorantes, fazem o que querem, pois acreditam num tal de amor que justifica qualquer ação.
Eles vivem em sociedade, mas é só para o bem pessoal, afinal, um humano sozinho não dura muito tempo, eles precisam uns dos outros é só o extinto de sobrevivência, não há compaixão e nem decência quando a fome aperta.
Seu habitat é a destruição, seu elo é a ilusão, a união é para assegurar seus genes e criar clones de si, a educação é a afirmativa de que eles continuarão ali.
Sem a mentira e a falsidade os humanos já estariam extintos.
Nunca lhes vire as costas nem mesmo os fite em seus olhos.
Eles caçam a própria espécie, destroem seus descendentes e todos os de mais, são criaturas apavorantes, fazem o que querem, pois acreditam num tal de amor que justifica qualquer ação.
Eles vivem em sociedade, mas é só para o bem pessoal, afinal, um humano sozinho não dura muito tempo, eles precisam uns dos outros é só o extinto de sobrevivência, não há compaixão e nem decência quando a fome aperta.
Seu habitat é a destruição, seu elo é a ilusão, a união é para assegurar seus genes e criar clones de si, a educação é a afirmativa de que eles continuarão ali.
Sem a mentira e a falsidade os humanos já estariam extintos.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Peça
Não importa o quanto esses símios possuam, haverá sempre algo que eles desejam ter, pois há um vazio eterno causado por sua esperança e é esse vazio que os faz mover. Alguns dizem que o vazio é preenchido quando se encontra o tal amor, outros quando se encontra a deus, porém, mesmo para esses a falta continua.
O fetichismo instigado pelas propagandas lhes faz crer que precisam de itens que nunca precisaram para seguirem a vida. Mas se eles já tivessem tudo não haveria porque viver.
A mitologia humana tenta em diversas passagens explicar o vazio, as religiões e costumes tentam completar o vazio e é exatamente a peça faltante que lhes dá sentido, estar perdido é a razão para se procurar, estar sofrendo é a razão para se alegrar.
Alguns símios preferem ajoelhar-se e esperar pela peça faltante, mas a maior parte procura, talvez, desejando nunca encontrá-la, pois o objetivo é correr sem se importar se um dia iram mesmo chegar lá.
A peça que lhes falta é a mesma que lhes faz mover.
O fetichismo instigado pelas propagandas lhes faz crer que precisam de itens que nunca precisaram para seguirem a vida. Mas se eles já tivessem tudo não haveria porque viver.
A mitologia humana tenta em diversas passagens explicar o vazio, as religiões e costumes tentam completar o vazio e é exatamente a peça faltante que lhes dá sentido, estar perdido é a razão para se procurar, estar sofrendo é a razão para se alegrar.
Alguns símios preferem ajoelhar-se e esperar pela peça faltante, mas a maior parte procura, talvez, desejando nunca encontrá-la, pois o objetivo é correr sem se importar se um dia iram mesmo chegar lá.
A peça que lhes falta é a mesma que lhes faz mover.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Filho Da Luz
Ninguém modifica mais, os humanos preferem a zona do conforto, e desejam viver felizes para todo o sempre. Porém, há um equivoco, pois o sempre, não existe para os miseráveis mortais.
As mudanças movem o mundo, o caos impera soberano no universo e eu sou aquele que deseja o caos frenético, rompendo as limitações de uma sociedade quase morta em paradigmas.
A realidade cristã não deve ser abraçada como absoluta nem a realidade islâmica, e nem qualquer outra realidade, as questões devem ser feitas acerca de todo e qualquer tema.
Não discutir é cegar-se, é caminhar na escuridão, não discutir é morrer em vida.
Não importa em qual mitologia você acredita, ela não é a única.
Houve um tempo em que tudo era questionado, revoluções mentais eram frequentes, os humanos pensavam mais em mudar, mas de repente tudo parou. Tudo fica como está. O amor é mágico, a religião absoluta e todos os “pensadores” atuais simplesmente confirmam.
Vou contra o comodismo e por essa razão, sou o anticristão, sou o provocador, sou aquele que cega os podres de alma e ilumina os verdadeiramente cegos.
"Cristo pode ser o traidor, e eu (Lúcifer) aquele que foi odiado por toda a humanidade o redentor injustiçado."
Tempo de pensar e discutir.
As mudanças movem o mundo, o caos impera soberano no universo e eu sou aquele que deseja o caos frenético, rompendo as limitações de uma sociedade quase morta em paradigmas.
A realidade cristã não deve ser abraçada como absoluta nem a realidade islâmica, e nem qualquer outra realidade, as questões devem ser feitas acerca de todo e qualquer tema.
Não discutir é cegar-se, é caminhar na escuridão, não discutir é morrer em vida.
Não importa em qual mitologia você acredita, ela não é a única.
Houve um tempo em que tudo era questionado, revoluções mentais eram frequentes, os humanos pensavam mais em mudar, mas de repente tudo parou. Tudo fica como está. O amor é mágico, a religião absoluta e todos os “pensadores” atuais simplesmente confirmam.
Vou contra o comodismo e por essa razão, sou o anticristão, sou o provocador, sou aquele que cega os podres de alma e ilumina os verdadeiramente cegos.
"Cristo pode ser o traidor, e eu (Lúcifer) aquele que foi odiado por toda a humanidade o redentor injustiçado."
Tempo de pensar e discutir.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Nascimento Revés
Inimiga final de todo e qualquer ser vivo. Hoje, me deparei com mais um de seus “atos”. Alguém de quem o corpo que tomo emprestado certamente herdou alguma carga genética fora tomado pela “temida” morte. Por aqui, todos seguiram o ritual tradicional dessa cultura e foram prestar as ultimas homenagens. Eu, não senti essa gana.
Confesso não ter sentido tanto a perda, sei que deveria, mas também não consigo me punir severamente por isso, afinal, eu não alimentava tanto vinculo emocional para com ele. Essa ocorrência é comum entre eles, mas me faz questionar e ao mesmo tempo observar mais atentamente a “brevitude” da vida humana.
Por que nascem? Por que significam tanto uns para os outros? Por que parecem deixar tanto vazio, quando a natureza segue o conhecido ciclo?
Todos os dias, eles levantam e fazem o melhor de si para manterem-se vivos e sóbrios, combatem as instáveis emoções que dominam esse mundo, suportam dor física e mental e agradecem a seus deuses por tudo, e então, o final.
Talvez, o pesar que paira sobre os humanos ao se depararem com a morte de um ente amado, não se restrinja apenas à perda, mas também abranja o impacto da realidade inevitável de seu próprio réquiem.
Os humanos se vêm mortais e frágeis novamente.
Confesso não ter sentido tanto a perda, sei que deveria, mas também não consigo me punir severamente por isso, afinal, eu não alimentava tanto vinculo emocional para com ele. Essa ocorrência é comum entre eles, mas me faz questionar e ao mesmo tempo observar mais atentamente a “brevitude” da vida humana.
Por que nascem? Por que significam tanto uns para os outros? Por que parecem deixar tanto vazio, quando a natureza segue o conhecido ciclo?
Todos os dias, eles levantam e fazem o melhor de si para manterem-se vivos e sóbrios, combatem as instáveis emoções que dominam esse mundo, suportam dor física e mental e agradecem a seus deuses por tudo, e então, o final.
Talvez, o pesar que paira sobre os humanos ao se depararem com a morte de um ente amado, não se restrinja apenas à perda, mas também abranja o impacto da realidade inevitável de seu próprio réquiem.
Os humanos se vêm mortais e frágeis novamente.
sábado, 23 de outubro de 2010
O Despertar De Um Mito
Não há ferida capaz de imobilizá-los, seja uma ferida na mente (alma), ou ferida no corpo, eles continuarão a cada dia sobrevivendo, mesmo que seja apenas o suficiente para chegarem às suas “casas”.
Deve haver algo de imortal neles.
Eles vão se rastejar se necessário, mas não conseguem desistir, talvez, seja apenas o seu extinto de sobrevivência, porém, ainda assim é surpreendente. Eles simplesmente não se rendem com facilidade, mesmo sabendo da inutilidade de seus esforços.
Eles acreditam num milagre; Símios admiráveis.
Alguns lutam tudo o que podem a espera do réquiem, outros lutam como podem a espera de um tesouro dos céus e, ao observá-los é possível notar que a imortalidade está realmente contida neles e, num sentimento quiçá, particular desses símios.
A esperança, talvez, a única coisa imortal nesses miseráveis.
Deve haver algo de imortal neles.
Eles vão se rastejar se necessário, mas não conseguem desistir, talvez, seja apenas o seu extinto de sobrevivência, porém, ainda assim é surpreendente. Eles simplesmente não se rendem com facilidade, mesmo sabendo da inutilidade de seus esforços.
Eles acreditam num milagre; Símios admiráveis.
Alguns lutam tudo o que podem a espera do réquiem, outros lutam como podem a espera de um tesouro dos céus e, ao observá-los é possível notar que a imortalidade está realmente contida neles e, num sentimento quiçá, particular desses símios.
A esperança, talvez, a única coisa imortal nesses miseráveis.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Sombras Do Que São
O alvorecer de novos campos do conhecimento distancia os humanos daquilo que eles acreditavam ser.
Copérnico derrubou a ideia de que os humanos estariam no centro do universo, Charles Darwin e o evolucionismo derrubaram a noção de criação a imagem e semelhança de um ser superior, Freud reduziu a consciência humana a uma parte insignificante da vida psíquica, a neurociência comprova a inexistência do livre-arbítrio, e a cada nova descoberta os humanos tornem-se mais distante daquilo que pensam ser.
O que é essa humanidade que esses animais pensantes descrevem?
Ser humano é chorar a morte tão natural de um ente querido? E esse ente querido, é adorado por escolhas próprias dos humanos? E essas escolhas são realmente voluntárias?
Animais mais primitivos também sofrem a perda, também criam elos estreitos com membros do mesmo grupo, mas suas escolhas assim como nos humanos não são voluntárias. Animais humanos e não humanos, são apenas robôs biológicos obedecendo a escolhas internas e seguindo opções premeditadas.
Pesquisas revelam que toda a escolha humana pode ser prevista com segundos de antecedência, pois o cérebro humano toma a decisão e segundos depois o “eu” que os humanos supõem ser expressam fisicamente esse desejo, e esses desejos cerebrais vêm de processos químicos despertados pelo que se há exposto a sua volta.
Se a alma imortal existir nesses pobres símios, certamente essa se encontra aprisionada pelas vontades cerebrais e se não existir os humanos estarão ainda mais longe daquilo que supõem ser.
Copérnico derrubou a ideia de que os humanos estariam no centro do universo, Charles Darwin e o evolucionismo derrubaram a noção de criação a imagem e semelhança de um ser superior, Freud reduziu a consciência humana a uma parte insignificante da vida psíquica, a neurociência comprova a inexistência do livre-arbítrio, e a cada nova descoberta os humanos tornem-se mais distante daquilo que pensam ser.
O que é essa humanidade que esses animais pensantes descrevem?
Ser humano é chorar a morte tão natural de um ente querido? E esse ente querido, é adorado por escolhas próprias dos humanos? E essas escolhas são realmente voluntárias?
Animais mais primitivos também sofrem a perda, também criam elos estreitos com membros do mesmo grupo, mas suas escolhas assim como nos humanos não são voluntárias. Animais humanos e não humanos, são apenas robôs biológicos obedecendo a escolhas internas e seguindo opções premeditadas.
Pesquisas revelam que toda a escolha humana pode ser prevista com segundos de antecedência, pois o cérebro humano toma a decisão e segundos depois o “eu” que os humanos supõem ser expressam fisicamente esse desejo, e esses desejos cerebrais vêm de processos químicos despertados pelo que se há exposto a sua volta.
Se a alma imortal existir nesses pobres símios, certamente essa se encontra aprisionada pelas vontades cerebrais e se não existir os humanos estarão ainda mais longe daquilo que supõem ser.
domingo, 17 de outubro de 2010
Tahu
Ignorância, a benção que garante aos humanos uma vida plenamente segura e repleta de paz mental. Alguns mitos oferecem aos ignorantes o paraíso e uma vida eterna, até hoje (usando de metáforas mitológicas) é possível observar aqueles que preferem a paz do “céu” do que a realidade do conflito do “inferno”.
O pensamento próprio é calado com doses de sermões, shows da fé, coquetéis de drogas ou absorção instantânea do pensamento do outro. Os pensadores ou aqueles que ouvem o próprio pensamento estão em extinção.
A maior parte desses símios ignorou o fruto do conhecimento e da razão, escolheram fechar seus olhos para a realidade a sua volta e evocam forças sobrenaturais para explicar tudo a sua volta, afinal, a ignorância lhes garante a vida eterna.
Os verdadeiros pensadores preferem o conflito, e aceitam a realidade não por lhes trazer alguma paz de consciência, mas porque compreendem que essa é a realidade que a lógica e a razão lhes proporciona.
Uma antiga mitologia traz a estória de humanos vivendo num paraíso sem dores ou sofrimentos, mas que ao comerem o fruto que lhes proporcionaria o conhecimento são condenados a todas as vicissitudes humanas.
Hoje a maior parte dos humanos prefere rejeitar o tal fruto e acorrem desesperados aos braços “seguros” da santa ignorância.
O pensamento próprio é calado com doses de sermões, shows da fé, coquetéis de drogas ou absorção instantânea do pensamento do outro. Os pensadores ou aqueles que ouvem o próprio pensamento estão em extinção.
A maior parte desses símios ignorou o fruto do conhecimento e da razão, escolheram fechar seus olhos para a realidade a sua volta e evocam forças sobrenaturais para explicar tudo a sua volta, afinal, a ignorância lhes garante a vida eterna.
Os verdadeiros pensadores preferem o conflito, e aceitam a realidade não por lhes trazer alguma paz de consciência, mas porque compreendem que essa é a realidade que a lógica e a razão lhes proporciona.
Uma antiga mitologia traz a estória de humanos vivendo num paraíso sem dores ou sofrimentos, mas que ao comerem o fruto que lhes proporcionaria o conhecimento são condenados a todas as vicissitudes humanas.
Hoje a maior parte dos humanos prefere rejeitar o tal fruto e acorrem desesperados aos braços “seguros” da santa ignorância.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Ciência de Si
O egocentrismo humano é a maravilha que lhes torna a mais peçonhenta dentre todas as espécies que habitam o planeta e que lhes fecha os olhos para a sua verdadeira essência. E todo esse orgulho tolo é fruto da ideia ficciosa de que os humanos são seres privilegiados com a consciência de si próprios ou daquilo que eles chamam de “alma”.
A maior parte das religiões define a alma como algo próximo daquilo que se conhece por consciência e que tem origens espirituais. Para a ciência a consciência é um dos maiores mistérios, afinal, não se sabe o que é nem ao certo de onde vem, porém a ideia de que apenas os humanos compartilham desse átomo de uma “alma” já foi desmentida pela luz da ciência.
Hoje é sabido que cães, chimpanzés e muitas outras espécies de animais, apresentam frações do que os místicos e supersticiosos chamam de alma. Alguns grupos de chimpanzés da Tanzânia mostram atitudes quase religiosas perante uma cachoeira, outros se unem para derrubar lideres, ensinam membros do grupo e outras atitudes que revelam a consciência de si próprio.
Afeto também é algo muito presenciado o que derruba a ideia de privilégio dos humanos de possuírem uma “alma”. Talvez, os humanos se destaquem apenas por possuírem um orgulho exacerbado e altamente destrutivo.
A maior parte das religiões define a alma como algo próximo daquilo que se conhece por consciência e que tem origens espirituais. Para a ciência a consciência é um dos maiores mistérios, afinal, não se sabe o que é nem ao certo de onde vem, porém a ideia de que apenas os humanos compartilham desse átomo de uma “alma” já foi desmentida pela luz da ciência.
Hoje é sabido que cães, chimpanzés e muitas outras espécies de animais, apresentam frações do que os místicos e supersticiosos chamam de alma. Alguns grupos de chimpanzés da Tanzânia mostram atitudes quase religiosas perante uma cachoeira, outros se unem para derrubar lideres, ensinam membros do grupo e outras atitudes que revelam a consciência de si próprio.
Afeto também é algo muito presenciado o que derruba a ideia de privilégio dos humanos de possuírem uma “alma”. Talvez, os humanos se destaquem apenas por possuírem um orgulho exacerbado e altamente destrutivo.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Me Esqueci
Algumas marcas ficaram para trás e não há nada que possa ser feito para resgatar o motivo delas, elas apenas permanecem ali e me acompanharão por toda a minha eterna existência, porém já não sei se terei uma eterna resistência.
Desistir?
Não há como negar que há vezes em que tudo parece me enlouquecer, porém a desistência é muito primitiva e deve restringir-se a criaturas primitivas e obviamente esse não é meu caso.
Mesmos sem algumas memórias que certamente já me foram importantes eu permaneço aqui, convivendo e tentando não odiá-los tanto, sei que perdi completamente o “tato” de como comunicar-me com eles, mas estou me esforçando para combater o que definiram para mim como misantropia.
Sei também que há algo muito importante que o espelho me diz, porém, já nem me lembro o que é...
Desistir?
Não há como negar que há vezes em que tudo parece me enlouquecer, porém a desistência é muito primitiva e deve restringir-se a criaturas primitivas e obviamente esse não é meu caso.
Mesmos sem algumas memórias que certamente já me foram importantes eu permaneço aqui, convivendo e tentando não odiá-los tanto, sei que perdi completamente o “tato” de como comunicar-me com eles, mas estou me esforçando para combater o que definiram para mim como misantropia.
Sei também que há algo muito importante que o espelho me diz, porém, já nem me lembro o que é...
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Turris Eburnea
“Você está entendendo o que ele está falando?” - Foi a pergunta feita por um rapaz a uma moça que falava comigo, porém foi a resposta o que me surpreendeu: “Eu estou ouvindo o que ele está falando.” - Percebi o quão só eu falava.
Não foi a primeira vez que isso ocorrera comigo, porém está ficando mais frequente. Talvez, eu esteja perdendo o “tato” para lhe dar com as pessoas, afinal, faz mesmo muito tempo que não ouso exibir-me mais, talvez, por não enxergar a lógica desse ato.
Porque é que os humanos acham que devem invadir e se deixarem ser invadidos? O que isso lhes representa afinal? O resultado desse apego é em grande parte dos casos a desilusão, porém compreendo a necessidade de viver em grupo e até compartilho disso, mas não compreendo a exposição das fragilidades.
Será que vale a pena?
As pessoas parecem tão felizes com seus grupos e fazem projeções de um futuro, porém o caos e o acaso são imparciais e imprevisíveis não importa quantas teorias façam, e então, aquela felicidade torna-se dor que eles parecem não suportar ou então se tornam magoas com consequencias inimagináveis e por vezes terríveis e bárbaras.
Não percebi quando foi que aconteceu, mas compreendo meus sucessivos solilóquios, minha forma de contato é o trabalho, talvez, uma linguagem universal, mas ao falar não importa quantos me ouçam, sei que quase sempre falo sozinho.
Não foi a primeira vez que isso ocorrera comigo, porém está ficando mais frequente. Talvez, eu esteja perdendo o “tato” para lhe dar com as pessoas, afinal, faz mesmo muito tempo que não ouso exibir-me mais, talvez, por não enxergar a lógica desse ato.
Porque é que os humanos acham que devem invadir e se deixarem ser invadidos? O que isso lhes representa afinal? O resultado desse apego é em grande parte dos casos a desilusão, porém compreendo a necessidade de viver em grupo e até compartilho disso, mas não compreendo a exposição das fragilidades.
Será que vale a pena?
As pessoas parecem tão felizes com seus grupos e fazem projeções de um futuro, porém o caos e o acaso são imparciais e imprevisíveis não importa quantas teorias façam, e então, aquela felicidade torna-se dor que eles parecem não suportar ou então se tornam magoas com consequencias inimagináveis e por vezes terríveis e bárbaras.
Não percebi quando foi que aconteceu, mas compreendo meus sucessivos solilóquios, minha forma de contato é o trabalho, talvez, uma linguagem universal, mas ao falar não importa quantos me ouçam, sei que quase sempre falo sozinho.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Um Líder Para O Grupo
Todos os grupos precisam de um líder, mesmo os pequenos grupos. A maneira como esse líder é escolhido varia de acordo com a espécie de animal em questão, na maior parte das espécies a eleição para um líder é bem simples: O macho alfa lidera o grupo, seja pela força ou pela idade e até pela quantia de fêmeas que consegue atrair.
Durante muito tempo essa eleição se aplicava a espécie humana, porém a evolução lhes deu atributos diferenciados que lhes tornaram “os reis dos animais” e como tal, tornaram-se mais “civilizados”.
Hoje, um líder é eleito pelo carisma que exerce entre os eleitores, e em pesquisas realizadas recentemente, a beleza também influencia na hora dos votos, claro que aos mais atentos as propostas de governo voga mais. Porém tratando-se de humanos, nem tudo é tão civilizado, pode não haver combate corporal entre os candidatos a liderança, mas todas as armas são utilizadas.
Propagandas repletas de ataques pessoais e de comportamentos simplesmente primitivos. E o efeito? Candidatos a liderança, sem classificação alguma para tal cargo, talvez, uma forma de os humanos expressarem indignação com o sistema, porém esses candidatos ganham e o progresso tão esperado por esses “macacos” fica apenas em um lema esquecido.
Ao observá-los nessas condições, até me parece razoável a ideia de que o líder para os humanos deveria ser eleito como nos primórdios, o mais forte imporia suas vontades e, quando um jovem candidato resolvesse liderar, os dois entrariam num confronto até que apenas o digno de liderança sobrevivesse, afinal, ao que me parece eles são apenas animais sem ordem em busca do progresso.
Durante muito tempo essa eleição se aplicava a espécie humana, porém a evolução lhes deu atributos diferenciados que lhes tornaram “os reis dos animais” e como tal, tornaram-se mais “civilizados”.
Hoje, um líder é eleito pelo carisma que exerce entre os eleitores, e em pesquisas realizadas recentemente, a beleza também influencia na hora dos votos, claro que aos mais atentos as propostas de governo voga mais. Porém tratando-se de humanos, nem tudo é tão civilizado, pode não haver combate corporal entre os candidatos a liderança, mas todas as armas são utilizadas.
Propagandas repletas de ataques pessoais e de comportamentos simplesmente primitivos. E o efeito? Candidatos a liderança, sem classificação alguma para tal cargo, talvez, uma forma de os humanos expressarem indignação com o sistema, porém esses candidatos ganham e o progresso tão esperado por esses “macacos” fica apenas em um lema esquecido.
Ao observá-los nessas condições, até me parece razoável a ideia de que o líder para os humanos deveria ser eleito como nos primórdios, o mais forte imporia suas vontades e, quando um jovem candidato resolvesse liderar, os dois entrariam num confronto até que apenas o digno de liderança sobrevivesse, afinal, ao que me parece eles são apenas animais sem ordem em busca do progresso.
domingo, 19 de setembro de 2010
Rave Para Os Deuses
Tambores com ritmos variados, cantos repetitivos, brados fortes com palavras de ordem e muitos outros meios de “comunicação” com seus deuses, variando de cultura para cultura. Desde tempos remotos os humanos tentam compreender o motivo de estarem vivos e qual o propósito de sua existência. E em verdadeiros shows, os humanos procuram o contato com uma realidade oculta.
Os rituais religiosos compartilham da crença num ser superior, mas também compartilham de outras similaridades como: Cânticos repetitivos, orações em voz alta, sons dos mais diversos instrumentos de baixa frequencia, algumas se valem de líquidos rituais e iluminações particulares sem deixar de lado uma localização com boa acústica.
Tudo o que os humanos querem é um contato, seja com um deus ou com entes queridos que partiram.
Cada ritual com suas particularidades, até que o líder espiritual os induz a cantarem ao som de instrumentos rituais, alguns, mais modernos como as igrejas protestantes, trazem grupos com músicas religiosas. Não demora muito para que os fiéis se contagiem com a animação, isso ocorre também em shows de rock, o batimento cardíaco se afina ao ritmo do som e leva a platéia ao êxtase, no âmbito religioso o efeito é um transe espiritual.
A acústica, as batidas de baixa frequencia e as canções repetitivas, já foram comprovadas como indutoras dos transes religiosos, mesmo quando não há ingestão de líquidos alucinógenos e essa técnica é utilizada pelos humanos há mais de quatro mil anos.
O cérebro humano ao ser “atingido” por sons de baixa freqüência podem ser induzidos a um estado alterado de consciência o que os leva a alucinações tal como é feito na hipnose.
Nesses transes há “possessões”, “curas”, “vidência”, “falas em dialetos”, “projeções astrais” e muitos outros efeitos causados pelo estado alterado de consciência, que leva os humanos a acreditarem num mundo oculto dando a eles esperança de vida e sentido de existência.
Contudo, ainda me impressiono, não pelas consequencias de algo que não passa de efeito cerebral, mas com a sabedoria que esses símios exibem desde tempos remotos.
Os rituais religiosos compartilham da crença num ser superior, mas também compartilham de outras similaridades como: Cânticos repetitivos, orações em voz alta, sons dos mais diversos instrumentos de baixa frequencia, algumas se valem de líquidos rituais e iluminações particulares sem deixar de lado uma localização com boa acústica.
Tudo o que os humanos querem é um contato, seja com um deus ou com entes queridos que partiram.
Cada ritual com suas particularidades, até que o líder espiritual os induz a cantarem ao som de instrumentos rituais, alguns, mais modernos como as igrejas protestantes, trazem grupos com músicas religiosas. Não demora muito para que os fiéis se contagiem com a animação, isso ocorre também em shows de rock, o batimento cardíaco se afina ao ritmo do som e leva a platéia ao êxtase, no âmbito religioso o efeito é um transe espiritual.
A acústica, as batidas de baixa frequencia e as canções repetitivas, já foram comprovadas como indutoras dos transes religiosos, mesmo quando não há ingestão de líquidos alucinógenos e essa técnica é utilizada pelos humanos há mais de quatro mil anos.
O cérebro humano ao ser “atingido” por sons de baixa freqüência podem ser induzidos a um estado alterado de consciência o que os leva a alucinações tal como é feito na hipnose.
Nesses transes há “possessões”, “curas”, “vidência”, “falas em dialetos”, “projeções astrais” e muitos outros efeitos causados pelo estado alterado de consciência, que leva os humanos a acreditarem num mundo oculto dando a eles esperança de vida e sentido de existência.
Contudo, ainda me impressiono, não pelas consequencias de algo que não passa de efeito cerebral, mas com a sabedoria que esses símios exibem desde tempos remotos.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Tudo É SEXO
Entre quase todas as espécies de animais, o sexo já se mostrou muito além das intenções reprodutivas, entre os primatas, temos os bonobos que assim como os humanos têm uma sociedade complexa e hierárquica, esses utilizam o sexo para fortalecer vínculos sociais. As fêmeas dessa espécie, diferentemente da maioria, está receptiva ao sexo quase que o tempo todo e não apenas nos períodos férteis.
Com os humanos funciona de forma muito parecida. Entre os machos existem “disputas” acerca do sexo, pode ser observado em muitas culturas a ideia do sexo como uma “moeda” ou um “troféu” e quanto mais “troféus” forem conquistados maior a influência desse macho sobre os outros e também sua admiração. Essa atitude pode dar ao macho em questão status de “macho alfa” entre pequenos grupos.
As fêmeas exibem menos interesse pelo sexo casual, mas como já é sabido, a espécie humana não é uma espécie naturalmente monogâmica e, o que as torna mais resistentes é a biologia, que faz da fêmea mãe por meses enquanto o macho é pai apenas no ato sexual.
O sexo está presente em praticamente todos os atos humanos, as fêmeas se enfeitam, andam de forma provocativa, exibem mais partes do seu corpo e em períodos férteis isso é mais evidente. Os machos humanos não possuem plumagens coloridas para atrair as fêmeas, mas eles exibem seus bens e quinquilharias brilhantes como atrativos: Carros, casa, boa profissão entre outros.
A ideia de que as fêmeas humanas são interesseiras tem base evolutiva, afinal, elas procuram por machos que possam dar conforto e segurança para sua prole e por isso os bens são tão importantes para as fêmeas, já os machos não demonstram o mesmo interesse, mas conhecem o valor desses atributos.
O amor? Esse fica por conta da tradução pessoal de cada emoção liberada pelo cérebro humano proveniente do convívio, convívio que por sua vez é responsável pela seleção de parceiros sexuais.
A sexualidade está por trás de todos os gestos humanos, essa ideia pode ser antiga e observada mesmo pelos próprios humanos, mas esta muito longe de ser inadequada.
Com os humanos funciona de forma muito parecida. Entre os machos existem “disputas” acerca do sexo, pode ser observado em muitas culturas a ideia do sexo como uma “moeda” ou um “troféu” e quanto mais “troféus” forem conquistados maior a influência desse macho sobre os outros e também sua admiração. Essa atitude pode dar ao macho em questão status de “macho alfa” entre pequenos grupos.
As fêmeas exibem menos interesse pelo sexo casual, mas como já é sabido, a espécie humana não é uma espécie naturalmente monogâmica e, o que as torna mais resistentes é a biologia, que faz da fêmea mãe por meses enquanto o macho é pai apenas no ato sexual.
O sexo está presente em praticamente todos os atos humanos, as fêmeas se enfeitam, andam de forma provocativa, exibem mais partes do seu corpo e em períodos férteis isso é mais evidente. Os machos humanos não possuem plumagens coloridas para atrair as fêmeas, mas eles exibem seus bens e quinquilharias brilhantes como atrativos: Carros, casa, boa profissão entre outros.
A ideia de que as fêmeas humanas são interesseiras tem base evolutiva, afinal, elas procuram por machos que possam dar conforto e segurança para sua prole e por isso os bens são tão importantes para as fêmeas, já os machos não demonstram o mesmo interesse, mas conhecem o valor desses atributos.
O amor? Esse fica por conta da tradução pessoal de cada emoção liberada pelo cérebro humano proveniente do convívio, convívio que por sua vez é responsável pela seleção de parceiros sexuais.
A sexualidade está por trás de todos os gestos humanos, essa ideia pode ser antiga e observada mesmo pelos próprios humanos, mas esta muito longe de ser inadequada.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Sensibilidade Divina
Tudo o que eles querem é produzir e criar, mas se não houver retorno, então, eles destroem e fazem tudo de novo, pois eles querem maquinas perfeitas que sigam os seus caprichos. Eles devem temer uma rebelião, por isso criam dispositivos para a geral destruição caso suas criações lhes ofereçam riscos.
E em seus discursos há tanto amor, palavra que por mais que eu me esforce, não compreendo, talvez, por não haver significado algum, seja aqui o noutro mundo. Talvez, amor, signifique vender, afinal, é o único sentido, uma vez que ele só é exibido quando se quer algum lucro, financeiro ou emotivo.
O melhor é oferecido, mas nunca é realmente dado, compreendo que seja apenas o motivo para movê-los numa corrida sem destino algum.
E eles cobram de um deus inexistente algum sinal de afeição, quando todos os seus atos são glaciais com uma única razão, atingir o próprio gozo com o desprezo estampado por seus iguais e diferentes.
E em seus discursos há tanto amor, palavra que por mais que eu me esforce, não compreendo, talvez, por não haver significado algum, seja aqui o noutro mundo. Talvez, amor, signifique vender, afinal, é o único sentido, uma vez que ele só é exibido quando se quer algum lucro, financeiro ou emotivo.
O melhor é oferecido, mas nunca é realmente dado, compreendo que seja apenas o motivo para movê-los numa corrida sem destino algum.
E eles cobram de um deus inexistente algum sinal de afeição, quando todos os seus atos são glaciais com uma única razão, atingir o próprio gozo com o desprezo estampado por seus iguais e diferentes.
domingo, 29 de agosto de 2010
Na Escuridão
Tudo o que tem e tudo o que é, possuem um mesmo destino, todos os mortais sabem, mas poucos estão preparados para a hora de ir, eles querem mais tempo, eles possuem medo, afinal, não há certeza alguma.
Há um mito da criação que diz que os humanos, foram feitos da argila, e que ganharam vida, através do sangue de um deus rebelde, herdando assim, a inteligência e a alma imortal. E eu sei que no fundo, muitos desejam que o mito esteja certo.
E então, faz-se presente e até necessário, o papel das religiões, com promessas de recompensas após a vida que dão aos mortais, esperança e serenidade para encarar esse salto do qual nenhum humano pode escapar no desafio final.
Talvez haja sonhos e talvez sonho algum, talvez haja alguma verdade no que fora dito antes e talvez, tudo seja uma grande mentira terminada na mais profunda escuridão.
Há um mito da criação que diz que os humanos, foram feitos da argila, e que ganharam vida, através do sangue de um deus rebelde, herdando assim, a inteligência e a alma imortal. E eu sei que no fundo, muitos desejam que o mito esteja certo.
E então, faz-se presente e até necessário, o papel das religiões, com promessas de recompensas após a vida que dão aos mortais, esperança e serenidade para encarar esse salto do qual nenhum humano pode escapar no desafio final.
Talvez haja sonhos e talvez sonho algum, talvez haja alguma verdade no que fora dito antes e talvez, tudo seja uma grande mentira terminada na mais profunda escuridão.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
"Sofia"
O absoluto – A verdade irrefutável da qual os humanos sentem-se tão necessitados. Aquela verdade que lhes assegura de qualquer ataque de duvidas e questionamentos internos ou externos.
Particularmente acredito (não é uma palavra que eu costume usar) que exista uma verdade absoluta e irrefutável, mas compreendo também que os humanos nunca chegarão a ela.
Tratando-se de ciências exatas, fica clara a existência de verdades absolutas o tempo todo, há vezes em que há mais de um caminho para se chegar a ela e sendo uma verdade absoluta todos eles levarão até essa verdade.
Na vida humana, porém, ocorre que não se pode confirmar com absoluta convicção e nem negar com absoluta convicção.
Nasce então, a ideia de verdades relativas, cria da necessidade humana de respostas para o mundo ao seu redor, e então, podemos ver grupos divididos por possuírem verdades distintas.
Talvez, um dos grupos esteja correto, talvez todos os grupos estejam errados, porém, esse é o trabalho da filosofia, não o de dar respostas, mas o de dar questões, afinal, são elas que colocam os humanos em algum sentido.
Um mundo cheio de respostas seria estável e sendo assim não teria vida.
Particularmente acredito (não é uma palavra que eu costume usar) que exista uma verdade absoluta e irrefutável, mas compreendo também que os humanos nunca chegarão a ela.
Tratando-se de ciências exatas, fica clara a existência de verdades absolutas o tempo todo, há vezes em que há mais de um caminho para se chegar a ela e sendo uma verdade absoluta todos eles levarão até essa verdade.
Na vida humana, porém, ocorre que não se pode confirmar com absoluta convicção e nem negar com absoluta convicção.
Nasce então, a ideia de verdades relativas, cria da necessidade humana de respostas para o mundo ao seu redor, e então, podemos ver grupos divididos por possuírem verdades distintas.
Talvez, um dos grupos esteja correto, talvez todos os grupos estejam errados, porém, esse é o trabalho da filosofia, não o de dar respostas, mas o de dar questões, afinal, são elas que colocam os humanos em algum sentido.
Um mundo cheio de respostas seria estável e sendo assim não teria vida.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Identidade
Milhões de anos de evolução não lhes parecem suficientes, o descontentamento com a maravilha da evolução é clara no comportamento humano. A procura por um aperfeiçoamento daquilo que levou milhares de anos para se projetar continua e, mesmo aqueles que pensam serem produtos de um designer superior desfiguram-se continuamente em busca da aparência perfeita.
O ódio por si próprio é tão claro que não pode ser visualizado.
E após o total desprezo do processo evolutivo, os monstros da beleza seguem suas vidas, cheios de auto-estima, criados de uma mutilação desnecessária com o propósito tolo de agradar os olhos de quem os veem ou ainda de agradar os próprios olhos, esquecendo que jamais deixarão de ser os monstros de outrora.
Estética é a palavra de ordem, a procura por cirurgias plásticas é constante e crescente entre machos e fêmeas, porém o preço da beleza pode ser alto, alguns perdem a própria vida durante cirurgias aparentemente banais e a procura por uma aparência perfeita pode tirar dos humanos aquilo que eles defendem e procuram constantemente – A identidade.
“Ainda que a identidade se encontre muito além da imagem física, é perturbadora a ideia de olhar-se no espelho sem jamais encontrar vestígios daquilo que a natureza lhe ofereceu como quem você é.”
O ódio por si próprio é tão claro que não pode ser visualizado.
E após o total desprezo do processo evolutivo, os monstros da beleza seguem suas vidas, cheios de auto-estima, criados de uma mutilação desnecessária com o propósito tolo de agradar os olhos de quem os veem ou ainda de agradar os próprios olhos, esquecendo que jamais deixarão de ser os monstros de outrora.
Estética é a palavra de ordem, a procura por cirurgias plásticas é constante e crescente entre machos e fêmeas, porém o preço da beleza pode ser alto, alguns perdem a própria vida durante cirurgias aparentemente banais e a procura por uma aparência perfeita pode tirar dos humanos aquilo que eles defendem e procuram constantemente – A identidade.
“Ainda que a identidade se encontre muito além da imagem física, é perturbadora a ideia de olhar-se no espelho sem jamais encontrar vestígios daquilo que a natureza lhe ofereceu como quem você é.”
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Nunca Mais
O silencio é profundo e o consentimento está representado nos joelhos que sangram em conflito com o solo. A terra se agita em todos os âmbitos e o silencio prossegue, trajado com um branco incompreensível para o momento que é de caos destrutivo.
As orações apenas calam as consciências, talvez isso seja o melhor que eles conseguem fazer. Eu sei que não haverá nada mais, afinal, todos parecem mortos dentro de si.
A definição de vida já não se aplica além da teoria, a existência inconsciente é o que os leva para a autodestruição. Dias e dias de trabalho exaustivo que esgotam o corpo, mas o que importa? Já é automático.
Nem mesmo o passado é capaz de ensinar-lhes algo.
E mais uma vez a história se repete sem ninguém notar, a esperança parece finalmente estar morta dentro de todos eles e os poucos que ainda bradam, mal podem ser escutados em meio ao silêncio de dor.
As orações apenas calam as consciências, talvez isso seja o melhor que eles conseguem fazer. Eu sei que não haverá nada mais, afinal, todos parecem mortos dentro de si.
A definição de vida já não se aplica além da teoria, a existência inconsciente é o que os leva para a autodestruição. Dias e dias de trabalho exaustivo que esgotam o corpo, mas o que importa? Já é automático.
Nem mesmo o passado é capaz de ensinar-lhes algo.
E mais uma vez a história se repete sem ninguém notar, a esperança parece finalmente estar morta dentro de todos eles e os poucos que ainda bradam, mal podem ser escutados em meio ao silêncio de dor.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
O Código
Compreendo todo o sistema ao meu redor, claro que não concordo com todo ele, mas faço o que é preciso e às vezes, somente o que é necessário.
Os humanos tentem a rebelarem-se contra condições do sistema social, alguns são sutis fazendo uso de simbologias nas vestes, na pele ou cantarolando canções de claro protesto, outros são tolos extremistas.
Minha rebelião já foi tola e extremista, mas vivendo como um humano entre humanos tive de aprender e aceitar as condições impostas para o convívio social. E observando-os mais de perto percebi algo que os incomoda muito:
O trabalho que desgasta o corpo e aprisiona a alma, tomando-lhe muitas vezes a vida em vida.
E então, eles passam e passaram a se vender para quem pagar melhor, poucos trabalham no que gostam e poucos gostam do que fazem, mas muitos procuram a melhor remuneração, já ouvi deles frases como: _ “Ninguém vive de sonhos.” E os princípios são deixados de lado para viver uma vida quiçá falsamente feliz.
Meu protesto? Há uma marca em meu antebraço direito que diz que os humanos (incluído o corpo humano que tomo emprestado) não passam de produtos. Não que se vendam por e apenas por dinheiro, mas porque partilham de um sistema de trocas praticamente inevitável.
E para aqueles que pensam como pensei um dia, saibam que isso não vai mudar, afinal é marca de todas as sociedades, apenas agarre seus princípios e ideologias (que ao contrario de que dizem não são tolas) e faça o melhor para você e por você.
Se vender é inevitável.
Os humanos tentem a rebelarem-se contra condições do sistema social, alguns são sutis fazendo uso de simbologias nas vestes, na pele ou cantarolando canções de claro protesto, outros são tolos extremistas.
Minha rebelião já foi tola e extremista, mas vivendo como um humano entre humanos tive de aprender e aceitar as condições impostas para o convívio social. E observando-os mais de perto percebi algo que os incomoda muito:
O trabalho que desgasta o corpo e aprisiona a alma, tomando-lhe muitas vezes a vida em vida.
E então, eles passam e passaram a se vender para quem pagar melhor, poucos trabalham no que gostam e poucos gostam do que fazem, mas muitos procuram a melhor remuneração, já ouvi deles frases como: _ “Ninguém vive de sonhos.” E os princípios são deixados de lado para viver uma vida quiçá falsamente feliz.
Meu protesto? Há uma marca em meu antebraço direito que diz que os humanos (incluído o corpo humano que tomo emprestado) não passam de produtos. Não que se vendam por e apenas por dinheiro, mas porque partilham de um sistema de trocas praticamente inevitável.
E para aqueles que pensam como pensei um dia, saibam que isso não vai mudar, afinal é marca de todas as sociedades, apenas agarre seus princípios e ideologias (que ao contrario de que dizem não são tolas) e faça o melhor para você e por você.
Se vender é inevitável.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Me Disseram Uma Vez
Nada do que vivo para mim é desperdício, afinal, sei filtrar de qualquer situação aquilo que é útil para mim. E numa das minhas tentativas de experimentar os tais sentimentos afetivos que os humanos dizem dar um sentido para a vida, me defrontei com uma questão interessante quanto ao meu ateísmo.
Durante o diálogo surge essa frase remetida a mim: _ “Você deve receber evidencias demasiadas da existência de Deus e fica tentando desesperadamente refutá-las para se declarar ateu e no fundo você sabe que não pode.” Eu apenas esbocei um sorriso e respondi que o ponto de vista fora interessante, porém não convincente, afinal, não há mérito em ser ateu.
A prosa então tomou rumos tolos depois disso, entrando em todo aquele padrão de conversa de interessados num relacionamento afetivo, coisa que eu particularmente já dispensava. Minha “frieza” afetiva fez do encontro o que eles chamam de “um tremendo fracasso”, porém não penso assim.
No caminho de volta fui digerindo aos poucos o tal ponto de vista e percebi que estava correto ao avesso, não recebia demasiadas evidencias da existência de Deus, mas sim de sua inexistência e o que queria era apenas uma, uma única prova do contrário.
Não há revolta em meu ateísmo há apenas lógica, o contrário do que vejo com muitos “ateus”. Eu defendia a todo custo a existência de Deus, mas fui percebendo que posso também defender a existência de um unicórnio invisível, em ambos a questão é crenças contra evidências.
Particularmente, gostaria mesmo que houvesse um deus, alguém que olhasse para mim nos momentos em que um declínio de serotonina e endorfina no organismo me acometessem (provocando a ideia de solidão), sei que seria reconfortante crer nisso e é por essa razão compreendo aqueles que acreditam em um ou mais deuses, mas sei que jamais vou compartilhar de suas crenças e sei que o ‘Jamais’ não é exagero, uma vez que lutei muito para acreditar.
“Não é fácil abrir os olhos e encarar a realidade, pois mesmo que tente fechá-los as imagens estarão em sua memória gritando fatos que você não pode negar.”
Durante o diálogo surge essa frase remetida a mim: _ “Você deve receber evidencias demasiadas da existência de Deus e fica tentando desesperadamente refutá-las para se declarar ateu e no fundo você sabe que não pode.” Eu apenas esbocei um sorriso e respondi que o ponto de vista fora interessante, porém não convincente, afinal, não há mérito em ser ateu.
A prosa então tomou rumos tolos depois disso, entrando em todo aquele padrão de conversa de interessados num relacionamento afetivo, coisa que eu particularmente já dispensava. Minha “frieza” afetiva fez do encontro o que eles chamam de “um tremendo fracasso”, porém não penso assim.
No caminho de volta fui digerindo aos poucos o tal ponto de vista e percebi que estava correto ao avesso, não recebia demasiadas evidencias da existência de Deus, mas sim de sua inexistência e o que queria era apenas uma, uma única prova do contrário.
Não há revolta em meu ateísmo há apenas lógica, o contrário do que vejo com muitos “ateus”. Eu defendia a todo custo a existência de Deus, mas fui percebendo que posso também defender a existência de um unicórnio invisível, em ambos a questão é crenças contra evidências.
Particularmente, gostaria mesmo que houvesse um deus, alguém que olhasse para mim nos momentos em que um declínio de serotonina e endorfina no organismo me acometessem (provocando a ideia de solidão), sei que seria reconfortante crer nisso e é por essa razão compreendo aqueles que acreditam em um ou mais deuses, mas sei que jamais vou compartilhar de suas crenças e sei que o ‘Jamais’ não é exagero, uma vez que lutei muito para acreditar.
“Não é fácil abrir os olhos e encarar a realidade, pois mesmo que tente fechá-los as imagens estarão em sua memória gritando fatos que você não pode negar.”
sábado, 7 de agosto de 2010
Sociedades
Os costumes sociais são impregnados em cada indivíduo e o cega de forma tal que qualquer outro costume lhes é absurdo e aqueles que simplesmente não se encaixam nos exatos padrões de comportamento são mal vistos.
Os humanos são pouco tolerantes quando se trata de diferença comportamental.
Todos reagem cada qual a sua maneira, uns mais agressivos outros menos, mas todos esboçam alguma reação e não é culpa deles, afinal, todas as sociedades possuem seus próprios costumes e padrões comportamentais, todos influenciados por seus mitos que, influenciaram suas crenças, que influenciaram sua política e que por fim influenciou seu “comportamento” e romper tais costumes em algumas culturas é letal.
Porém, há algo muito mais forte e que se sobrepõem a essas regras é a necessidade biológica.
A voz dos instintos em prol da espécie: Uma mãe que cria amor por seu filho graças à liberação de certos níveis de serotonina no momento do parto, o impulso que leva a relações extraconjugais e que favorecem a perpetuação da espécie e muitos outros comportamentos que rompem as barreiras dos costumes sociais, mas que são claramente naturais.
Nem todos se encaixam nos padrões oferecidos pela sua sociedade, alguns não se encaixam em padrão de sociedade alguma, mas seus instintos estão ali, tão latentes quanto os de quais quer um e mesmo que todos o olhem como o esquisito no final ele é apenas um animal tentando sobreviver de forma alternativa dentro de sua sociedade.
Para conhecer a verdade é necessário abrir mão das opiniões.
Os humanos são pouco tolerantes quando se trata de diferença comportamental.
Todos reagem cada qual a sua maneira, uns mais agressivos outros menos, mas todos esboçam alguma reação e não é culpa deles, afinal, todas as sociedades possuem seus próprios costumes e padrões comportamentais, todos influenciados por seus mitos que, influenciaram suas crenças, que influenciaram sua política e que por fim influenciou seu “comportamento” e romper tais costumes em algumas culturas é letal.
Porém, há algo muito mais forte e que se sobrepõem a essas regras é a necessidade biológica.
A voz dos instintos em prol da espécie: Uma mãe que cria amor por seu filho graças à liberação de certos níveis de serotonina no momento do parto, o impulso que leva a relações extraconjugais e que favorecem a perpetuação da espécie e muitos outros comportamentos que rompem as barreiras dos costumes sociais, mas que são claramente naturais.
Nem todos se encaixam nos padrões oferecidos pela sua sociedade, alguns não se encaixam em padrão de sociedade alguma, mas seus instintos estão ali, tão latentes quanto os de quais quer um e mesmo que todos o olhem como o esquisito no final ele é apenas um animal tentando sobreviver de forma alternativa dentro de sua sociedade.
Para conhecer a verdade é necessário abrir mão das opiniões.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Perdendo...
Numa conversa com alguém com quem compartilho de afinidade genética, percebi o quanto estou perdendo de mim dentro de mim mesmo e o pior de tudo é que por mais que pareçam essas palavras não são lamentações.
Recentemente vi um breve “show” de mágica e como bom observador que sou, notei os movimentos que davam origem ao truque, logo a magia não afetou a mim como afetara os outro ao meu redor e foi quando percebi que é exatamente o que ocorre em minha atual experiência.
Estou percebendo as origens dos truques e eliminando toda a magia que outrora iludira meus olhos.
E na conversa foi esse o argumento que utilizei. Afinal, como olhar encantado para uma “magia” já conhecendo o truque? Posso admirar a habilidade do mágico em movimentar-se rapidamente, mas ainda assim, eu sei qual é o truque. E então, perguntei:
“_Estou perdendo alguma coisa com isso?”
Uma voz séria e que ao mesmo tempo demonstrava sentir certa lamentação por mim respondeu breve:
“_Muito.”
Não tenho o mesmo coração que ele, nem mesmo nossa semelhança genética fora capaz de me dar metade daquilo que ele é em emoções, que aos meus olhos são tolas, porém, ao ver todos os humanos lutarem para se perderem nas repetições em busca de um novo desfecho causa-me pequena sensação de falta.
Meu maior medo não é de estar errado sobre tudo aquilo que compreendo como verdade, mas temo pesarosamente o fato de poder estar com a razão...
Recentemente vi um breve “show” de mágica e como bom observador que sou, notei os movimentos que davam origem ao truque, logo a magia não afetou a mim como afetara os outro ao meu redor e foi quando percebi que é exatamente o que ocorre em minha atual experiência.
Estou percebendo as origens dos truques e eliminando toda a magia que outrora iludira meus olhos.
E na conversa foi esse o argumento que utilizei. Afinal, como olhar encantado para uma “magia” já conhecendo o truque? Posso admirar a habilidade do mágico em movimentar-se rapidamente, mas ainda assim, eu sei qual é o truque. E então, perguntei:
“_Estou perdendo alguma coisa com isso?”
Uma voz séria e que ao mesmo tempo demonstrava sentir certa lamentação por mim respondeu breve:
“_Muito.”
Não tenho o mesmo coração que ele, nem mesmo nossa semelhança genética fora capaz de me dar metade daquilo que ele é em emoções, que aos meus olhos são tolas, porém, ao ver todos os humanos lutarem para se perderem nas repetições em busca de um novo desfecho causa-me pequena sensação de falta.
Meu maior medo não é de estar errado sobre tudo aquilo que compreendo como verdade, mas temo pesarosamente o fato de poder estar com a razão...
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Inuma Ilu Awilu
“Eles não se lembram quem são e nem mesmo de onde vieram, afinal, toda a sua sabedoria milenar não apaga a fragilidade da memória. Quando eram mortais e donos de uma vida curta o afeto inconstante e instável fazia deles criaturas humanas, mas agora não há sequer definição para eles.”
Talvez, toda a sua mitologia seja uma história projetada para o futuro, eles almejam atingir o céu e ter o domínio sobre a eternidade, eles não querem morrer e talvez, todos queiram virar deuses.
Será essa a grande ajuda humana para a evolução?
De fato, quando os humanos tornarem-se imortais muitos de seus tolos valores irão se perder, porém o preço será alto e compreendo que poucos terão coragem para aceitá-lo. A vida eterna lhes ensinaria a imparcialidade e a difícil divisão entre o senso e a razão, lhes ensinaria também a inutilidade dos seus deuses.
A vida eterna mudaria dramaticamente a definição do que é ser humano e, talvez eles deixassem de sê-lo.
As lembranças dolorosas seriam apagadas ao longo de milhares de anos e apenas os conhecimentos recentes seriam usados, sabedoria ilimitada e emoções canceladas um preço alto de mais para que os humanos atuais se deixem levar.
Um dia os humanos criaram deuses e algum dia os humanos serão seus deuses.
Talvez, toda a sua mitologia seja uma história projetada para o futuro, eles almejam atingir o céu e ter o domínio sobre a eternidade, eles não querem morrer e talvez, todos queiram virar deuses.
Será essa a grande ajuda humana para a evolução?
De fato, quando os humanos tornarem-se imortais muitos de seus tolos valores irão se perder, porém o preço será alto e compreendo que poucos terão coragem para aceitá-lo. A vida eterna lhes ensinaria a imparcialidade e a difícil divisão entre o senso e a razão, lhes ensinaria também a inutilidade dos seus deuses.
A vida eterna mudaria dramaticamente a definição do que é ser humano e, talvez eles deixassem de sê-lo.
As lembranças dolorosas seriam apagadas ao longo de milhares de anos e apenas os conhecimentos recentes seriam usados, sabedoria ilimitada e emoções canceladas um preço alto de mais para que os humanos atuais se deixem levar.
Um dia os humanos criaram deuses e algum dia os humanos serão seus deuses.
sábado, 31 de julho de 2010
Armas Contra Armas
A insegurança traz o medo que por sua vez traz o caos.
Eles já não suportam a prisão domiciliar na qual estão vivendo há tempos e o aumento de 70% na compra de armas de fogo é prova cabal disso.
Os humanos querem o direito de defender seus bens e o seu território e para eles o uso das armas parece ser a única solução.
Não penso que seja, mas confesso que não enxergo outra saída para esses seres que já estão tão acostumados aos impulsos primários.
Eles, talvez tenham chegado ao limite de sua passividade e numa reação claramente impensada chegaram a essa conclusão – Mais armas para combater armas.
Porém, por traz dessas armas há uma criatura instável e repleta de emoções mutantes que transbordam em sentimentos transitórios e o calor do momento pode ser fatal para o menos hábil.
Não importa quantas análises psicológicas sejam feitas durante o processo de liberação para o porte da arma, pois os humanos Só se revelam “no escuro”.
Eles já não suportam a prisão domiciliar na qual estão vivendo há tempos e o aumento de 70% na compra de armas de fogo é prova cabal disso.
Os humanos querem o direito de defender seus bens e o seu território e para eles o uso das armas parece ser a única solução.
Não penso que seja, mas confesso que não enxergo outra saída para esses seres que já estão tão acostumados aos impulsos primários.
Eles, talvez tenham chegado ao limite de sua passividade e numa reação claramente impensada chegaram a essa conclusão – Mais armas para combater armas.
Porém, por traz dessas armas há uma criatura instável e repleta de emoções mutantes que transbordam em sentimentos transitórios e o calor do momento pode ser fatal para o menos hábil.
Não importa quantas análises psicológicas sejam feitas durante o processo de liberação para o porte da arma, pois os humanos Só se revelam “no escuro”.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Holofotes
A luz é tão forte que até o que está evidente fica impossível de enxergar, o poder é tão grande que nenhum poder consegue contrapor.
Semanas e semanas em exposição a microfones de rádios e televisão, especulações e as evidências às moscas. A luz não deixa ver quem mente nem quem fala a verdade.
E de repente transbordam suposições de “pseudo-s” de todos os campos que dá a falsa sensação de informação aos cérebros do animal humano.
Os humanos se corrompem e é por tão pouco, alguns por amor a si mesmo, outros por amor a outros e, a razão confundida e dada para os cães comerem.
O maior interesse parece ser brilhar, ninguém quer solucionar nem noticiar o objetivo é vender há sempre quem queira comprar.
Semanas e semanas em exposição a microfones de rádios e televisão, especulações e as evidências às moscas. A luz não deixa ver quem mente nem quem fala a verdade.
E de repente transbordam suposições de “pseudo-s” de todos os campos que dá a falsa sensação de informação aos cérebros do animal humano.
Os humanos se corrompem e é por tão pouco, alguns por amor a si mesmo, outros por amor a outros e, a razão confundida e dada para os cães comerem.
O maior interesse parece ser brilhar, ninguém quer solucionar nem noticiar o objetivo é vender há sempre quem queira comprar.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
A Vitima
Todos os humanos são providos de emoções resultantes de diferentes situações em suas vidas, porém a que mais os destróis é o sofrimento que desenvolve profunda tristeza com consequências variáveis para cada nível psíquico. Alguns resistem mais que outros e outros se abatem mais rápido.
Não há sociedade que aprove o sofrimento da “alma” muito embora muitas aprovem o sofrimento do corpo como sacrifício a determinados deuses. O sofrimento pode ser desencadeado por numerosos fatores com um fator comum, todos são resultados de uma projeção frustrada: A projeção da eternidade confronta a morte, a projeção da criatura perfeita confronta a desilusão interpessoal, entre outros.
A natureza consciente traz o sofrimento, o que o torna mais, ou menos letal é a forma como as ocorrências são interpretadas e é aí que entra o desenvolvimento psíquico de cada um. Alguns sofrem, compreendem os fatos, erguem os olhos e seguem em frente mesmo cambaleantes, outros sofrem e se desesperam de forma demente e se sentem vitimas do acaso por toda a vida.
O sofrimento é imposto por suas projeções o que torna a definição de sofrimento algo muito particular aos humanos, a natureza se encarrega das situações e os humanos de definir seus pesares, assim, não há vitimas nem culpados, há apenas ocorrências e projeções.
Não há sociedade que aprove o sofrimento da “alma” muito embora muitas aprovem o sofrimento do corpo como sacrifício a determinados deuses. O sofrimento pode ser desencadeado por numerosos fatores com um fator comum, todos são resultados de uma projeção frustrada: A projeção da eternidade confronta a morte, a projeção da criatura perfeita confronta a desilusão interpessoal, entre outros.
A natureza consciente traz o sofrimento, o que o torna mais, ou menos letal é a forma como as ocorrências são interpretadas e é aí que entra o desenvolvimento psíquico de cada um. Alguns sofrem, compreendem os fatos, erguem os olhos e seguem em frente mesmo cambaleantes, outros sofrem e se desesperam de forma demente e se sentem vitimas do acaso por toda a vida.
O sofrimento é imposto por suas projeções o que torna a definição de sofrimento algo muito particular aos humanos, a natureza se encarrega das situações e os humanos de definir seus pesares, assim, não há vitimas nem culpados, há apenas ocorrências e projeções.
domingo, 18 de julho de 2010
Conexão
A procura por recursos que possam facilitar e tronar a vida mais agradável não tem medido esforços e, resultando de todo esse trabalho árduo chegamos a um período em que quase tudo está sempre à mão. As informações chegam em baldes não dando tempo se quer de digerir nada do que é empurrado, o entretenimento é uma tentação freqüente e todo o mundo está conectado graças a “informação automática”.
Em sítios (sites) de busca é possível pesquisar apenas aquilo que se faz necessário no momento ou simplesmente aquilo que se deseja saber e em uma velocidade impressionante. Os velhos livros ainda estão por lá transformados em “downloads”, o sítios (sites) de relacionamento tratam de aproximar quem está longe, mas de contraponto afastar quem está perto e, os corretores automáticos trazem poeira aos dicionários e decadência aos cérebros.
Não se pode conter o avanço, afinal, é reflexo da natureza humana a busca incessante por aperfeiçoamento e, as vantagens de toda essa tecnologia são inumeráveis, reduz o tempo de pesquisas de qualquer gênero, as informações são “online” e todos os cantos do mundo estão conectados nessa nova era. Porém, as pessoas possuem mais pressa e estão mais dispersas, não conseguem lhe dar com tanta informação chegando por todos os lados e a velha geração é cada vez mais criticada e esquecida pelos jovens apressados da era do “abraço digital”.
A saudade consequênte da distancia entre pessoas queridas é rapidamente sanada com mensagens instantâneas e, aqueles que estão próximo se distanciam pouco a pouco, pois a troca de mensagem traz ao cérebro a sensação de ter havido contato com a pessoa, as atividades são as mesmas, mas realizadas de outra forma e até a psicologia tem encarado pessoas que se deprimem a verem suas paginas de relacionamento com poucos amigos ou seguidores.
A era da informática tende a durar, afinal, a cada dia um novo recurso é apresentado para acelerar o processo da informação, o mundo nunca esteve tão próximo de todos, porém essa proximidade acaba quando “cai” a conex...
Em sítios (sites) de busca é possível pesquisar apenas aquilo que se faz necessário no momento ou simplesmente aquilo que se deseja saber e em uma velocidade impressionante. Os velhos livros ainda estão por lá transformados em “downloads”, o sítios (sites) de relacionamento tratam de aproximar quem está longe, mas de contraponto afastar quem está perto e, os corretores automáticos trazem poeira aos dicionários e decadência aos cérebros.
Não se pode conter o avanço, afinal, é reflexo da natureza humana a busca incessante por aperfeiçoamento e, as vantagens de toda essa tecnologia são inumeráveis, reduz o tempo de pesquisas de qualquer gênero, as informações são “online” e todos os cantos do mundo estão conectados nessa nova era. Porém, as pessoas possuem mais pressa e estão mais dispersas, não conseguem lhe dar com tanta informação chegando por todos os lados e a velha geração é cada vez mais criticada e esquecida pelos jovens apressados da era do “abraço digital”.
A saudade consequênte da distancia entre pessoas queridas é rapidamente sanada com mensagens instantâneas e, aqueles que estão próximo se distanciam pouco a pouco, pois a troca de mensagem traz ao cérebro a sensação de ter havido contato com a pessoa, as atividades são as mesmas, mas realizadas de outra forma e até a psicologia tem encarado pessoas que se deprimem a verem suas paginas de relacionamento com poucos amigos ou seguidores.
A era da informática tende a durar, afinal, a cada dia um novo recurso é apresentado para acelerar o processo da informação, o mundo nunca esteve tão próximo de todos, porém essa proximidade acaba quando “cai” a conex...
domingo, 11 de julho de 2010
A Razão São as Emoções
“Quando as pessoas admitirem que todos possuem defeitos, há união não será apenas uma utopia.” André R. G.
Eles são incapazes de vencer o próprio orgulho e querem de algum modo modificar o mundo, a servidão é tida por humilhação que por sua vez é o nível mais baixo que os humanos conseguem imaginar. Eles preferem boas horas de discussão e ofensas a alguns instantes de compreensão e tolerância, quem ofende não se desculpa e quem é ofendido não perdoa.
As emoções ficam a flor da pele e, tal impulso primitivo os leva a cometer as maiores atrocidades já vistas por essa espécie.
Qualquer cético pode prever seu futuro: Um futuro de caos por todos os lados com falsa compaixão é milhares de horas em rezas e orações inúteis afim de uma salvação inexistente para uma alma apodrecida e carente de qualquer sinal de consciência cognitiva.
Não é a lógica nem a razão que está levando os humanos ao colapso total, mas sim as instáveis emoções humanas.
Eles são incapazes de vencer o próprio orgulho e querem de algum modo modificar o mundo, a servidão é tida por humilhação que por sua vez é o nível mais baixo que os humanos conseguem imaginar. Eles preferem boas horas de discussão e ofensas a alguns instantes de compreensão e tolerância, quem ofende não se desculpa e quem é ofendido não perdoa.
As emoções ficam a flor da pele e, tal impulso primitivo os leva a cometer as maiores atrocidades já vistas por essa espécie.
Qualquer cético pode prever seu futuro: Um futuro de caos por todos os lados com falsa compaixão é milhares de horas em rezas e orações inúteis afim de uma salvação inexistente para uma alma apodrecida e carente de qualquer sinal de consciência cognitiva.
Não é a lógica nem a razão que está levando os humanos ao colapso total, mas sim as instáveis emoções humanas.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Além Do Sexo?
Em minha experiência atual sou incapaz de enumerar a quantidade de corpos diversos com os quais me elevei ao nível de sexo, sou incapaz de dizer o nome de todos com quem compartilhei um repentino prazer. Todas as atenções eram focadas ao ato, em meu prazer e no prazer alheio. Eram doações recíprocas, porém vazias de qualquer elo maior que a afinidade por amizade, a atração e até pelo simples desejo de satisfação mutua.
Não há arrependimento algum em minhas palavras, mas é que uma questão me fez pensar se haveria mesmo algo mais sublime no prazer sexual quando praticado por um elo maior do que aqueles que citei.
A pergunta simplesmente composta: “Você sabe que é muito mais prazeroso o sexo com amor do que o sexo por sexo?”
Não me demorei na resposta, afinal, o amor para mim não é nada mais que compostos químicos liberados no cérebro que dá a ideia de satisfação ao organismo. Porém mesmo com a rápida resposta, ainda refletia sobre aquela breve prosa.
Era evidente a sensação de maior prazer no sexo com um parceiro de longa data, afinal, a afinidade seria mesmo maior do que todas as que eu já experimentei e isso não me abalara de forma alguma no momento, pois com o que já havia observado aprendi que machos “alfas” são reconhecidos por terem numerosas parceiras sexuais, além de alguns atributos de individualidade e liderança, mas após algum tempo de reflexão a indiferença dava lugar a duvida.
A espécie humana é complexa e os sentimentos são tão supervalorizados entre eles que senti algo parecido com o que eles dizem de ciúme, pois muitos com quem conversei posteriormente davam “sim” para a tal pergunta e eu mesmo num corpo humano cercado por toda a cultura humana era incapaz de ao menos fazer comparação entre sexo por prazer e sexo por um sentimento maior.
Não encontrei nem mesmo uma prova real disso que eles supervalorizam, mas estou disposto a aceitar a teoria, quem sabe algum dia durante minhas experiências eu possa fazer a analise factual dessa questão e respondê-la com conhecimento de causa.
Não há arrependimento algum em minhas palavras, mas é que uma questão me fez pensar se haveria mesmo algo mais sublime no prazer sexual quando praticado por um elo maior do que aqueles que citei.
A pergunta simplesmente composta: “Você sabe que é muito mais prazeroso o sexo com amor do que o sexo por sexo?”
Não me demorei na resposta, afinal, o amor para mim não é nada mais que compostos químicos liberados no cérebro que dá a ideia de satisfação ao organismo. Porém mesmo com a rápida resposta, ainda refletia sobre aquela breve prosa.
Era evidente a sensação de maior prazer no sexo com um parceiro de longa data, afinal, a afinidade seria mesmo maior do que todas as que eu já experimentei e isso não me abalara de forma alguma no momento, pois com o que já havia observado aprendi que machos “alfas” são reconhecidos por terem numerosas parceiras sexuais, além de alguns atributos de individualidade e liderança, mas após algum tempo de reflexão a indiferença dava lugar a duvida.
A espécie humana é complexa e os sentimentos são tão supervalorizados entre eles que senti algo parecido com o que eles dizem de ciúme, pois muitos com quem conversei posteriormente davam “sim” para a tal pergunta e eu mesmo num corpo humano cercado por toda a cultura humana era incapaz de ao menos fazer comparação entre sexo por prazer e sexo por um sentimento maior.
Não encontrei nem mesmo uma prova real disso que eles supervalorizam, mas estou disposto a aceitar a teoria, quem sabe algum dia durante minhas experiências eu possa fazer a analise factual dessa questão e respondê-la com conhecimento de causa.
sábado, 5 de junho de 2010
A Queda
É irreversível, não há lugar onde eu possa me agarrar e deter o caminho violento rumo ao solo. O impacto será tão profundo como inevitável, perderei muito mais da metade de tudo aquilo que eu prezava e agarrava com todas as forças durante o trajeto.
Ao contrario do que imaginei ao observá-los não me aproximo deles, mas percebo com mais clareza o quão distante estamos e isso aumenta cada vez que os vigio como um pesquisador. Tudo o que consigo é compreendê-los sem jamais entendê-los da forma que gostaria.
Quando me atirei num salto voluntário rumo ao conhecimento pratico daquilo que sou através daquilo que não sou percebi ao longo do caminho que aquele salto se tornara uma queda irreversível e autodestrutiva.
Em minhas primeiras lágrimas eu estava mais próximo deles do que podia supor e, apenas hoje percebo que a cada dia e a cada reflexão eu não estava me aproximando deles e sim me distanciando ainda mais e agora não posso voltar.
Porém vou continuar admirando a queda e observando, afinal é de longe que apreciamos belas obras de arte, talvez segundos antes do fim eu finalmente os veja de longe o bastante para entendê-los.
Não sei o que vai sobrar de tudo isso, mas tenho a convicção de que de mim sobrará muito pouco.
Ao contrario do que imaginei ao observá-los não me aproximo deles, mas percebo com mais clareza o quão distante estamos e isso aumenta cada vez que os vigio como um pesquisador. Tudo o que consigo é compreendê-los sem jamais entendê-los da forma que gostaria.
Quando me atirei num salto voluntário rumo ao conhecimento pratico daquilo que sou através daquilo que não sou percebi ao longo do caminho que aquele salto se tornara uma queda irreversível e autodestrutiva.
Em minhas primeiras lágrimas eu estava mais próximo deles do que podia supor e, apenas hoje percebo que a cada dia e a cada reflexão eu não estava me aproximando deles e sim me distanciando ainda mais e agora não posso voltar.
Porém vou continuar admirando a queda e observando, afinal é de longe que apreciamos belas obras de arte, talvez segundos antes do fim eu finalmente os veja de longe o bastante para entendê-los.
Não sei o que vai sobrar de tudo isso, mas tenho a convicção de que de mim sobrará muito pouco.
terça-feira, 1 de junho de 2010
As Duas Faces De Platão
O vazio humano é evidente em cada ato de loucura cometido por essas pobres criaturas que procuram por elas mesmas ao longo de toda a existência. A satisfação plena parece não existir entre eles, há sempre algo que os torna vazios e isso os faz correr mais e mais e, muitas vezes, sem direção.
O campo mais atordoado por esse vazio entre os humanos é aquele que eles chamam de amor, uma palavra que para mim não significa outra coisa que não, uma palavra.
Porém mesmo para mim é incontestável as consequencias físicas e "reais" desse tal amor, posso ouvir aqui numerosas canções de numerosas regiões que parecem descrever coisas muito similares quando não, idênticas com aquilo que eles atribuem ao já mencionado sentimento.
Todos eles procuram por uma espécie de metade de si. É como se por alguma razão eles tivessem sido divididos ao meio e condenados a vagar em busca de sua outra parte e eles acreditam nisso, chegando ao ponto de sofrerem verdadeiramente por às vezes amarem sozinhos.
Mesmo entre os “alfas” da espécie humana há evidências do tal sentimento ainda que direcionados para mais de uma fêmea ou macho.
Particularmente não compreendo tal afeto, por mais de uma vez declarei conhecer e reconhecer a amizade e o elo fraternal, porém mesmo sem compreender não posso negar que há muitas evidências que sustentam a teoria das duas faces de Platão.
O campo mais atordoado por esse vazio entre os humanos é aquele que eles chamam de amor, uma palavra que para mim não significa outra coisa que não, uma palavra.
Porém mesmo para mim é incontestável as consequencias físicas e "reais" desse tal amor, posso ouvir aqui numerosas canções de numerosas regiões que parecem descrever coisas muito similares quando não, idênticas com aquilo que eles atribuem ao já mencionado sentimento.
Todos eles procuram por uma espécie de metade de si. É como se por alguma razão eles tivessem sido divididos ao meio e condenados a vagar em busca de sua outra parte e eles acreditam nisso, chegando ao ponto de sofrerem verdadeiramente por às vezes amarem sozinhos.
Mesmo entre os “alfas” da espécie humana há evidências do tal sentimento ainda que direcionados para mais de uma fêmea ou macho.
Particularmente não compreendo tal afeto, por mais de uma vez declarei conhecer e reconhecer a amizade e o elo fraternal, porém mesmo sem compreender não posso negar que há muitas evidências que sustentam a teoria das duas faces de Platão.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Mariposas
Ao receber os primeiros raios de luz refletidos em cores e formas é natural a procura para a compreensão daquilo que se apresenta de ante dos olhos e, é natural também a procura por explicações convincentes e irrefutáveis para justificar a existência útil de tudo o que é observado.
Essa atitude muito observada em crianças com pouca experiência de vida vai acompanhando a criatura em seu desenvolvimento. A procura por respostas para sanar as curiosidades pessoais vai afinando em muitos ou desaparecendo por completo em outros.
Para aqueles que chegam ao extremo do desinteresse há normalmente a ideia de que nem tudo deve ser explicado e que procurar por respostas pode ser algo frustrante e inútil. Por sua vez, o extremo na busca por respostas para tudo o que há pode fazer uma criatura infeliz e insatisfeita com tudo a sua volta.
O “curioso” extremista acaba por voar de lâmpada em lâmpada chocando-se contra o vidro na tentativa tola ou suicida de encontrar razões satisfatórias para aquilo que o cerca.
Alguns não querem procurar respostas apenas por medo da verdade, outros querem respostas por pura vaidade, a dose coerente aos humanos é procurar por respostas que não rompam com os limites de sua frágil compreensão.
Essa atitude muito observada em crianças com pouca experiência de vida vai acompanhando a criatura em seu desenvolvimento. A procura por respostas para sanar as curiosidades pessoais vai afinando em muitos ou desaparecendo por completo em outros.
Para aqueles que chegam ao extremo do desinteresse há normalmente a ideia de que nem tudo deve ser explicado e que procurar por respostas pode ser algo frustrante e inútil. Por sua vez, o extremo na busca por respostas para tudo o que há pode fazer uma criatura infeliz e insatisfeita com tudo a sua volta.
O “curioso” extremista acaba por voar de lâmpada em lâmpada chocando-se contra o vidro na tentativa tola ou suicida de encontrar razões satisfatórias para aquilo que o cerca.
Alguns não querem procurar respostas apenas por medo da verdade, outros querem respostas por pura vaidade, a dose coerente aos humanos é procurar por respostas que não rompam com os limites de sua frágil compreensão.
sábado, 22 de maio de 2010
A Morte Das Crianças
A ideia da tabula rasa já é desacreditada há algum tempo e com o nível de informação e tecnologia chegando a todas as sociedades é notável a morte súbita dessa teoria e também das crianças, há uma espécie de amadurecimento precoce “matando” as crianças antes do fim.
Já há alguma bagagem no intelecto das criaturas recém-chegadas, são as cargas genéticas que faz a criatura ter predisposição para essa ou aquela função e isso é cada vez mais claro graças à ciência que está caminhando ainda que muito lentamente por conta da ideia anacrônica de que um Deus os vigia.
Somado a carga genética, toda a tecnologia e informação que cerca a sociedade, as crianças estão aos poucos deixando de existir muito antes do que deveriam.
Elas estão mais exigentes, elas querem dominar tudo o mais de pressa possível, parece que elas estão atrasadas o tempo todo. É sabido que quanto mais cedo entrar em contato com a tecnologia e informação mais habilidades terá sobre elas.
Porém, há algo que elas não terão de volta e, que um dia perceberão que sua frieza deriva de uma infância quase nula.
Hoje as “crianças” possuem avatares em redes sociais, muitas preferem assim para manter contato com o mundo externo, elas vão descobrindo o mundo e se educando sozinhas com a televisão e com a internet.
Elas se desprendem dos pais mais cedo do que a evolução indica, talvez, seja tudo um processo de adaptação rumo à evolução, mas seja isso ou não o futuro já pode ser previsto:
“Cientistas sem infância de dez ou onze anos, assumem o controle de uma das mais importantes pesquisas atuais.”
Para alguns isso é assustador para outros um futuro bem próximo e lógico.
Já há alguma bagagem no intelecto das criaturas recém-chegadas, são as cargas genéticas que faz a criatura ter predisposição para essa ou aquela função e isso é cada vez mais claro graças à ciência que está caminhando ainda que muito lentamente por conta da ideia anacrônica de que um Deus os vigia.
Somado a carga genética, toda a tecnologia e informação que cerca a sociedade, as crianças estão aos poucos deixando de existir muito antes do que deveriam.
Elas estão mais exigentes, elas querem dominar tudo o mais de pressa possível, parece que elas estão atrasadas o tempo todo. É sabido que quanto mais cedo entrar em contato com a tecnologia e informação mais habilidades terá sobre elas.
Porém, há algo que elas não terão de volta e, que um dia perceberão que sua frieza deriva de uma infância quase nula.
Hoje as “crianças” possuem avatares em redes sociais, muitas preferem assim para manter contato com o mundo externo, elas vão descobrindo o mundo e se educando sozinhas com a televisão e com a internet.
Elas se desprendem dos pais mais cedo do que a evolução indica, talvez, seja tudo um processo de adaptação rumo à evolução, mas seja isso ou não o futuro já pode ser previsto:
“Cientistas sem infância de dez ou onze anos, assumem o controle de uma das mais importantes pesquisas atuais.”
Para alguns isso é assustador para outros um futuro bem próximo e lógico.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
A Queda De Deus
A luz é perseguida pelas trevas, pois acaba de dar mais um passo rumo ao futuro, os religiosos, talvez, por medo de verem a queda de seus deuses confrontam outra vez de forma um tanto equivocada a luz da ciência.
Os fiéis temem a queda de Deus.
Posso adiantar que Deus nunca será derrubado, pois ele não pode ser testado pela ciência moderna nem pela ciência futura, afinal, trata-se de algo que habita o imaginário dos humanos desafiando todo e qualquer conceito científico e isso o torna de fato imortal para quem acredita nele.
O que a ciência fez não foi produzir de fato uma vida sintética muito embora seja essa a proposta dos atuais experimentos, a ciência apenas modificou o que já é produzido pela natureza provando que ao menos em teoria há a probabilidade de criar sim uma vida do “nada”. O que é sintético não é a célula em si, mas sim o seu genoma que mesmo limitado é sim um avanço extraordinário num mundo que ainda é assombrado por demônios.
O que talvez, pode ser levado em conta são as consequencias racionais que isso pode causar, afinal, “Gattaca, A Experiência Genética” pode sair do imaginário para a realidade dos humanos, uma vez que os avanços da biotecnologia poderão ser usados para o aperfeiçoamento da raça.
Novas drogas criadas dentro do próprio organismo, combates eficazes contra as doenças mais temidas e, seguindo nessa direção a manipulação genética será a mais poderosa “arma” para a criação de “super-humanos”, talvez até o polêmico transhumanismo.
Particularmente não me apavoro com nada disso muito pelo contrario, aguardo ansiosamente os avanços da biotecnologia, porém os humanos são os maiores problemas, uma vez que sua história comprova o mau uso de seus recursos.
O que pode nascer com isso é uma nova divisão de classes entre os geneticamente perfeitos e os geneticamente imperfeitos, mas isso fica para um futuro um pouco mais distante, para o agora fica apenas os aplausos para a equipe cientifica que mesmo perseguida pelas trevas permanece na eterna busca pala luz do progresso.
Os humanos devem discutir suas atitudes de ante de tamanha responsabilidade e não temores infundados de uma ira dos céus, afinal, a ciência está a poucos passos de produzir a melhor das armas contra o colapso atual desse planeta, basta que tudo isso seja manuseado de forma correta.
Os fiéis temem a queda de Deus.
Posso adiantar que Deus nunca será derrubado, pois ele não pode ser testado pela ciência moderna nem pela ciência futura, afinal, trata-se de algo que habita o imaginário dos humanos desafiando todo e qualquer conceito científico e isso o torna de fato imortal para quem acredita nele.
O que a ciência fez não foi produzir de fato uma vida sintética muito embora seja essa a proposta dos atuais experimentos, a ciência apenas modificou o que já é produzido pela natureza provando que ao menos em teoria há a probabilidade de criar sim uma vida do “nada”. O que é sintético não é a célula em si, mas sim o seu genoma que mesmo limitado é sim um avanço extraordinário num mundo que ainda é assombrado por demônios.
O que talvez, pode ser levado em conta são as consequencias racionais que isso pode causar, afinal, “Gattaca, A Experiência Genética” pode sair do imaginário para a realidade dos humanos, uma vez que os avanços da biotecnologia poderão ser usados para o aperfeiçoamento da raça.
Novas drogas criadas dentro do próprio organismo, combates eficazes contra as doenças mais temidas e, seguindo nessa direção a manipulação genética será a mais poderosa “arma” para a criação de “super-humanos”, talvez até o polêmico transhumanismo.
Particularmente não me apavoro com nada disso muito pelo contrario, aguardo ansiosamente os avanços da biotecnologia, porém os humanos são os maiores problemas, uma vez que sua história comprova o mau uso de seus recursos.
O que pode nascer com isso é uma nova divisão de classes entre os geneticamente perfeitos e os geneticamente imperfeitos, mas isso fica para um futuro um pouco mais distante, para o agora fica apenas os aplausos para a equipe cientifica que mesmo perseguida pelas trevas permanece na eterna busca pala luz do progresso.
Os humanos devem discutir suas atitudes de ante de tamanha responsabilidade e não temores infundados de uma ira dos céus, afinal, a ciência está a poucos passos de produzir a melhor das armas contra o colapso atual desse planeta, basta que tudo isso seja manuseado de forma correta.
A Platéia
Eles precisam da platéia, é isso que os torna poderosos. A platéia não precisa aplaudir, mas precisa apenas estar por lá, pois assim eles se sentem em evidência e podem sentir nas veias algo que não o sangue, mas tão quente e vivido quanto.
É o prazer e m sentir o poder nas mãos e ver que é capaz de controlar uma multidão, um prazer que o faz sentir-se bem maior, talvez intocável o algo parecido com a lenda deus.
Ninguém o notava, agora está sempre em foco, poucos são aqueles que compreendem a verdade frágil disso, e aquilo que estava bem guardado é exibido em plena luz do sol, ninguém mais é tão importante.
Os humanos são presas fáceis, basta dar poder e o resto fica por conta do orgulho.
É o prazer e m sentir o poder nas mãos e ver que é capaz de controlar uma multidão, um prazer que o faz sentir-se bem maior, talvez intocável o algo parecido com a lenda deus.
Ninguém o notava, agora está sempre em foco, poucos são aqueles que compreendem a verdade frágil disso, e aquilo que estava bem guardado é exibido em plena luz do sol, ninguém mais é tão importante.
Os humanos são presas fáceis, basta dar poder e o resto fica por conta do orgulho.
Princípio Do Fim
A eternidade daquilo que sou não anula a finitude daquilo em que estou, compreendo as limitações que esse mundo impõe para qualquer criatura que se atreva a viver sobre ele, porém nesse mundo é mesmo saudável que tudo termine.
O fim é forte e algumas vezes temido, porém mesmo nele há um inicio, o inicio do novo, a oportunidade para que os próximos crescerem.
O fim é forte e algumas vezes temido, porém mesmo nele há um inicio, o inicio do novo, a oportunidade para que os próximos crescerem.
Quando For Preciso
Não estarei aqui quando achar que devo estar, mas estarei quando precisar. Sou fugitivo de todas as regras, afinal, elas só servem para aqueles que não tem consciência daquilo que são.
Sei o que sou e sei para onde vou.
Tenho consciência que nem todos abrirão os olhos, tenho consciência que aquele que procura é capaz de se achar, sei que meu brado silencioso em linhas digitas não faz muito, porém sei também que ele pode ser ouvido ainda que apenas por aqueles que naufragam comigo.
Porém semelhante aos humanos, eu ainda acredito, acredito que posso ser ouvido e que meu brado pode ser repetido com fidelidade por aqueles que também se encontram como eu.
A cada dia estou mais próximo do solo e a cada dia estou mais próximo deles, quando por fim eu tocar o solo saberei se posso ou não seguir como eles.
Sei o que sou e sei para onde vou.
Tenho consciência que nem todos abrirão os olhos, tenho consciência que aquele que procura é capaz de se achar, sei que meu brado silencioso em linhas digitas não faz muito, porém sei também que ele pode ser ouvido ainda que apenas por aqueles que naufragam comigo.
Porém semelhante aos humanos, eu ainda acredito, acredito que posso ser ouvido e que meu brado pode ser repetido com fidelidade por aqueles que também se encontram como eu.
A cada dia estou mais próximo do solo e a cada dia estou mais próximo deles, quando por fim eu tocar o solo saberei se posso ou não seguir como eles.
terça-feira, 18 de maio de 2010
Não Se Jogue Fora
Hoje me lembrei de momentos que já nem me recordava de haver vivido e, percebi o quanto isso é comum entre os humanos.
Eles vivem um tempo curto e, lembra-se de muito pouco daquilo que vivem, mesmo no dia a dia, poucos são aqueles que estão realmente presentes segundo a segundo de suas vidas e, assim fica mais fácil esquecer.
Mas que é que se importa? Afinal são só memórias e, algumas parecem valer mesmo a penas jogar fora.
Os humanos não percebem, mas a cada dia uma memória é ocultada, parece pouco ou apenas um passado já distante, mas eles se esquecem de que são aquilo que vivem e deixar a memória se perder assim, mesmo que dentro de si, é perder um pouco daquilo que se é.
Durante minha existência sei que tenho me perdido muito dentro de mim mesmo, mas luto constantemente para não perder aquilo que realmente sou.
Eles vivem um tempo curto e, lembra-se de muito pouco daquilo que vivem, mesmo no dia a dia, poucos são aqueles que estão realmente presentes segundo a segundo de suas vidas e, assim fica mais fácil esquecer.
Mas que é que se importa? Afinal são só memórias e, algumas parecem valer mesmo a penas jogar fora.
Os humanos não percebem, mas a cada dia uma memória é ocultada, parece pouco ou apenas um passado já distante, mas eles se esquecem de que são aquilo que vivem e deixar a memória se perder assim, mesmo que dentro de si, é perder um pouco daquilo que se é.
Durante minha existência sei que tenho me perdido muito dentro de mim mesmo, mas luto constantemente para não perder aquilo que realmente sou.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Da Janela
A vida lá fora parece tão prospera, mas ninguém tem coragem de viver, os puderes e o medo do pecado torna a vida um bem tão raro de se observar. E as faces nas janelas só lamentam a vida mal vivida como se vivessem muito bem.
Dentro de suas casas, “protegidos” por uma densa parede o único sinal de vida que se nota é metálico e frio com centenas de canais sem nada para oferecer, além de um pavor irracional de se estar aqui.
E então, a busca por vida lá fora começa a fazer sentido, afinal, aqui parece não haver. Tudo é errado, tudo é tão perigoso e a proteção é apenas uma ilusão para o conforto mental, uma vez que dentro ou fora dos pecados ninguém deixa de morrer.
Os humanos possuem o habito de medir a vida em dias, semanas, meses e anos, porém mesmo aqueles que possuem uma “vida longa” nesses padrões nem sempre viveu realmente, mas passou a vida toda olhando da janela, julgando o que era ou não era moral e condenando mentalmente os ditos pecados.
O padrão de moralidade varia em cada cultura e o que para alguns é pecado para outros é contado com alguma divindade.
Apenas viva.
Dentro de suas casas, “protegidos” por uma densa parede o único sinal de vida que se nota é metálico e frio com centenas de canais sem nada para oferecer, além de um pavor irracional de se estar aqui.
E então, a busca por vida lá fora começa a fazer sentido, afinal, aqui parece não haver. Tudo é errado, tudo é tão perigoso e a proteção é apenas uma ilusão para o conforto mental, uma vez que dentro ou fora dos pecados ninguém deixa de morrer.
Os humanos possuem o habito de medir a vida em dias, semanas, meses e anos, porém mesmo aqueles que possuem uma “vida longa” nesses padrões nem sempre viveu realmente, mas passou a vida toda olhando da janela, julgando o que era ou não era moral e condenando mentalmente os ditos pecados.
O padrão de moralidade varia em cada cultura e o que para alguns é pecado para outros é contado com alguma divindade.
Apenas viva.
Depois Da Festa
Já é possível vê-los sorrir e arrumarem-se impecavelmente para serem bem vistos durante a festa, afinal, vai ter de tudo, mas nem todos vão ganhar, pois a maior hipocrisia é o tal do “o importante é participar”.
Todos focam no lucro.
E o sorriso agora é solto, todos adoram a pátria e, durante a festa tudo parece se acalmar, não há crimes na TV, só há gol, confetes e serpentinas, parece que até mesmo a morte para pra ver.
Depois de toda a diversão e do dinheiro arrecadado a festa chega ao fim e a bagunça está toda ali.
O sorriso parece morto, todos reclamam da vida e a sujeira ninguém quer limpar, enquanto isso na TV os crimes voltam a acontecer, mas curiosamente parece que sempre estiveram lá.
Todos focam no lucro.
E o sorriso agora é solto, todos adoram a pátria e, durante a festa tudo parece se acalmar, não há crimes na TV, só há gol, confetes e serpentinas, parece que até mesmo a morte para pra ver.
Depois de toda a diversão e do dinheiro arrecadado a festa chega ao fim e a bagunça está toda ali.
O sorriso parece morto, todos reclamam da vida e a sujeira ninguém quer limpar, enquanto isso na TV os crimes voltam a acontecer, mas curiosamente parece que sempre estiveram lá.
sábado, 15 de maio de 2010
Eles e os Outros
Eles precisam uns dos outros para manter a sobrevivência da espécie e isso está “pré-programado” nos humanos, porém, mesmo com todas as evidências do cérebro social, que é capaz de prever atitudes, sentir “ecos” dos sentimentos alheios, entre outras capacidades desenvolvidas claramente para um equilibrado convívio social, os humanos parecem ignorar esses princípios.
Toda a empatia explicita num bocejo “contagiante” ou na sensação de dor ao observarem seu semelhante se ferir parece desaparecer sem precisar de muito.
O instinto de sobrevivência sobrepõe todo e qualquer indicio de “humanidade” nessas criaturas tão evoluídas e sabias, e o pior é que eles defendem essas atitudes alegando que a questão é mesmo a sobrevivência, porém, eles se esquecem que o caráter só pode ser medido em situações extremas e não quando tudo está em “paz”.
Nem sempre é a vida que está em jogo, mas o conforto da vida, como o conforto que o dinheiro pode proporcionar para eles, basta ter isso em jogo e o caráter já pode ser avaliado, um tentará destruir o outro e, eles são capazes de ferir literalmente os seus oponentes.
Eles tentam se diferenciar dos animais alegando a racionalidade; admito tal fato, mas quando seus limites são testados eles chegam a ser menos que ratos.
Toda a empatia explicita num bocejo “contagiante” ou na sensação de dor ao observarem seu semelhante se ferir parece desaparecer sem precisar de muito.
O instinto de sobrevivência sobrepõe todo e qualquer indicio de “humanidade” nessas criaturas tão evoluídas e sabias, e o pior é que eles defendem essas atitudes alegando que a questão é mesmo a sobrevivência, porém, eles se esquecem que o caráter só pode ser medido em situações extremas e não quando tudo está em “paz”.
Nem sempre é a vida que está em jogo, mas o conforto da vida, como o conforto que o dinheiro pode proporcionar para eles, basta ter isso em jogo e o caráter já pode ser avaliado, um tentará destruir o outro e, eles são capazes de ferir literalmente os seus oponentes.
Eles tentam se diferenciar dos animais alegando a racionalidade; admito tal fato, mas quando seus limites são testados eles chegam a ser menos que ratos.
Um Instante Para Pensar
Nem sempre compreendo suas atitudes e mesmo que me depare com eles todos os dias e verifique atitudes curiosas, não é todo instante que consigo descrevê-las, às vezes é preciso um tempo para que eu consiga entender suas ações ou ao menos tentar compreende-las.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Você Existe!
A imagem revelada em fotos ou refletida nos espelhos não lhes é o bastante, as evidências comprovam sua competência, mesmo assim eles não acreditam naquilo que pode ser feito por sua frágil estrutura.
Muito já foi feito por esses seres de carne e osso e pode ser feito novamente, basta que eles admitam a própria força e existência.
Eles significam muito, porém, preferem se recolher de ante do insignificante a quem eles atribuam poder para destruir e criar e, por suas duvidas preferem não contestar e deixar as coisas como estão.
Dentro de suas “cascas de ovo”, de fato eles não são muita coisa, mas basta abrir os olhos para o mundo e exorcizar seus demônios, que a espada da razão eliminará todo o mal, não como no conto fabuloso em Har-magedon, mas numa história lógica, feita de coragem e união.
Meu ceticismo, porém, me impede de visualizar os humanos de olhos abertos para o que os cerca, porém uma parte em mim ainda acredita neles, do contrario eu não estaria aqui, mas algo me diz que acredito mais neles do que eles mesmos.
Nunca compreendi a razão para eles terem tanta fé, se quando chega o momento de acreditar neles mesmos toda aquela fé parece simplesmente inútil.
Muito já foi feito por esses seres de carne e osso e pode ser feito novamente, basta que eles admitam a própria força e existência.
Eles significam muito, porém, preferem se recolher de ante do insignificante a quem eles atribuam poder para destruir e criar e, por suas duvidas preferem não contestar e deixar as coisas como estão.
Dentro de suas “cascas de ovo”, de fato eles não são muita coisa, mas basta abrir os olhos para o mundo e exorcizar seus demônios, que a espada da razão eliminará todo o mal, não como no conto fabuloso em Har-magedon, mas numa história lógica, feita de coragem e união.
Meu ceticismo, porém, me impede de visualizar os humanos de olhos abertos para o que os cerca, porém uma parte em mim ainda acredita neles, do contrario eu não estaria aqui, mas algo me diz que acredito mais neles do que eles mesmos.
Nunca compreendi a razão para eles terem tanta fé, se quando chega o momento de acreditar neles mesmos toda aquela fé parece simplesmente inútil.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
O Dia Termina
Mais um dia chega ao fim anunciando o novo dia que virá, tornando a ideia de “fim” muito vaga, porém mantendo a curiosidade nas questões sobre como será o dia que vem, aos que tem planos é mais um dia para fazer correr suas metas, para mim é apenas um dia onde observarei atentamente para continuar a aprender e a compreender a raça humana.
O fim do dia é sempre o agradável descanso, mesmo que para alguns o fim do dia seja no inicio do dia de outros, o fim é sempre o descanso.
Compreendo que seria mais fácil aos humanos lhe darem com o fim da vida como se esse fosse apenas, o fim de mais um dia, afinal, ninguém adormece quando quer adormecer, mas estão preparados para a chegada do sono que nem sempre deixa a lembrança dos sonhos.
No caso do sono há a “certeza” do acordar, no caso da morte as incertezas são maiores, mas há algo que observo e compreendo como fato mesmo entre os mortais: A morte não é o fim de tudo é apenas mais uma das centenas de mudanças que ocorrem ao longo de suas vidas.
Durante um tempo eu pensava que essa capacidade fosse impossível para eles, mas basta observar melhor para aceitar que tudo o que existe, anuncia o que virá.
O fim do dia é sempre o agradável descanso, mesmo que para alguns o fim do dia seja no inicio do dia de outros, o fim é sempre o descanso.
Compreendo que seria mais fácil aos humanos lhe darem com o fim da vida como se esse fosse apenas, o fim de mais um dia, afinal, ninguém adormece quando quer adormecer, mas estão preparados para a chegada do sono que nem sempre deixa a lembrança dos sonhos.
No caso do sono há a “certeza” do acordar, no caso da morte as incertezas são maiores, mas há algo que observo e compreendo como fato mesmo entre os mortais: A morte não é o fim de tudo é apenas mais uma das centenas de mudanças que ocorrem ao longo de suas vidas.
Durante um tempo eu pensava que essa capacidade fosse impossível para eles, mas basta observar melhor para aceitar que tudo o que existe, anuncia o que virá.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Pânico
Solitários e carentes, eles procuram na “rede” um mundo que os cerque e os adore, mesmo que esse mundo os ignore atrás de um mundo também, o número elevado de “atenção” parece motivá-los a manterem-se sempre conectados e parece dar a eles até mesmo motivos para viver.
E minuto a minuto, eles checam os olhares só para terem a certeza da adoração e, quando a “rede” cai é caos e pânico, um buraco se abre dentro daqueles que só vivem através de um avatar.
Talvez ninguém mais sinta a solidão, pois agora ela está com um traje novo e nem é notada, porém é simples despi-la para reconhecê-la de novo, basta uma queda na conexão.
A tecnologia da comunicação é instrumento indispensável para aproximar aqueles que estão distantes, mas hoje estão também distanciando aqueles que vivem próximos.
“O desespero mostra sua solidão de ante de sua sociabilidade”
E minuto a minuto, eles checam os olhares só para terem a certeza da adoração e, quando a “rede” cai é caos e pânico, um buraco se abre dentro daqueles que só vivem através de um avatar.
Talvez ninguém mais sinta a solidão, pois agora ela está com um traje novo e nem é notada, porém é simples despi-la para reconhecê-la de novo, basta uma queda na conexão.
A tecnologia da comunicação é instrumento indispensável para aproximar aqueles que estão distantes, mas hoje estão também distanciando aqueles que vivem próximos.
“O desespero mostra sua solidão de ante de sua sociabilidade”
Silêncio
Às vezes passo horas “desconectado” desse mundo, mesmo porque não me encaixo nele em muitos aspectos e, suas regras me parecem tolas e até desnecessárias.
Fico livre em pensamentos, ultrapassando os limites da ciência atual, porém não sinto a gana de me desprender por completo daqui, não agora que, parece que finalmente estou aprendendo o que de fato vim aprender aqui.
Já sei respeitá-los e já consigo até mesmo compreender por que espero tanto deles, mesmo quando sei que eles não são capazes. Tenho algo a oferecer para eles e, sei que mesmo em silêncio serei escutado, pois aos poucos o meu brado se propaga.
Compreendo que tenho muito a aprender com eles e, compreendo também as minhas próprias limitações em aceitar aquilo que vejo.
Eu sei que ainda estou em tempo, mas não espero muito de mim.
Fico livre em pensamentos, ultrapassando os limites da ciência atual, porém não sinto a gana de me desprender por completo daqui, não agora que, parece que finalmente estou aprendendo o que de fato vim aprender aqui.
Já sei respeitá-los e já consigo até mesmo compreender por que espero tanto deles, mesmo quando sei que eles não são capazes. Tenho algo a oferecer para eles e, sei que mesmo em silêncio serei escutado, pois aos poucos o meu brado se propaga.
Compreendo que tenho muito a aprender com eles e, compreendo também as minhas próprias limitações em aceitar aquilo que vejo.
Eu sei que ainda estou em tempo, mas não espero muito de mim.
domingo, 9 de maio de 2010
A Procura
Eles ainda não aprenderam, continuam seguindo na escuridão mesmo quando o sol brilha forte no céu, impossível fazer enxergar aquele que não quer ver.
Os livros estão expostos, as ferramentas mais que ao alcance e mesmo assim, algo os impede de aprender e evoluir, não só em suas qualificações, mas também como pessoa, parece que a mais interesse em tornar-se escravo da lógica privando-se dos experimentos como ser humano.
Não há nada escondido, há apenas aquilo que não fora procurado, o desinteresse coletivo por seus semelhantes e o pior por eles mesmos. Minhas mãos estão marcadas para ajudar e, estão sempre estendidas e bradando um: “Eu me importo”. Mas nada pode ser feito por aquele que não tem a iniciativa.
Todos os problemas são aqueles que os tem.
Os livros estão expostos, as ferramentas mais que ao alcance e mesmo assim, algo os impede de aprender e evoluir, não só em suas qualificações, mas também como pessoa, parece que a mais interesse em tornar-se escravo da lógica privando-se dos experimentos como ser humano.
Não há nada escondido, há apenas aquilo que não fora procurado, o desinteresse coletivo por seus semelhantes e o pior por eles mesmos. Minhas mãos estão marcadas para ajudar e, estão sempre estendidas e bradando um: “Eu me importo”. Mas nada pode ser feito por aquele que não tem a iniciativa.
Todos os problemas são aqueles que os tem.
sábado, 8 de maio de 2010
Perdidos
Eles nem percebem a prisão na qual estão encarcerados, desconfiam da própria sombra como se isso fosse de fato algo para ser glorificado e exibido como a um troféu, eles simplesmente ignoram o fato de que estão se perdendo dentro de suas residências e perdendo tudo aquilo que dá a eles a consciência de humanidade.
Como os irracionais quando são soltos eles também se tornam agressivos uns com os outros, sempre na defensiva, talvez, por todo esse bombardeio empurrado como a única realidade a se considerar.
Seus olhos apenas refletem vestígios do que a vida já foi para eles, nas crianças as futuras almas mortas que se perdem a cada ano vivido, nos velhos a decadência do corpo que antecede a liberdade dá alma, que foi privada de uma boa experiência em consequencia de toda a censura: religião, mídia e a própria sociedade já condicionada a aceitar por verdade aquilo que lhes empurra os “donos” do poder.
Alguns querem socorrer, mas mãos amarradas não podem ajudar, assim como aos cegos é quase impossível guiar.
Os portões estão fechados, mas não é para o perigo e sim para eles.
Como os irracionais quando são soltos eles também se tornam agressivos uns com os outros, sempre na defensiva, talvez, por todo esse bombardeio empurrado como a única realidade a se considerar.
Seus olhos apenas refletem vestígios do que a vida já foi para eles, nas crianças as futuras almas mortas que se perdem a cada ano vivido, nos velhos a decadência do corpo que antecede a liberdade dá alma, que foi privada de uma boa experiência em consequencia de toda a censura: religião, mídia e a própria sociedade já condicionada a aceitar por verdade aquilo que lhes empurra os “donos” do poder.
Alguns querem socorrer, mas mãos amarradas não podem ajudar, assim como aos cegos é quase impossível guiar.
Os portões estão fechados, mas não é para o perigo e sim para eles.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Cuidado!
A procura por respostas nem sempre traz resultados agradáveis aos questionadores, e aos humanos, isso é extremamente comum, mesmo assim nenhum deles consegue lhe dar com as oposições.
Eles resistem o quanto puderem, defendendo teses já derrubadas, sustentando paredes desestruturadas e alimentando uma ideia que mal se sustenta, eis o comportamento humano de ante daquilo que é contrario ao que acreditou durante toda a vida.
Na empreitada por respostas às perguntas infinitas do homem, há uma sinalização no interior de cada um, que indica até onde esse ou aquele pode chegar e ultrapassá-las, muitas vezes é letal.
Há uma linha de resistência, e poucos são os humanos que ousam atravessá-la, pois ali o céu ainda é agradável de admirar, afinal, eles sabem que ao cruzar aquela linha nada do que for visto será apagado e eles serão obrigados a conviver com o que viram aceitando ou não aquilo que agora lhes é fato.
Eles resistem o quanto puderem, defendendo teses já derrubadas, sustentando paredes desestruturadas e alimentando uma ideia que mal se sustenta, eis o comportamento humano de ante daquilo que é contrario ao que acreditou durante toda a vida.
Na empreitada por respostas às perguntas infinitas do homem, há uma sinalização no interior de cada um, que indica até onde esse ou aquele pode chegar e ultrapassá-las, muitas vezes é letal.
Há uma linha de resistência, e poucos são os humanos que ousam atravessá-la, pois ali o céu ainda é agradável de admirar, afinal, eles sabem que ao cruzar aquela linha nada do que for visto será apagado e eles serão obrigados a conviver com o que viram aceitando ou não aquilo que agora lhes é fato.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
"Santos"
Vejo os futuros santos, estirados nas calçadas ignorados por quem tem pressa e visualizados pelo pouco de alma que ainda resta por aqui, os santos cegos e mancos, ignorados por Deus e atendidos por ateus, não abriram mão de uma vida de luxo para aproximarem-se do divino, apenas não tiveram oportunidades além do martírio.
Parecem enfeites por todas as cidades, pedintes vagando por entre ruas e causando medo naqueles que se aprisionaram pelas vozes que gritam em seus ouvidos a maldade que há na sociedade.
Expondo suas feridas em carne viva, eles esperam o milagre de uma contribuição.
Os futuros santos, muitas das vezes já se conformaram com seu martírio e nem lutam mais, afinal, é mais fácil pedir e esperar, porém, diferentes dos santos do passado, não haverá dignidade nem na vida e nem na morte, talvez, o único reconhecimento desses santos do futuro seja para as estatísticas da pobreza e violência nas cidades.
Enquanto para eles seus destinos pertencerem a outros, eles nunca tomaram as rédeas de nenhuma situação.
Parecem enfeites por todas as cidades, pedintes vagando por entre ruas e causando medo naqueles que se aprisionaram pelas vozes que gritam em seus ouvidos a maldade que há na sociedade.
Expondo suas feridas em carne viva, eles esperam o milagre de uma contribuição.
Os futuros santos, muitas das vezes já se conformaram com seu martírio e nem lutam mais, afinal, é mais fácil pedir e esperar, porém, diferentes dos santos do passado, não haverá dignidade nem na vida e nem na morte, talvez, o único reconhecimento desses santos do futuro seja para as estatísticas da pobreza e violência nas cidades.
Enquanto para eles seus destinos pertencerem a outros, eles nunca tomaram as rédeas de nenhuma situação.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Afogados
Hoje caminhando entre eles, percebi o movimento apressado, parecia até que eles tinham destinos e que de fato soubessem para onde estavam indo, mas em seus olhos havia alguma dose de “desproposito”.
Percebi que eles sabiam para onde ir, mas não compreendiam o motivo, alguns nem mesmo prestavam atenção em seus movimentos, pareciam desligados de tudo o que os cercava e inconscientemente eram empurrados àquilo que estão habituados a fazer.
Eles correm desvairadamente, sentem todo o medo ao ver o tempo passar, mas não sabem a razão de tudo isso, alguns criam seus objetivos e metas pessoais para dar motivo para cada dia que se levanta e mesmo nesses percebia a distancia de seus olhares.
O mundo que os rodeia já não parece mais tão vistoso e é completamente ignorado, pois os humanos estão mergulhados e sem perceberem estão também se afogando no mar da rotina, que os torna automáticos e alheios a própria vida.
Movimentos inconscientes são movimentos sem vida.
Percebi que eles sabiam para onde ir, mas não compreendiam o motivo, alguns nem mesmo prestavam atenção em seus movimentos, pareciam desligados de tudo o que os cercava e inconscientemente eram empurrados àquilo que estão habituados a fazer.
Eles correm desvairadamente, sentem todo o medo ao ver o tempo passar, mas não sabem a razão de tudo isso, alguns criam seus objetivos e metas pessoais para dar motivo para cada dia que se levanta e mesmo nesses percebia a distancia de seus olhares.
O mundo que os rodeia já não parece mais tão vistoso e é completamente ignorado, pois os humanos estão mergulhados e sem perceberem estão também se afogando no mar da rotina, que os torna automáticos e alheios a própria vida.
Movimentos inconscientes são movimentos sem vida.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Razão Nos Sentimentos
Neurotransmissores em ação e a liberação dos hormônios corretos trazem a sensação de conforto e bem estar para eles. A interpretação de toda essa combinação química fica por conta dos sentidos e da consciência humana.
Os antidepressivos são bons exemplos disso, afinal, o que está sendo feito é uma estimulação para que os neurotransmissores equilibrem o organismo.
Portanto, sentimentos são resultados das diferentes interpretações do corpo o que prova o quanto são reais para os humanos, mas prova também o quanto são involuntários e as canções “melancólicas” nascem do “sofrimento” causado por essa desavença entre o consciente que não compreende o que ocorre e o inconsciente que estimula o corpo para o futuro da espécie.
A verdade por traz dos sentimentos elimina por completo a sua magia, é como descobrir os truques por traz das façanhas dos mágicos.
São mais belos os sentimentos que eles projetam do que os sentimentos que eles provam.
Os antidepressivos são bons exemplos disso, afinal, o que está sendo feito é uma estimulação para que os neurotransmissores equilibrem o organismo.
Portanto, sentimentos são resultados das diferentes interpretações do corpo o que prova o quanto são reais para os humanos, mas prova também o quanto são involuntários e as canções “melancólicas” nascem do “sofrimento” causado por essa desavença entre o consciente que não compreende o que ocorre e o inconsciente que estimula o corpo para o futuro da espécie.
A verdade por traz dos sentimentos elimina por completo a sua magia, é como descobrir os truques por traz das façanhas dos mágicos.
São mais belos os sentimentos que eles projetam do que os sentimentos que eles provam.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Depois Do Céu
Todas as noites, todos os dias, os olhos humanos se voltam para o céu interrogativos, como se além do céu houvessem respostas para suas aflições, ou um sinal de que de alguma forma eles não estão sozinhos, ou simplesmente olham, sem esperar por nada, mas intrigados com sua vastidão.
Para uns além do céu vem as respostas, para outros além do céu vem o futuro de todas as espécies conscientes, ou então o nada.
A grande procura dos humanos é o encontro de vida inteligente fora da terra, mas os humanos estariam prontos para isso? Mal sabem lhe dar com a vida existente em seu próprio planeta. Porém, eles seguem, desbravando e procurando por algo além do céu.
Os humanos sabem mais do que há no espaço do que o que existe em seu próprio planeta, deixando claro o desejo de conhecê-lo a qualquer custo.
A curiosidade da natureza humana não é suficiente para explicar tal desejo, talvez, seja resultado da solidão coletiva, procurar no espaço algo que preencha suas vidas.
Para uns além do céu vem as respostas, para outros além do céu vem o futuro de todas as espécies conscientes, ou então o nada.
A grande procura dos humanos é o encontro de vida inteligente fora da terra, mas os humanos estariam prontos para isso? Mal sabem lhe dar com a vida existente em seu próprio planeta. Porém, eles seguem, desbravando e procurando por algo além do céu.
Os humanos sabem mais do que há no espaço do que o que existe em seu próprio planeta, deixando claro o desejo de conhecê-lo a qualquer custo.
A curiosidade da natureza humana não é suficiente para explicar tal desejo, talvez, seja resultado da solidão coletiva, procurar no espaço algo que preencha suas vidas.
domingo, 2 de maio de 2010
A Máquina Segue A Rota
Os humanos sempre julgaram e julgam injusto o ciclo que a vida segue, porém nem teriam mesmo condições para enxergá-la com outros olhos, afinal, eles dormem os mesmos e acordam os mesmos, seguindo uma sequencia sem surpresas tentando evitar qualquer acaso.
O ciclo da vida não pode ser modificado, muito embora os humanos estejam trabalhando arduamente para isso, porém o que torna a vida dos humanos desagradável de ser vivida é a maneira como é trabalhada.
Todos os humanos passam por momentos de prazer, dor, alegria, tristeza, e todos os outros sensos, muito bem conhecidos por qualquer humano e mesmo passando pelos mesmos estágios sentimentais, de perda e de vitória, uns amam e outros odeiam a vida.
A trajetória da vida não é injusta quando se sabe viver plenamente cada um desses instantes, mas é injusta quando um desses instantes se torna um constante. Não é injusta quando se tem conhecimento pleno da “partida”, mas é injusta quando se pensa em tudo o que vai deixar para trás.
A repetição num circulo fechado é o que torna injusta a vida do homem, pois com um mundo todo para explorar, doloroso é ficar prisioneiro no mesmo lugar.
O medo de viver leva os homens a trilhar eternamente no caminho “seguro” evitando qualquer passo nas sombras do desconhecido.
O ciclo da vida não pode ser modificado, muito embora os humanos estejam trabalhando arduamente para isso, porém o que torna a vida dos humanos desagradável de ser vivida é a maneira como é trabalhada.
Todos os humanos passam por momentos de prazer, dor, alegria, tristeza, e todos os outros sensos, muito bem conhecidos por qualquer humano e mesmo passando pelos mesmos estágios sentimentais, de perda e de vitória, uns amam e outros odeiam a vida.
A trajetória da vida não é injusta quando se sabe viver plenamente cada um desses instantes, mas é injusta quando um desses instantes se torna um constante. Não é injusta quando se tem conhecimento pleno da “partida”, mas é injusta quando se pensa em tudo o que vai deixar para trás.
A repetição num circulo fechado é o que torna injusta a vida do homem, pois com um mundo todo para explorar, doloroso é ficar prisioneiro no mesmo lugar.
O medo de viver leva os homens a trilhar eternamente no caminho “seguro” evitando qualquer passo nas sombras do desconhecido.
sábado, 1 de maio de 2010
Adoração Através do Medo
A censura através do medo é com toda a certeza a melhor das celas para a raça humana, é extremamente eficaz, mais do que uma ratoeira aos ratos. O medo é constantemente usado para fazer com que os mais fracos realizem os desejos dos mais fortes, porém deixar isso muito as claras não é o real interesse daquele que faz uso de tal artifício.
Nasce então, um sistema “perfeito”, que camufla o medo atrás de uma fina cortina de possíveis recompensas.
E então, alguns homens começam a “ouvir” as vozes de seres supremos que ditam através dos mortais as suas vontades, que uma vez desrespeitadas trariam aos humanos graves consequencias, a partir de então, os homens que se “comunicavam” com os chamados, deuses, tornaram-se indispensáveis e respeitados como uma autoridade.
Os deuses foram então, reduzidos a um único deus que demonstra múltiplas personalidades, deixando claro que sua real origem nas dezenas de deuses ainda está vibrante, com esse único ser supremo surge ideias mais complexas e assustadoras de punição, e como o ser humano é incapaz de criar algo sem um oposto nasce também a sombra desse único deus, nasce então, o algoz que pune os pecadores.
Os pecadores são todos aqueles que não seguem o desejo de seu deus, desejo esse, que modifica em cada cultura de acordo com os padrões instalados naquela sociedade através de superstições e mitos arrastados ao longo dos tempos. Fica claro então que o desejo do tal deus é na verdade reflexo do desejo de seus criadores.
Uma vez prisioneiros da superstição, os humanos em sua maioria, são incapazes de contestar e quando o fazem arrependem-se pouco depois, pois temem a ira divina e o castigo que pode vir com isso, mesmo que no fundo todos um dia já tenham contestado poucos levam isso adiante e permanecem prisioneiros pelo medo de ideias atávicas.
Não há humano que creia no inferno e deseje ir para ele e para não ir para o inferno, o crente fará qualquer coisa que “deus” lhe peça.
Nasce então, um sistema “perfeito”, que camufla o medo atrás de uma fina cortina de possíveis recompensas.
E então, alguns homens começam a “ouvir” as vozes de seres supremos que ditam através dos mortais as suas vontades, que uma vez desrespeitadas trariam aos humanos graves consequencias, a partir de então, os homens que se “comunicavam” com os chamados, deuses, tornaram-se indispensáveis e respeitados como uma autoridade.
Os deuses foram então, reduzidos a um único deus que demonstra múltiplas personalidades, deixando claro que sua real origem nas dezenas de deuses ainda está vibrante, com esse único ser supremo surge ideias mais complexas e assustadoras de punição, e como o ser humano é incapaz de criar algo sem um oposto nasce também a sombra desse único deus, nasce então, o algoz que pune os pecadores.
Os pecadores são todos aqueles que não seguem o desejo de seu deus, desejo esse, que modifica em cada cultura de acordo com os padrões instalados naquela sociedade através de superstições e mitos arrastados ao longo dos tempos. Fica claro então que o desejo do tal deus é na verdade reflexo do desejo de seus criadores.
Uma vez prisioneiros da superstição, os humanos em sua maioria, são incapazes de contestar e quando o fazem arrependem-se pouco depois, pois temem a ira divina e o castigo que pode vir com isso, mesmo que no fundo todos um dia já tenham contestado poucos levam isso adiante e permanecem prisioneiros pelo medo de ideias atávicas.
Não há humano que creia no inferno e deseje ir para ele e para não ir para o inferno, o crente fará qualquer coisa que “deus” lhe peça.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
A Verdade Ou a Opinião?
Aos humanos é imprescindível uma opinião, e quase sempre precisam mais daquela que pertence a outro. A natureza humana exige isso, portanto, é comum que todos levem como verdade a própria opinião.
Mas uma coisa os difere, a opinião é altamente mutável, seja por melhor observação ou por fatores externos já a verdade como verdade não muda, esteja você longe ou perto dela a verdade ainda será a mesma.
O caminho que leva à ilusão da vida é o caminho tracejado pelas opiniões, no entanto sabendo da flexibilidade da opinião é possível ao homem engolir o orgulho e tentar deixar calada só por alguns instantes sua opinião para que possa assim enxergar um pouco além dos muros da própria “realidade”.
Percebo, porém, que em muitas das vezes o confronto com aquilo que se aceitava por verdade através da opinião é cessado no meio do caminho, pois a maior parte dos humanos tem medo de encarar aquilo que inevitavelmente se apresenta contrário ao que se supunha.
Mesmo com todas as dissonâncias ao longo da vida do homem, eles ainda parecem não aceitá-las muito bem, preferem mesmo manterem-se aprisionados naquilo que eles acreditam SER, mesmo quando se vem de ante daquilo que É.
A opinião é pessoal e a verdade universal.
Mas uma coisa os difere, a opinião é altamente mutável, seja por melhor observação ou por fatores externos já a verdade como verdade não muda, esteja você longe ou perto dela a verdade ainda será a mesma.
O caminho que leva à ilusão da vida é o caminho tracejado pelas opiniões, no entanto sabendo da flexibilidade da opinião é possível ao homem engolir o orgulho e tentar deixar calada só por alguns instantes sua opinião para que possa assim enxergar um pouco além dos muros da própria “realidade”.
Percebo, porém, que em muitas das vezes o confronto com aquilo que se aceitava por verdade através da opinião é cessado no meio do caminho, pois a maior parte dos humanos tem medo de encarar aquilo que inevitavelmente se apresenta contrário ao que se supunha.
Mesmo com todas as dissonâncias ao longo da vida do homem, eles ainda parecem não aceitá-las muito bem, preferem mesmo manterem-se aprisionados naquilo que eles acreditam SER, mesmo quando se vem de ante daquilo que É.
A opinião é pessoal e a verdade universal.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
O Tango Dos Opostos
A desordem no universo pode ser observada e constatada pela ciência atual, mas desde muito antes, quando a ciência era ainda um embrião, já se podia notar que a ideia de “caos” no universo já era bem conhecida. Nos mitos antigos era possível ver um confronto incessante partindo de deuses elementais.
A guerra entre o deus do seco e o deus do úmido, a disputa entre o deus céu e o deus da aterra, entre outros mitos da origem do universo. Observa-se uma dança harmônica em meio ao confronto incessante desses opostos, desde que os humanos tentam compreender o principio do universo eles tem no papel principal a dualidade.
Toda essa disputa de opostos não é uma violência há na verdade uma compensação, um equilíbrio notável, e observando todo esse confronto que cerca os humanos é compreensível a ideia que eles tem de um confronto final para que tudo se apazigue de forma definitiva, onde apenas o que é confortável às sensações do homem permaneça.
A paz é apenas um sonho, uma vez, que a harmonia real encontra-se intrínseca na eternidade do caos.
A guerra entre o deus do seco e o deus do úmido, a disputa entre o deus céu e o deus da aterra, entre outros mitos da origem do universo. Observa-se uma dança harmônica em meio ao confronto incessante desses opostos, desde que os humanos tentam compreender o principio do universo eles tem no papel principal a dualidade.
Toda essa disputa de opostos não é uma violência há na verdade uma compensação, um equilíbrio notável, e observando todo esse confronto que cerca os humanos é compreensível a ideia que eles tem de um confronto final para que tudo se apazigue de forma definitiva, onde apenas o que é confortável às sensações do homem permaneça.
A paz é apenas um sonho, uma vez, que a harmonia real encontra-se intrínseca na eternidade do caos.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Olhar o Longe
Eles não compreendem a própria terra e já exploram outros mundos, eles não compreendem a própria natureza, mas querem começar compreendendo a natureza de todas as coisas.
Os humanos tem gana por razão.
Eles olham atentamente para o céu e tão dispersos são incapazes de ver o que está abaixo dos seus pés, caem em poças d’água, e mesmo assim persistem no sonho inalcançável.
Seria uma fuga?
Talvez, olhar para o longe seja a maneira que os humanos encontraram para evitar confrontar as questões mais próximas, eles preferem inventar atividades no “céu” a compreender as atividades no “chão”.
Compreendo a necessidade de olhar para o longe, mas tentar compreendê-lo não é muito sábio, uma vez, que para que se possa compreender a imagem a distancia precisa de certa dosagem.
Os humanos tem gana por razão.
Eles olham atentamente para o céu e tão dispersos são incapazes de ver o que está abaixo dos seus pés, caem em poças d’água, e mesmo assim persistem no sonho inalcançável.
Seria uma fuga?
Talvez, olhar para o longe seja a maneira que os humanos encontraram para evitar confrontar as questões mais próximas, eles preferem inventar atividades no “céu” a compreender as atividades no “chão”.
Compreendo a necessidade de olhar para o longe, mas tentar compreendê-lo não é muito sábio, uma vez, que para que se possa compreender a imagem a distancia precisa de certa dosagem.
terça-feira, 27 de abril de 2010
Mau Posso Vê-los
E então, do que me adianta bradar tão alto assim se só quem pode me ouvir são os mesmos que naufragam comigo?
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Eles Querem o Desastre
Cercados por uma arena estão dois seres tão miseráveis que é impossível classificá-los, e na desculpa de tudo ser apenas um esporte, eles brigam entre si e a arquibancada tão vil quanto os lutadores tende a gritar e aplaudir observando atentamente para cada gosta de sangue que vai ao chão.
E os vermes vão à luta não querem desapontar a platéia que anseia um espetáculo de ossos quebrados, sangue, ira e destruição, para eles é só um esporte e alguém precisa ser o campeão e para a platéia é o gosto do sangue que escorre na garganta.
Eles dizem abominar a violência, mas olham para ela e desejam o desastre. Basta olhar para os engarrafamentos causados por curiosos que anseiam ver o sangue derramado, após um grave acidente, afinal, de nada servirão seus olhares para os restos do corpo esfolado na estrada.
As brigas nas ruas também são recordes de audiência, ninguém para ajudar, mas muitos para aplaudir.
Os humanos em sua maioria são sádicos e cruéis, anseiam a queda da equilibrista, desejam o erro do atirador de facas, param para analisar cada acidente e certamente não é para compartilhar as lágrimas.
E os vermes vão à luta não querem desapontar a platéia que anseia um espetáculo de ossos quebrados, sangue, ira e destruição, para eles é só um esporte e alguém precisa ser o campeão e para a platéia é o gosto do sangue que escorre na garganta.
Eles dizem abominar a violência, mas olham para ela e desejam o desastre. Basta olhar para os engarrafamentos causados por curiosos que anseiam ver o sangue derramado, após um grave acidente, afinal, de nada servirão seus olhares para os restos do corpo esfolado na estrada.
As brigas nas ruas também são recordes de audiência, ninguém para ajudar, mas muitos para aplaudir.
Os humanos em sua maioria são sádicos e cruéis, anseiam a queda da equilibrista, desejam o erro do atirador de facas, param para analisar cada acidente e certamente não é para compartilhar as lágrimas.
domingo, 25 de abril de 2010
Asas
O maior dos desejos da humanidade é certamente a liberdade, eles olham para o céu e refugiam-se quando podem por lá, imaginando como seria “voar” e sentir uma única vez a leveza da liberdade autentica.
E o que é liberdade?
Os humanos ainda discutem, procuram desesperadamente por ela, mas por não conhecerem o seu rosto eles são incapazes de apreciá-la mesmo que ela os olhe fixamente.
A liberdade imaginada pelos humanos limita-se em suas respectivas realidades: Aos prisioneiros ver o sol do lado de fora das grades, aos aventureiros um mergulho na adrenalina, aos sonhadores viver um sonho e assim, cada humano possuí uma ideia genérica daquilo que compreende por liberdade.
Numa sociedade repleta de regras é natural que a ideia de liberdade se perca aos poucos e torne-se algo realmente limitado, mesmo sendo na verdade algo tão complexo para a compreensão humana.
Os humanos amam a vida, mas amam mais a liberdade e de forma irônica aprisionaram-se nesse desejo.
E o que é liberdade?
Os humanos ainda discutem, procuram desesperadamente por ela, mas por não conhecerem o seu rosto eles são incapazes de apreciá-la mesmo que ela os olhe fixamente.
A liberdade imaginada pelos humanos limita-se em suas respectivas realidades: Aos prisioneiros ver o sol do lado de fora das grades, aos aventureiros um mergulho na adrenalina, aos sonhadores viver um sonho e assim, cada humano possuí uma ideia genérica daquilo que compreende por liberdade.
Numa sociedade repleta de regras é natural que a ideia de liberdade se perca aos poucos e torne-se algo realmente limitado, mesmo sendo na verdade algo tão complexo para a compreensão humana.
Os humanos amam a vida, mas amam mais a liberdade e de forma irônica aprisionaram-se nesse desejo.
sábado, 24 de abril de 2010
Pensamento e Atitude
Acompanho o trajeto humano e vejo em seus “sucessos” o reflexo do povo, porém compreendo que o “sucesso” não é o gosto de todos, mesmo assim a lógica me diz que é o gosto do “quase todo” e alguns resultados são realmente assombrosos.
Não há interesse em investir na educação, assim poucos terão as instruções necessárias para um bom debate que sustente seus interesses e que possa assim compreender as engrenagens da sociedade, podendo cobrar das peças responsáveis pelo pleno funcionamento.
E agora, vejo também o interesse em manter no topo aquilo que praticamente suga o pouco alimento que o povo absorve tornando-os desnutridos de qualquer educação e cultura. É de algum modo doloroso mesmo para eu saber que tudo o que está em evidência é reflexo do desejo da maioria.
Quando se possui a capacidade de pensar é consequência a capacidade de agir, por essa razão ninguém os deixa pensar e pensam por eles, pois não há interesse algum em dar a eles o combustível necessário para que tomem as rédeas da situação formando um ambiente realmente favorável.
Não digo que os humanos devem ser sérios e buscar por alimento intelectual o tempo todo, mas compreendo que ainda lhes falta pensar se depois do futebol e carnaval vai ter comida, saúde e educação para todos.
Não há interesse em investir na educação, assim poucos terão as instruções necessárias para um bom debate que sustente seus interesses e que possa assim compreender as engrenagens da sociedade, podendo cobrar das peças responsáveis pelo pleno funcionamento.
E agora, vejo também o interesse em manter no topo aquilo que praticamente suga o pouco alimento que o povo absorve tornando-os desnutridos de qualquer educação e cultura. É de algum modo doloroso mesmo para eu saber que tudo o que está em evidência é reflexo do desejo da maioria.
Quando se possui a capacidade de pensar é consequência a capacidade de agir, por essa razão ninguém os deixa pensar e pensam por eles, pois não há interesse algum em dar a eles o combustível necessário para que tomem as rédeas da situação formando um ambiente realmente favorável.
Não digo que os humanos devem ser sérios e buscar por alimento intelectual o tempo todo, mas compreendo que ainda lhes falta pensar se depois do futebol e carnaval vai ter comida, saúde e educação para todos.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Segredo da Venda
O ato de pensar positivo para que “fluídos” positivos cheguem até você está muito mais ligado à lógica do que à magia criada pelos humanos em torno da atitude. Bons pensamentos, bons resultados.
Se você for educado o retorno mais lógico é a educação, se você possuir otimismo sempre, e bons pensamentos as ocorrências que seriam ruins para outros olhos não serão tão ruins para você, logo a impressão será a de que tudo corre bem, quando na verdade é você que olha de outra forma para as mesmas ocorrências.
O pensamento positivo funciona, mas não de forma mágica como a maior parte das pessoas insiste em acreditar, mas porque a lógica mostra isso. Trate bem e serás bem tratado.
Nada de mágico ocorre é uma simples mudança do ponto de vista.
Se você for educado o retorno mais lógico é a educação, se você possuir otimismo sempre, e bons pensamentos as ocorrências que seriam ruins para outros olhos não serão tão ruins para você, logo a impressão será a de que tudo corre bem, quando na verdade é você que olha de outra forma para as mesmas ocorrências.
O pensamento positivo funciona, mas não de forma mágica como a maior parte das pessoas insiste em acreditar, mas porque a lógica mostra isso. Trate bem e serás bem tratado.
Nada de mágico ocorre é uma simples mudança do ponto de vista.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Deus - Um Mal Necessário?
É triste para eu admitir que o fim de Deus signifique o principio do fim da raça humana, pois essa não consegue sobreviver sem que olhos ditadores os “observe”. Parece que eles ainda não estão aptos para guiarem-se sozinhos.
Tenho plena convicção da inexistência disso que a maior parte dos humanos chama de Deus, porém é inegável a sua atuação sobre eles. Sim, mesmo que inexistente é notável sua participação na vida de cada humano.
A força que um humano adquire para superar uma dura situação após instantes de oração é como se Deus fosse o nome que eles dão para uma espécie de estoque da própria força. Os humanos precisam de regras e sem um observador zeloso para observá-los eles facilmente as burlariam e para isso serve também Deus, como uma extensão da consciência que culpa qualquer atitude que o social diz ser incorreto.
Atos de vandalismo de grupos radicais que burlam as regras são provas de que os humanos ainda são como “bebes” de ante do fogo, senão tiverem a supervisão de algum adulto, lá vão eles colocar a mão no fogo (outra vez).
Tenho plena convicção da inexistência disso que a maior parte dos humanos chama de Deus, porém é inegável a sua atuação sobre eles. Sim, mesmo que inexistente é notável sua participação na vida de cada humano.
A força que um humano adquire para superar uma dura situação após instantes de oração é como se Deus fosse o nome que eles dão para uma espécie de estoque da própria força. Os humanos precisam de regras e sem um observador zeloso para observá-los eles facilmente as burlariam e para isso serve também Deus, como uma extensão da consciência que culpa qualquer atitude que o social diz ser incorreto.
Atos de vandalismo de grupos radicais que burlam as regras são provas de que os humanos ainda são como “bebes” de ante do fogo, senão tiverem a supervisão de algum adulto, lá vão eles colocar a mão no fogo (outra vez).
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Prazer
“Os humanos não merecem ter prazer” – Parece ser essa a ideia humana sobre eles mesmos, em todas as mitologias há um mártir que simboliza a superação de todos os prazeres que o corpo humano pode proporcionar.
Essa ideia é sustentada ainda hoje em forma de penitencia ou da castidade entre grupos religiosos. Eles acreditam que, privando-se do prazer do sexo ou punindo-se receberam o retorno do bem maior que para eles é o amor de um deus.
É muito belo aos olhos de fora quando alguém se diz religioso, pois a maior parte das pessoas ainda tem a tola ideia de que a religiosidade molda de fato o caráter humano, mas a verdade pode ser vista em qualquer instituição religiosa.
O que percebo é que a ideia tola que os humanos tem sobre a religião acaba por fazer dela um refugio para aqueles que desejam a aceitação na sociedade ou que apenas querem esconder aquilo que elas são. Uma vez que dentro dessas instituições os instintos são calados por orações e cultos fervorosos.
Porém mesmo com todas as preces feitas o instinto está ali, intacto, dentro de cada um e em muitas das vezes está pronto para saltar.
Essa ideia é sustentada ainda hoje em forma de penitencia ou da castidade entre grupos religiosos. Eles acreditam que, privando-se do prazer do sexo ou punindo-se receberam o retorno do bem maior que para eles é o amor de um deus.
É muito belo aos olhos de fora quando alguém se diz religioso, pois a maior parte das pessoas ainda tem a tola ideia de que a religiosidade molda de fato o caráter humano, mas a verdade pode ser vista em qualquer instituição religiosa.
O que percebo é que a ideia tola que os humanos tem sobre a religião acaba por fazer dela um refugio para aqueles que desejam a aceitação na sociedade ou que apenas querem esconder aquilo que elas são. Uma vez que dentro dessas instituições os instintos são calados por orações e cultos fervorosos.
Porém mesmo com todas as preces feitas o instinto está ali, intacto, dentro de cada um e em muitas das vezes está pronto para saltar.
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