Tudo o que eles querem é prosperidade e alegria, porém eles se perdem no trajeto dessa busca. E então, vendem-se a baixo custo ao “proprietário”, mas a um preço alto para si.
Suas horas já não são mais suas, seu gosto pela vida já não é o mesmo que sua infância apresentou. O mundo lhe obrigou a crescer e cobra-lhe um preço que nunca chegou a lhe dar.
Culpa e responsabilidade um peso quase insuportável para qualquer um. Por vezes um forte desejo de desistência, sanado apenas por dias incomuns, onde uma efêmera alegria lhe toma dando-lhe tempo suficiente para continuar a seguir.
Em raros dias de repouso, repouso é tudo o que conseguem fazer.
Suas ações tornam-se mais mecânicas, os pensamentos mais epidérmicos e a vida se vê sentida apenas naquela vida projetada pela televisão. E os símios adormecem, mas sem deixarem de lado aquela velha prece, na qual desejam para si o melhor – talvez o alimento diário de suas esperanças.
E aos “berros” do relógio, eles saem afobados, buscando meios para trazer o alimento, mas seus desejos – graças ao fetichismo – nunca acabam por ai.
Contas maiores que seus salários, desespero e angústia, anestesiados por entretenimentos da TV, que sabiamente lhes ensina com palavras de economistas, a privarem-se dos prazeres do dia a dia para quem sabe no final da vida começarem a viver.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário