Ao receber os primeiros raios de luz refletidos em cores e formas é natural a procura para a compreensão daquilo que se apresenta de ante dos olhos e, é natural também a procura por explicações convincentes e irrefutáveis para justificar a existência útil de tudo o que é observado.
Essa atitude muito observada em crianças com pouca experiência de vida vai acompanhando a criatura em seu desenvolvimento. A procura por respostas para sanar as curiosidades pessoais vai afinando em muitos ou desaparecendo por completo em outros.
Para aqueles que chegam ao extremo do desinteresse há normalmente a ideia de que nem tudo deve ser explicado e que procurar por respostas pode ser algo frustrante e inútil. Por sua vez, o extremo na busca por respostas para tudo o que há pode fazer uma criatura infeliz e insatisfeita com tudo a sua volta.
O “curioso” extremista acaba por voar de lâmpada em lâmpada chocando-se contra o vidro na tentativa tola ou suicida de encontrar razões satisfatórias para aquilo que o cerca.
Alguns não querem procurar respostas apenas por medo da verdade, outros querem respostas por pura vaidade, a dose coerente aos humanos é procurar por respostas que não rompam com os limites de sua frágil compreensão.
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