terça-feira, 1 de junho de 2010

As Duas Faces De Platão

O vazio humano é evidente em cada ato de loucura cometido por essas pobres criaturas que procuram por elas mesmas ao longo de toda a existência. A satisfação plena parece não existir entre eles, há sempre algo que os torna vazios e isso os faz correr mais e mais e, muitas vezes, sem direção.

O campo mais atordoado por esse vazio entre os humanos é aquele que eles chamam de amor, uma palavra que para mim não significa outra coisa que não, uma palavra.

Porém mesmo para mim é incontestável as consequencias físicas e "reais" desse tal amor, posso ouvir aqui numerosas canções de numerosas regiões que parecem descrever coisas muito similares quando não, idênticas com aquilo que eles atribuem ao já mencionado sentimento.

Todos eles procuram por uma espécie de metade de si. É como se por alguma razão eles tivessem sido divididos ao meio e condenados a vagar em busca de sua outra parte e eles acreditam nisso, chegando ao ponto de sofrerem verdadeiramente por às vezes amarem sozinhos.

Mesmo entre os “alfas” da espécie humana há evidências do tal sentimento ainda que direcionados para mais de uma fêmea ou macho.

Particularmente não compreendo tal afeto, por mais de uma vez declarei conhecer e reconhecer a amizade e o elo fraternal, porém mesmo sem compreender não posso negar que há muitas evidências que sustentam a teoria das duas faces de Platão.

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