Inimiga final de todo e qualquer ser vivo. Hoje, me deparei com mais um de seus “atos”. Alguém de quem o corpo que tomo emprestado certamente herdou alguma carga genética fora tomado pela “temida” morte. Por aqui, todos seguiram o ritual tradicional dessa cultura e foram prestar as ultimas homenagens. Eu, não senti essa gana.
Confesso não ter sentido tanto a perda, sei que deveria, mas também não consigo me punir severamente por isso, afinal, eu não alimentava tanto vinculo emocional para com ele. Essa ocorrência é comum entre eles, mas me faz questionar e ao mesmo tempo observar mais atentamente a “brevitude” da vida humana.
Por que nascem? Por que significam tanto uns para os outros? Por que parecem deixar tanto vazio, quando a natureza segue o conhecido ciclo?
Todos os dias, eles levantam e fazem o melhor de si para manterem-se vivos e sóbrios, combatem as instáveis emoções que dominam esse mundo, suportam dor física e mental e agradecem a seus deuses por tudo, e então, o final.
Talvez, o pesar que paira sobre os humanos ao se depararem com a morte de um ente amado, não se restrinja apenas à perda, mas também abranja o impacto da realidade inevitável de seu próprio réquiem.
Os humanos se vêm mortais e frágeis novamente.
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