O egocentrismo humano é a maravilha que lhes torna a mais peçonhenta dentre todas as espécies que habitam o planeta e que lhes fecha os olhos para a sua verdadeira essência. E todo esse orgulho tolo é fruto da ideia ficciosa de que os humanos são seres privilegiados com a consciência de si próprios ou daquilo que eles chamam de “alma”.
A maior parte das religiões define a alma como algo próximo daquilo que se conhece por consciência e que tem origens espirituais. Para a ciência a consciência é um dos maiores mistérios, afinal, não se sabe o que é nem ao certo de onde vem, porém a ideia de que apenas os humanos compartilham desse átomo de uma “alma” já foi desmentida pela luz da ciência.
Hoje é sabido que cães, chimpanzés e muitas outras espécies de animais, apresentam frações do que os místicos e supersticiosos chamam de alma. Alguns grupos de chimpanzés da Tanzânia mostram atitudes quase religiosas perante uma cachoeira, outros se unem para derrubar lideres, ensinam membros do grupo e outras atitudes que revelam a consciência de si próprio.
Afeto também é algo muito presenciado o que derruba a ideia de privilégio dos humanos de possuírem uma “alma”. Talvez, os humanos se destaquem apenas por possuírem um orgulho exacerbado e altamente destrutivo.
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