Não há ferida capaz de imobilizá-los, seja uma ferida na mente (alma), ou ferida no corpo, eles continuarão a cada dia sobrevivendo, mesmo que seja apenas o suficiente para chegarem às suas “casas”.
Deve haver algo de imortal neles.
Eles vão se rastejar se necessário, mas não conseguem desistir, talvez, seja apenas o seu extinto de sobrevivência, porém, ainda assim é surpreendente. Eles simplesmente não se rendem com facilidade, mesmo sabendo da inutilidade de seus esforços.
Eles acreditam num milagre; Símios admiráveis.
Alguns lutam tudo o que podem a espera do réquiem, outros lutam como podem a espera de um tesouro dos céus e, ao observá-los é possível notar que a imortalidade está realmente contida neles e, num sentimento quiçá, particular desses símios.
A esperança, talvez, a única coisa imortal nesses miseráveis.
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