quarta-feira, 21 de abril de 2010

Prazer

“Os humanos não merecem ter prazer” – Parece ser essa a ideia humana sobre eles mesmos, em todas as mitologias há um mártir que simboliza a superação de todos os prazeres que o corpo humano pode proporcionar.

Essa ideia é sustentada ainda hoje em forma de penitencia ou da castidade entre grupos religiosos. Eles acreditam que, privando-se do prazer do sexo ou punindo-se receberam o retorno do bem maior que para eles é o amor de um deus.

É muito belo aos olhos de fora quando alguém se diz religioso, pois a maior parte das pessoas ainda tem a tola ideia de que a religiosidade molda de fato o caráter humano, mas a verdade pode ser vista em qualquer instituição religiosa.

O que percebo é que a ideia tola que os humanos tem sobre a religião acaba por fazer dela um refugio para aqueles que desejam a aceitação na sociedade ou que apenas querem esconder aquilo que elas são. Uma vez que dentro dessas instituições os instintos são calados por orações e cultos fervorosos.

Porém mesmo com todas as preces feitas o instinto está ali, intacto, dentro de cada um e em muitas das vezes está pronto para saltar.

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