A hostilidade do universo não importa para eles, a raridade da vida – cientificamente comprovada – pouco lhes interessa e a cada dia esse total desprezo pela “sorte” que possuíram ao encontrarem-se com condições favoráveis para a evolução da espécie humana fica mais e mais evidente com suas próprias estatísticas de mortalidade.
Um cérebro, bilhões de neurônios, ações eletroquímicas, turbilhões de pensamentos e então nasce a consciência: Opiniões parecidas, mas nunca iguais, feridas sentidas de forma única, o mundo visto de maneira singular, lágrimas, histórias, medos e amores, um universo em um corpo frágil – Eis a vida.
E aquela consciência, única e incompreensível mesmo para a mais sofisticada de suas ciências, simplesmente eliminada com uma frieza desmedida. E todas as experiências de um cérebro, muito mais sofisticado do que qualquer máquina já projetada por esses símios, são apagadas da existência e o mundo segue como se nada tivesse ocorrido, como se nada pudesse ser feito.
Eles projetaram armas, eles desenvolveram a ira, eles criaram um deus para justificar suas ações, não importa como se julguem, eles não passam de animais megalomaníacos.
O caos e o acaso deram condições quase únicas, porém esses miseráveis a desprezam com um orgulho que só será sentido na inevitável extinção dessa raça primitiva. A empatia parece hipócrita, os efeitos dos neurônios-espelho duram pouco ou só até o intervalo do noticiário.
A ciência tem procurado por sinal de vida inteligente na vastidão desse universo e a cada descoberta frustrada fica claro e evidente sua raridade, no máximo bactérias muitas vezes hipotéticas é que são encontradas, se eles soubessem disso talvez matar-se-iam menos.
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O que LÚCIFER faz com a alma de qem faz um pacto com ELE?
ResponderExcluirA liberta!
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