Outra vez seus instintos sobrepõem-se à alma e, então, eles revelam fragilidade e gentileza, compreensão e carência, nada diferente de outras espécies de animais. Numa visita recente a um centro de recuperação dessa espécie animal (humana), pude observar como são “amigáveis” quando suas feridas físicas ou emocionais estão verdadeiramente abertas.
Eles revelam suas vidas, numa forma explicita de aliviar o que lhes sufocam.
Os altruístas tendem a ser aqueles que não possuem tanto para oferecer, porém não são impedidos de fazê-lo. Confesso, porém que penso que toda a ajuda oferecida tem como intenção um desejo de retorno. Não me decepcionaria uma constatação plena do que penso.
Talvez seja a dor “insuportável” das feridas que os obriga a uma conduta mais tolerante, sensíveis com perdas e cicatrizes o egoísmo é tomado por seu revés, todos se ajudam a própria dor não é a única que importa, talvez, num interesse de que se interessem também por sua dor.
Pretendo visitá-los com mais frequência nesses centros de recuperação, afinal, ali há outra forma de expressão humana, e será de grande ajuda nessa minha empreitada rumo à compreensão do que são verdadeiramente os humanos.
Enfermos e seus entes, todos se tornam mais aquilo que eles definem como “humanos”.
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