quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O Código

Compreendo todo o sistema ao meu redor, claro que não concordo com todo ele, mas faço o que é preciso e às vezes, somente o que é necessário.
Os humanos tentem a rebelarem-se contra condições do sistema social, alguns são sutis fazendo uso de simbologias nas vestes, na pele ou cantarolando canções de claro protesto, outros são tolos extremistas.

Minha rebelião já foi tola e extremista, mas vivendo como um humano entre humanos tive de aprender e aceitar as condições impostas para o convívio social. E observando-os mais de perto percebi algo que os incomoda muito:

O trabalho que desgasta o corpo e aprisiona a alma, tomando-lhe muitas vezes a vida em vida.

E então, eles passam e passaram a se vender para quem pagar melhor, poucos trabalham no que gostam e poucos gostam do que fazem, mas muitos procuram a melhor remuneração, já ouvi deles frases como: _ “Ninguém vive de sonhos.” E os princípios são deixados de lado para viver uma vida quiçá falsamente feliz.

Meu protesto? Há uma marca em meu antebraço direito que diz que os humanos (incluído o corpo humano que tomo emprestado) não passam de produtos. Não que se vendam por e apenas por dinheiro, mas porque partilham de um sistema de trocas praticamente inevitável.

E para aqueles que pensam como pensei um dia, saibam que isso não vai mudar, afinal é marca de todas as sociedades, apenas agarre seus princípios e ideologias (que ao contrario de que dizem não são tolas) e faça o melhor para você e por você.

Se vender é inevitável.

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