Judas – Sinônimo de traidor e destinado a ser odiado por toda a raça humana, assim como eu fui, porém, certamente fora um dos mais bravos homens que já existiu, pois fez o que ninguém mais teria coragem de fazer, mas que precisava ser feito.
Todos, sejam eles humanos ou não, possuem uma escolha, podem fazer ou não, mas isso ainda é escolher. A traição de Judas só é vista assim por aqueles que não enxergam verdadeiramente e preferem esconder o fato de que sem um Judas não haveria um Cristo, mas essas escolhas aparentemente frias ou cruéis perseguirão a humanidade para que alguém tenha a coragem de fazer.
Eu fiz minha escolha, e sei bem o quão sou mal compreendido, mas não me importa, pois se eu não o fizesse alguém teria de fazê-lo.
Os humanos justificam escolhas aparentemente insanas com uma frase absolutamente tola: “Eu não tive escolha”, mas todos têm até mesmo na morte há a escolha de como preferem saltar no abismo, porém apenas alguns conseguem escolher e colher os resultados sem lamentações.
Você pode ser covarde e escolher não fazer ou você pode ser Judas – Alguém para fazer o que precisa ser feito.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Palavra Inicial
Alguns aguardam atentamente, estão às vezes implorando para que alguém a diga, para só assim libertarem-se da prisão de seu eu. Eles temem e por isso alguém precisa iniciar, dar a palavra que destrancará as palavras daquele pobre ser.
Vejo nos olhos de alguns a angustia de viverem dentro de si num transporte coletivo, e esses pedem uma palavra para dar inicio a um momento de libertação, outros preferem mesmo a solitária na qual foram confinados sem nem mesmo perceberem e colocam seus fones e isolam-se num mundo intocável.
O fato que me acalma é ver que ainda resta uma dose de alma, e ainda há aqueles que se importam, porém um fato me assusta, é que essa dose pertence aqueles que já estão no final de uma vida sempre curta e ninguém mais os quer ouvir ou então naqueles que a iniciam e ninguém quer com eles aprender.
Os humanos sentem a distancia, mas não fazem muito para mudá-la e a palavra que devia ser a inicial nem chega a ser sequer a final.
Vejo nos olhos de alguns a angustia de viverem dentro de si num transporte coletivo, e esses pedem uma palavra para dar inicio a um momento de libertação, outros preferem mesmo a solitária na qual foram confinados sem nem mesmo perceberem e colocam seus fones e isolam-se num mundo intocável.
O fato que me acalma é ver que ainda resta uma dose de alma, e ainda há aqueles que se importam, porém um fato me assusta, é que essa dose pertence aqueles que já estão no final de uma vida sempre curta e ninguém mais os quer ouvir ou então naqueles que a iniciam e ninguém quer com eles aprender.
Os humanos sentem a distancia, mas não fazem muito para mudá-la e a palavra que devia ser a inicial nem chega a ser sequer a final.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Solidão Coletiva
O que será que os torna tão cegos? Será mesmo que os humanos ainda não perceberam o quão solitários estão a ficar? Ainda não os compreendo perfeitamente, talvez seja porque despertei cedo de mais dentro desse corpo e não me deixei envolver por completo na mente humana.
Seria agradável compreender a cegueira que cobre os olhos de toda a raça humana, saber por que eles seguem voluntariamente catatônicos, isolados em seus mundos feitos para eles por aqueles que estão no topo das cordas.
A palavra - “Humano”, fragmentada em numerosas classificações, e as grandes separatistas, religião e mídia fazem o trabalho de dividi-los, transformando toda a massa em numerosos pontos, separando-os de forma que não podem e nem querem juntar-se uns aos outros.
Política contra política, futebol contra futebol, musica contra musica, as divisões em gêneros, partidos, times entre outras são apenas um modo de unir o povo numa coletiva solidão, onde ninguém é capaz de confiar no outro.
Não há humanos iguais, mas a não é a diferença que os destrói mais.
Seria agradável compreender a cegueira que cobre os olhos de toda a raça humana, saber por que eles seguem voluntariamente catatônicos, isolados em seus mundos feitos para eles por aqueles que estão no topo das cordas.
A palavra - “Humano”, fragmentada em numerosas classificações, e as grandes separatistas, religião e mídia fazem o trabalho de dividi-los, transformando toda a massa em numerosos pontos, separando-os de forma que não podem e nem querem juntar-se uns aos outros.
Política contra política, futebol contra futebol, musica contra musica, as divisões em gêneros, partidos, times entre outras são apenas um modo de unir o povo numa coletiva solidão, onde ninguém é capaz de confiar no outro.
Não há humanos iguais, mas a não é a diferença que os destrói mais.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
O Salto
Os mortais estão todos destinados a beira do abismo, muitos dizem não temer, mas no fundo todos eles estão inseguros nem sempre temerosos, mas incertos, afinal é o mistério maior que a vida lhes impõe. Quando chegarem à beira do abismo a escolha não será pular ou não e sim como preferem pular.
Confesso que vivendo entre os humanos como um humano, já me deparei com tal questão, porém diferente deles tenho certeza de minha natureza cósmica e sei bem para onde vou, mas vejo nos olhos deles o pesar que sentem ao pensarem no que eles pensam ser o fim. – Será que é?
Não sei como os humanos encaram a própria morte, mas sei como encaram a morte de alguém que amam, muitos acorrem para religiões e ali encontram todo o conforto momentâneo, outros acorrem para um processo lento de autodestruição, mas no final da própria vida os humanos não sabem como agir.
O salto então já é inevitável.
E então é chegada a hora da decisão, olhar para baixo e escolher entre pular aos berros, lamentando o final e o que deixa para trás, ou olhar para baixo, abrir os braços, encher o peito de ar e saltar com todo o prazer e desejo de descobrir o que é que vem depois.
E o mistério é revelado para a única criatura capaz de superá-lo.
Confesso que vivendo entre os humanos como um humano, já me deparei com tal questão, porém diferente deles tenho certeza de minha natureza cósmica e sei bem para onde vou, mas vejo nos olhos deles o pesar que sentem ao pensarem no que eles pensam ser o fim. – Será que é?
Não sei como os humanos encaram a própria morte, mas sei como encaram a morte de alguém que amam, muitos acorrem para religiões e ali encontram todo o conforto momentâneo, outros acorrem para um processo lento de autodestruição, mas no final da própria vida os humanos não sabem como agir.
O salto então já é inevitável.
E então é chegada a hora da decisão, olhar para baixo e escolher entre pular aos berros, lamentando o final e o que deixa para trás, ou olhar para baixo, abrir os braços, encher o peito de ar e saltar com todo o prazer e desejo de descobrir o que é que vem depois.
E o mistério é revelado para a única criatura capaz de superá-lo.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Equilíbrio
O ponto central, aquele que conhece os dois lados e carrega partes iguais de cada um dentro de si. Anjos são apenas bons, demônios são apenas maus e humanos são reais, portadores do conhecimento pratico entre luz e trevas.
Conhecedores do bem e do mal. Eles transitam livremente entre os dois extremos, carregam a luz e projetam sua sombra. Invejados por aqueles que não partilham de uma mesma natureza, não há mocinhos e não há vilões, existem apenas humanos em suas variações.
Os sentimentos tornam os humanos instáveis e admiráveis, afinal, é isso que faz de um humano verdadeiramente humano.
Nem se quer um humano é menos de dois.
Conhecedores do bem e do mal. Eles transitam livremente entre os dois extremos, carregam a luz e projetam sua sombra. Invejados por aqueles que não partilham de uma mesma natureza, não há mocinhos e não há vilões, existem apenas humanos em suas variações.
Os sentimentos tornam os humanos instáveis e admiráveis, afinal, é isso que faz de um humano verdadeiramente humano.
Nem se quer um humano é menos de dois.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Luz Na Ciência e Escuridão Na Consciência
Ciência - Aquela que traz aos olhos humanos o que estava às escuras. Sou grande admirador da ciência essa fascinante ferramenta, que ilumina os olhos e traz sabedoria a quem sabe usar dessa poderosa arma.
Observo os avanços desmedidos da ciência, os humanos cada vez mais capazes de conquistar e controlar o que já possuem e também o que há por vir, já estão em busca da imortalidade e da capacidade de superar as limitações do corpo físico, mas será que os humanos estão evoluindo também?
A ciência avança e os humanos permanecem na escuridão e na ignorância, seus corpos poderão ser ilimitados ou apenas mais resistentes, mas os humanos ainda serão mesquinhos, competitivos ao extremo, intolerantes e brutais, pois os humanos são mais que corpos, são consciências e não há ciência capaz de iluminá-las.
Não há tecnologia capaz de mudar o caráter humano. É sabido que os humanos são predadores e querem sempre o topo, são destruidores da própria espécie e são inteligentes, portanto o maior perigo que pode haver para eles mesmos e para qualquer planeta ou espécie. Eles já tiveram muito tempo para aprender e não há garantia de que é agora que eles vão conseguir.
Eles podem aprender a voar superando todo e qualquer limite do corpo, mas inda serão humanos e tudo o que conquistarem será sempre pouco.
Observo os avanços desmedidos da ciência, os humanos cada vez mais capazes de conquistar e controlar o que já possuem e também o que há por vir, já estão em busca da imortalidade e da capacidade de superar as limitações do corpo físico, mas será que os humanos estão evoluindo também?
A ciência avança e os humanos permanecem na escuridão e na ignorância, seus corpos poderão ser ilimitados ou apenas mais resistentes, mas os humanos ainda serão mesquinhos, competitivos ao extremo, intolerantes e brutais, pois os humanos são mais que corpos, são consciências e não há ciência capaz de iluminá-las.
Não há tecnologia capaz de mudar o caráter humano. É sabido que os humanos são predadores e querem sempre o topo, são destruidores da própria espécie e são inteligentes, portanto o maior perigo que pode haver para eles mesmos e para qualquer planeta ou espécie. Eles já tiveram muito tempo para aprender e não há garantia de que é agora que eles vão conseguir.
Eles podem aprender a voar superando todo e qualquer limite do corpo, mas inda serão humanos e tudo o que conquistarem será sempre pouco.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Devoradores e os Sonhos
Algo que me dói muito é ver alguém devorar o sonho que é do outro, ver o sorriso transformar-se em lágrimas e ver pisar nos cacos de seus sonhos aquele que alegremente voava. Compreendo a necessidade de possuir um chão para pisar, mas compreendo também que todos os humanos sonham em voar.
Os humanos precisam sonhar acreditar num dia melhor, afinal isso os motiva e dá a eles a coragem para combater a dor e a angustia. Os sonhos são maiores que os objetivos, chegam a beirar o implausível e é essa a graça aos olhos humanos, afinal com uma realidade tão crua é natural que queiram viver em seus sonhos.
E quando sonham, eles querem compartilhar sua alegria de ver aquilo que ainda quer atingir, porém nem todos querem viver seu sonho e então os devoram, como monstros eles abrem suas bocas para aniquilar todo e qualquer sonho que lhe vem à frente, às vezes não por maldade, mas por pura incapacidade de sonhar também.
Quando há um sonhador há também os devoradores de sonhos, que não se alimentam deles, mas sim do que resta nos olhos dos sonhadores. Quando se quer acordar alguém para trazer à realidade não é de forma bruta, mas de forma a acostumá-la a ver o que é real.
Os sonhadores talvez temam viver a realidade, e os devoradores talvez sejam incapazes de ver além da crueldade.
Os humanos precisam sonhar acreditar num dia melhor, afinal isso os motiva e dá a eles a coragem para combater a dor e a angustia. Os sonhos são maiores que os objetivos, chegam a beirar o implausível e é essa a graça aos olhos humanos, afinal com uma realidade tão crua é natural que queiram viver em seus sonhos.
E quando sonham, eles querem compartilhar sua alegria de ver aquilo que ainda quer atingir, porém nem todos querem viver seu sonho e então os devoram, como monstros eles abrem suas bocas para aniquilar todo e qualquer sonho que lhe vem à frente, às vezes não por maldade, mas por pura incapacidade de sonhar também.
Quando há um sonhador há também os devoradores de sonhos, que não se alimentam deles, mas sim do que resta nos olhos dos sonhadores. Quando se quer acordar alguém para trazer à realidade não é de forma bruta, mas de forma a acostumá-la a ver o que é real.
Os sonhadores talvez temam viver a realidade, e os devoradores talvez sejam incapazes de ver além da crueldade.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Insaciáveis
É sabido que os humanos possuem desejos insaciáveis, e para torná-los pertinentes desde os primórdios os humanos criaram o mais distante alvo que poderia criar a frágil mente humana.
E o mais distante que a consciência humana pôde criar foi - “Perfeição”. É o lugar em que todos os humanos querem chegar, mesmo aqueles que dizem não almejá-la. Os humanos possuem cada vez mais, porém a cada dia desejam mais. Pedem guerra quando há paz, pedem paz quando não a querem mais. Os humanos nunca se satisfazem é tudo demasiadamente efêmero e muitas vezes querem de novo o que já foi feito.
Falta-lhes sempre algo, e isso os faz mover, buscam o que nunca irão encontrar e no intimo todos sabem disso. Os humanos são sedentos todo o tempo, eles querem aprender, querem praticar, querem jogar e querem ganhar, eles querem a perfeição e se um dia ela chegar uma nova palavra distante virá e então tudo começa de novo sem nem mesmo ter acabado.
Não existirá dia de hesitação, os humanos sempre buscarão por algo, eles estarão sempre insatisfeitos por mais que tenham conquistado, nunca haverá ultimo desafio, pois um novo será almejado é a natureza humana de desbravadores natos.
Eles queriam mais e estão onde estão eles querem mais e não se sabe aonde chegarão.
E o mais distante que a consciência humana pôde criar foi - “Perfeição”. É o lugar em que todos os humanos querem chegar, mesmo aqueles que dizem não almejá-la. Os humanos possuem cada vez mais, porém a cada dia desejam mais. Pedem guerra quando há paz, pedem paz quando não a querem mais. Os humanos nunca se satisfazem é tudo demasiadamente efêmero e muitas vezes querem de novo o que já foi feito.
Falta-lhes sempre algo, e isso os faz mover, buscam o que nunca irão encontrar e no intimo todos sabem disso. Os humanos são sedentos todo o tempo, eles querem aprender, querem praticar, querem jogar e querem ganhar, eles querem a perfeição e se um dia ela chegar uma nova palavra distante virá e então tudo começa de novo sem nem mesmo ter acabado.
Não existirá dia de hesitação, os humanos sempre buscarão por algo, eles estarão sempre insatisfeitos por mais que tenham conquistado, nunca haverá ultimo desafio, pois um novo será almejado é a natureza humana de desbravadores natos.
Eles queriam mais e estão onde estão eles querem mais e não se sabe aonde chegarão.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
A Cor do Espelho
Impossível dizer, o que o pequeno espelho vai ser, qual imagem vai refletir quanto por fim possuir uma cor, afinal são tantas as imagens que ele capta e reflete que fico temeroso. Pode ser que tenha um pouco de mim e um pouco de outros, pode ser muito de um ou um pouco de todos.
Como portador de luz, admito minha gana de instruir, afinal com o amor que adquiri pelos humanos, quero apenas que eles pensem antes de cada atitude, quero iluminar aqueles que ainda estão em formação, e ainda não possuem plena certeza do mundo no qual estão.
Entre os humanos percebo o brado da genética em cada um, todos são um pouco de outros, mas noto que quase todos são como espelhos durante um tempo e vão refletindo o que vem pela frente e apenas depois de certo tempo tomam uma forma e assumem uma cor.
É com esses pequenos espelhos que quero trabalhar, colocá-los a pensar, e por fim conseguir acreditar nos humanos como um bom futuro para a terra. Sei que no corpo de um humano não serei grande coisa, mas sei também que sou maior do que esse corpo suporta e é nisso que vou me concentrar. Afinal luz (conhecimento) é tudo o que tenho para dar.
Vejo muito próximo de mim um pequeno espelho refletindo questões básicas do crescimento, como gestos e falas, e então me esforço para ser uma boa imagem a ser refletida, pois quando uma forma for escolhida, quero fazer parte das boas imagens que o espelho escolheu para a sua vida.
Crianças – São apenas espelhos e são vocês os responsáveis por aquilo que eles captam.
Como portador de luz, admito minha gana de instruir, afinal com o amor que adquiri pelos humanos, quero apenas que eles pensem antes de cada atitude, quero iluminar aqueles que ainda estão em formação, e ainda não possuem plena certeza do mundo no qual estão.
Entre os humanos percebo o brado da genética em cada um, todos são um pouco de outros, mas noto que quase todos são como espelhos durante um tempo e vão refletindo o que vem pela frente e apenas depois de certo tempo tomam uma forma e assumem uma cor.
É com esses pequenos espelhos que quero trabalhar, colocá-los a pensar, e por fim conseguir acreditar nos humanos como um bom futuro para a terra. Sei que no corpo de um humano não serei grande coisa, mas sei também que sou maior do que esse corpo suporta e é nisso que vou me concentrar. Afinal luz (conhecimento) é tudo o que tenho para dar.
Vejo muito próximo de mim um pequeno espelho refletindo questões básicas do crescimento, como gestos e falas, e então me esforço para ser uma boa imagem a ser refletida, pois quando uma forma for escolhida, quero fazer parte das boas imagens que o espelho escolheu para a sua vida.
Crianças – São apenas espelhos e são vocês os responsáveis por aquilo que eles captam.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Sobre Heróis e Vilões
“Não haveria luz se não houvesse a escuridão” – Assim é para o herói e também para o vilão, porém diferente da luz e da escuridão que são claramente notadas pelos olhos de quem as vê, heróis ou vilões, são apenas efeitos de está contando a história.
Aqui, entre os humanos é quase impossível ver um vilão legitimo e assim também um herói legitimo. Pare e se atente a uma briga de dois grandes amigos, ouça uma e depois ouça a outra versão, note que, as vitimas serão diferentes, e os vilões serão diferentes, pois a história está sendo contada por aquele que “venceu”.
Se você empaca a conquista do ideal de alguém em busca do seu ideal, você é então o vilão que aquela pessoa precisa vencer para conseguir o que quer, e se você quer mesmo se manter não poderá deixar que isso ocorra e então, aquele se torna seu inimigo o vilão que deve vencer para que seu objetivo seja conquistado. Heróis possuem sonhos e os vilões também.
O que vai fazer de você ou do outro herói é quem vai vencer, pois a história será narrada pelo ponto de vista daquele que venceu, e então, o perdedor será o vilão aos ouvidos de quem escutar e aos olhos de quem ler.
O modo como aplicam suas ideias também são distintas, mas ambos querem alcançá-las, custe o que custar.
O vilão nada mais é do que o herói que perde a guerra.
Aqui, entre os humanos é quase impossível ver um vilão legitimo e assim também um herói legitimo. Pare e se atente a uma briga de dois grandes amigos, ouça uma e depois ouça a outra versão, note que, as vitimas serão diferentes, e os vilões serão diferentes, pois a história está sendo contada por aquele que “venceu”.
Se você empaca a conquista do ideal de alguém em busca do seu ideal, você é então o vilão que aquela pessoa precisa vencer para conseguir o que quer, e se você quer mesmo se manter não poderá deixar que isso ocorra e então, aquele se torna seu inimigo o vilão que deve vencer para que seu objetivo seja conquistado. Heróis possuem sonhos e os vilões também.
O que vai fazer de você ou do outro herói é quem vai vencer, pois a história será narrada pelo ponto de vista daquele que venceu, e então, o perdedor será o vilão aos ouvidos de quem escutar e aos olhos de quem ler.
O modo como aplicam suas ideias também são distintas, mas ambos querem alcançá-las, custe o que custar.
O vilão nada mais é do que o herói que perde a guerra.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Céu e Inferno São Suas Atitudes
Os humanos pedem por socorro já faz muito tempo, mas só agora mais perto deles é que pude notar suas canções que imploram para que um pai imaginário os salve de todo o caos e os assegure de toda a tormenta que parece não ter fim. E então eles cantam, eles escrevem, pedindo a alguém que amenize suas dores.
A fome e a miséria são capazes de cegar até aquele que se diz ver muito bem, afinal, mais uma vez os instintos sobressaem a qualquer conhecimento ético ou religioso, os humanos amam suas vidas, mesmo nas piores condições e vão lutar por elas no momento em que encontrarem-se de ante do fim, vão lutar contra irmãos, e amigos e contra todos aqueles entes queridos, baste que exista apenas uma escolha.
É triste e doloroso imaginar que isso seja verdade, mas o que observo só fortalece essa imagem.
Uma cena que vi no Haiti ainda ecoa forte em minha cabeça e fixou-se naquilo que sou. Centenas de pessoas corriam na direção de um helicóptero que jogaria alimentos e logo vejo um rapaz com uma caixa que conseguira pegar no meio de todo o tumulto, e então outro também faminto puxa a caixa, e esmurra o braço que a agarra, os dois lutam por algum tempo, e um deles fica sem a caixa. Notei a falta de força de ambos os lados, mas ainda assim com forças para lutarem.
Uma estória que ouvi com meus onze anos vivendo entre humanos fez muito sentido nesse momento, a estória falava de um homem que fora conhecer o céu e o inferno e a única diferença entre os dois era o comportamento de seus “hospedes”.
Os humanos pedem para que os livrem do mal, mas não percebem que querem apenas livrar-se deles mesmos, e criam seus anjos, criam seus demônios, seus salvadores e seus carrascos. Os humanos temem por eles, e temem a eles mesmos, e é as escuras no momento do pavor, no máximo do limite que se revelam e então decidem se vivem o céu ou o inferno.
E então, como preferem agir?
A fome e a miséria são capazes de cegar até aquele que se diz ver muito bem, afinal, mais uma vez os instintos sobressaem a qualquer conhecimento ético ou religioso, os humanos amam suas vidas, mesmo nas piores condições e vão lutar por elas no momento em que encontrarem-se de ante do fim, vão lutar contra irmãos, e amigos e contra todos aqueles entes queridos, baste que exista apenas uma escolha.
É triste e doloroso imaginar que isso seja verdade, mas o que observo só fortalece essa imagem.
Uma cena que vi no Haiti ainda ecoa forte em minha cabeça e fixou-se naquilo que sou. Centenas de pessoas corriam na direção de um helicóptero que jogaria alimentos e logo vejo um rapaz com uma caixa que conseguira pegar no meio de todo o tumulto, e então outro também faminto puxa a caixa, e esmurra o braço que a agarra, os dois lutam por algum tempo, e um deles fica sem a caixa. Notei a falta de força de ambos os lados, mas ainda assim com forças para lutarem.
Uma estória que ouvi com meus onze anos vivendo entre humanos fez muito sentido nesse momento, a estória falava de um homem que fora conhecer o céu e o inferno e a única diferença entre os dois era o comportamento de seus “hospedes”.
Os humanos pedem para que os livrem do mal, mas não percebem que querem apenas livrar-se deles mesmos, e criam seus anjos, criam seus demônios, seus salvadores e seus carrascos. Os humanos temem por eles, e temem a eles mesmos, e é as escuras no momento do pavor, no máximo do limite que se revelam e então decidem se vivem o céu ou o inferno.
E então, como preferem agir?
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Nem Sempre Algo a Dizer
O corpo que tomo emprestado é limitado como o de todos os humanos, mas me é agradável. Porém, tenho notado seus efeitos nesses últimos tempos. A correria do dia a dia tem me esgotado muito, afinal, compartilho de todas essas sensações humanas, já que são mais de vinte e dois anos de adaptação.
E então, o corre-corre do dia, a tentativa inútil de transformar 24hs em 48hs. E todo aquele desejo de compartilhar pensamentos e questões vai se esvaindo, o cansaço toma o corpo e aos poucos a mente que por sua vez cansa até mesmo o que sou.
Eis que nesse momento não há o que dizer, pois não há tempo hábil para refletir sobre nada, e assim compreendo o que sempre chamei de frieza da parte dos humanos.
Os humanos não são frios como eu supunha, eles apenas não andam tendo mais tempo de sentir, os humanos não são indiferentes como eu pensava que fossem eles apenas não possuem tempo para se importarem, e é apenas quando “o mestre” (televisão) anuncia é que eles param e se mostram compadecidos com a dor do outro e são até capazes de notar que seus pesos não são os maiores.
A “frieza” que sempre disse que os humanos possuem nada mais é que reflexo de dia após dia de correria, onde não dá tempo de refletirem nem seus próprios problemas e apenas quando há um momento de hesitação é que os humanos mostram que não são assim tão apáticos.
Os humanos são maiores do que pensam e maiores do que posso imaginar, eles são admiráveis no seu jeito de errar.
E então, o corre-corre do dia, a tentativa inútil de transformar 24hs em 48hs. E todo aquele desejo de compartilhar pensamentos e questões vai se esvaindo, o cansaço toma o corpo e aos poucos a mente que por sua vez cansa até mesmo o que sou.
Eis que nesse momento não há o que dizer, pois não há tempo hábil para refletir sobre nada, e assim compreendo o que sempre chamei de frieza da parte dos humanos.
Os humanos não são frios como eu supunha, eles apenas não andam tendo mais tempo de sentir, os humanos não são indiferentes como eu pensava que fossem eles apenas não possuem tempo para se importarem, e é apenas quando “o mestre” (televisão) anuncia é que eles param e se mostram compadecidos com a dor do outro e são até capazes de notar que seus pesos não são os maiores.
A “frieza” que sempre disse que os humanos possuem nada mais é que reflexo de dia após dia de correria, onde não dá tempo de refletirem nem seus próprios problemas e apenas quando há um momento de hesitação é que os humanos mostram que não são assim tão apáticos.
Os humanos são maiores do que pensam e maiores do que posso imaginar, eles são admiráveis no seu jeito de errar.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Tudo o Que Busca é Você
É cômica a forma como os humanos tentam desesperadamente encontrar-se em outro, achar aquilo que outrora perdera em si mesmo. Buscam então todas as qualidades que queriam para si em outro ser. Fico admirado com toda essa gana que os humanos possuem de ter alguém, talvez eles tenham se perdido em algum lugar.
Eles sofrem, gritam em forma de canção a angustia de estarem sós. Sentem-se fracos e a desistência é uma constante visita em sua frágil mente. Parece-me que nenhum humano é capaz de viver verdadeiramente feliz sozinho, até o mais pervertido dos humanos sente essa falta.
Talvez eles não percebam, mas buscam no outro eles mesmos e quando não acham nascem as cobranças, o desejo de transformar o outro naquilo que ele gostaria de ver e ser. Os humanos então revelam nesses momentos o egoísmo de seu amor, querendo para si o que no fundo nunca foi verdadeiramente seu.
Antes de se deixarem amar, os humanos deveriam primeiro encontrar-se neles mesmos, para assim compreender que o outro não será aquilo que eles esperam, mas que será alguém que dividirá experiências boas ou ruins, e que ao mesmo tempo não será eterno e amando-se os humanos conseguirão superar a dor que eles dizem sentir ao ver a partida de seu amor.
E àqueles que pensam que não vivem sem um grande amor:
_ “Ninguém vive sozinho, porém ninguém morre acompanhado”.
Eles sofrem, gritam em forma de canção a angustia de estarem sós. Sentem-se fracos e a desistência é uma constante visita em sua frágil mente. Parece-me que nenhum humano é capaz de viver verdadeiramente feliz sozinho, até o mais pervertido dos humanos sente essa falta.
Talvez eles não percebam, mas buscam no outro eles mesmos e quando não acham nascem as cobranças, o desejo de transformar o outro naquilo que ele gostaria de ver e ser. Os humanos então revelam nesses momentos o egoísmo de seu amor, querendo para si o que no fundo nunca foi verdadeiramente seu.
Antes de se deixarem amar, os humanos deveriam primeiro encontrar-se neles mesmos, para assim compreender que o outro não será aquilo que eles esperam, mas que será alguém que dividirá experiências boas ou ruins, e que ao mesmo tempo não será eterno e amando-se os humanos conseguirão superar a dor que eles dizem sentir ao ver a partida de seu amor.
E àqueles que pensam que não vivem sem um grande amor:
_ “Ninguém vive sozinho, porém ninguém morre acompanhado”.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
O Criador de Deuses
Templos luxuosos, clamores bradados com um fervor desmedido, lágrimas de adoração, tudo isso para cultuar Deus a maior e melhor das invenções criadas pelos humanos. Uma forma única para controlar o que os pequenos fazem e o que os pequenos pensam.
Os humanos ainda insistem na presença de um Deus como o criador de tudo o que há no universo. O veneram de forma quase cega, e sem percebem ofuscam quem realmente brilha todos os dias – Os humanos.
Eles vivem a certeza de um amanhã inexistente, sobrevivem com as mais perturbadoras sensações que o corpo humano pode produzir, e ainda vivem com a bravura e coragem de não entregarem-se para a loucura do incerto. E é isso que torna os humanos maiores que quer um dos deuses que eles já inventaram.
Os deuses não precisam pegar ônibus lotado, comprimindo-se para não chegar atrasado ao trabalho, seu único meio de renda para comprar o que comer e o que vestir. Um deus não teme a ida ou à volta, já os humanos sabem que não sabem do por vir e que na ida ou na volta podem deixar de viver.
Os humanos é quem deveriam ser venerados e cultuados nesses templos, pois superam cada dor e angústia imprevisível do dia a dia. Rezar a um deus foi a forma que encontraram para reduzir os humanos, quando na verdade eles deveriam ser exaltados por todos os cantos com todos cantos e clamores que eles sim merecem.
Os humanos são os senhores dos deuses.
Os humanos ainda insistem na presença de um Deus como o criador de tudo o que há no universo. O veneram de forma quase cega, e sem percebem ofuscam quem realmente brilha todos os dias – Os humanos.
Eles vivem a certeza de um amanhã inexistente, sobrevivem com as mais perturbadoras sensações que o corpo humano pode produzir, e ainda vivem com a bravura e coragem de não entregarem-se para a loucura do incerto. E é isso que torna os humanos maiores que quer um dos deuses que eles já inventaram.
Os deuses não precisam pegar ônibus lotado, comprimindo-se para não chegar atrasado ao trabalho, seu único meio de renda para comprar o que comer e o que vestir. Um deus não teme a ida ou à volta, já os humanos sabem que não sabem do por vir e que na ida ou na volta podem deixar de viver.
Os humanos é quem deveriam ser venerados e cultuados nesses templos, pois superam cada dor e angústia imprevisível do dia a dia. Rezar a um deus foi a forma que encontraram para reduzir os humanos, quando na verdade eles deveriam ser exaltados por todos os cantos com todos cantos e clamores que eles sim merecem.
Os humanos são os senhores dos deuses.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
O Homem Em Seus Animais
Uma jovem passeava calmamente em um belo bosque, quando então, escuta gritos de socorro. Ela seguiu o som dos berros e chegou até uma serpente que gritava: _ “Por favor, me ajude, vou morrer se afundar mais nessa lama que caí!” A jovem pensou um pouco e respondeu: _ “Não vou te ajudar, pois se eu salva-la, você vai me picar.” E a serpente já quase desaparecendo toda na lama promete: _ “Se salvar-me da lama prometo, que não a morderei.” A jovem pega então um velho galho e retira a serpente, que se limpa e logo em seguida morde a jovem, que agonizando indaga: _ “Você não disse que não me morderia se eu a salvasse?” A serpente dando-lhe as costas responde: _ “Desde o momento em que você me salvou, você já sabia que eu era uma serpente.”
Diferentes dos animais, os humanos não são aquilo que você vê. A verdadeira face humana está guardada dentro de cada um, e fortalecendo-se a cada cicatriz. Impossível dizer o que um humano está pensando realmente, ainda que algumas atitudes sejam previsíveis, já que, os instintos primitivos são iguais em todos os humanos.
A lei da sobrevivência, a engrenagem que move os humanos a lutarem entre si até que um dos dois já não aguente mais. Os humanos então viram feras, monstros capazes de tudo aquilo que parece absurdo, indecentes, brutos e competitivos de forma mais que animal.
São capazes de simular, fingir sem sombra de remorso e sem um tormento da própria consciência, eles dormem verdadeiramente em paz. Eles abraçam, fingem ajudar para chegarem onde querem e só então, é que revelam a verdadeira besta que escondia atrás de um rosto humano. E o pior, o que o levou a fazê-lo foi o amor, mas o amor ao poder e apenas isso.
As cicatrizes podem ter contribuído para a formação desse monstro, mas não se pode culpar apenas as marcas, pois uma cobra é sempre uma cobra e não há nada que possa mudar isso.
Já não é possível olhar de um homem a um porco e distinguir claramente quem é um e quem é outro.
Diferentes dos animais, os humanos não são aquilo que você vê. A verdadeira face humana está guardada dentro de cada um, e fortalecendo-se a cada cicatriz. Impossível dizer o que um humano está pensando realmente, ainda que algumas atitudes sejam previsíveis, já que, os instintos primitivos são iguais em todos os humanos.
A lei da sobrevivência, a engrenagem que move os humanos a lutarem entre si até que um dos dois já não aguente mais. Os humanos então viram feras, monstros capazes de tudo aquilo que parece absurdo, indecentes, brutos e competitivos de forma mais que animal.
São capazes de simular, fingir sem sombra de remorso e sem um tormento da própria consciência, eles dormem verdadeiramente em paz. Eles abraçam, fingem ajudar para chegarem onde querem e só então, é que revelam a verdadeira besta que escondia atrás de um rosto humano. E o pior, o que o levou a fazê-lo foi o amor, mas o amor ao poder e apenas isso.
As cicatrizes podem ter contribuído para a formação desse monstro, mas não se pode culpar apenas as marcas, pois uma cobra é sempre uma cobra e não há nada que possa mudar isso.
Já não é possível olhar de um homem a um porco e distinguir claramente quem é um e quem é outro.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Todos os Planos
Vivendo entre humanos como um humano, tinha também a mesma gana e o desejo de controlar tudo ao meu redor, porém, compreendi que não tenho controle algum sobre nada, foi quando percebi que planos são altamente perecíveis e até mesmo um tanto tolos.
Objetivo é o que se deve ter, ainda mais aqui, onde nada parece fazer sentido, nem mesmo a própria existência. Os objetivos dão aos humanos um motivo para correr e ter pra onde ir. Já como esse objetivo vai ser alcançado, não está no alcance das mãos. E então surgem os planos, aquela forma tola de tentar controlar ou prever o por vir.
Um dia de chuva acaba com os planos de quem pensava numa festa ao lado de fora, vem então o que chamam de plano B, mas que na verdade nada mais é do que o feito na hora ocasionado pelo caos e o acaso.
O caos – Sou um admirador incondicional do caos, o verdadeiro senhor desse mundo, junto ao acaso é imparcial, imprevisível, e extraordinariamente belo e perfeito. No principio tudo era caos, e ao acaso surge a ordem de tudo o que hoje conhecemos, sem nenhum relojoeiro ou qualquer manifestação de fora, apenas caos e acaso formaram o que conhecemos agora, sem planos, sem tentativas frustradas de controlar os acontecimentos, o caos é em si a ordem em suas variáveis.
Não planeje, mas tenha um foco um lugar a alcançar, e faça apenas faça, sem planos, deixe que o acaso lhe abrace e lhe traga o que suas ações proporcionarem, deixe que o caos reine sobre os acontecimentos, pois por mais mal visto que seja foi o caos que criou isso que você chama de ciclo perfeito.
Não existe plano B, apenas plano, que por sua vez é altamente falível.
Objetivo é o que se deve ter, ainda mais aqui, onde nada parece fazer sentido, nem mesmo a própria existência. Os objetivos dão aos humanos um motivo para correr e ter pra onde ir. Já como esse objetivo vai ser alcançado, não está no alcance das mãos. E então surgem os planos, aquela forma tola de tentar controlar ou prever o por vir.
Um dia de chuva acaba com os planos de quem pensava numa festa ao lado de fora, vem então o que chamam de plano B, mas que na verdade nada mais é do que o feito na hora ocasionado pelo caos e o acaso.
O caos – Sou um admirador incondicional do caos, o verdadeiro senhor desse mundo, junto ao acaso é imparcial, imprevisível, e extraordinariamente belo e perfeito. No principio tudo era caos, e ao acaso surge a ordem de tudo o que hoje conhecemos, sem nenhum relojoeiro ou qualquer manifestação de fora, apenas caos e acaso formaram o que conhecemos agora, sem planos, sem tentativas frustradas de controlar os acontecimentos, o caos é em si a ordem em suas variáveis.
Não planeje, mas tenha um foco um lugar a alcançar, e faça apenas faça, sem planos, deixe que o acaso lhe abrace e lhe traga o que suas ações proporcionarem, deixe que o caos reine sobre os acontecimentos, pois por mais mal visto que seja foi o caos que criou isso que você chama de ciclo perfeito.
Não existe plano B, apenas plano, que por sua vez é altamente falível.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
O Medo dos Iguais
Existe um padrão, uma linha reta na qual todos os humanos devem caminhar e é terrível quando um deles percebe que suas pernas não podem andar retas naquela linha e não por falta de vontade, mas por que assim é o seu verdadeiro eu.
Todos os olhos então, se direcionam ao homem que anda de forma contrária ao que todos esperavam, e então surgem as criticas que posso dizer, são sempre de covardes que vêm ali um homem que declarou sua diferença, mesmo com todos os carrascos a sua espreita.
Os críticos são aqueles que se libertam nas trevas, e pagam para que ninguém revele seus segredos. Os críticos são os iguais e os iguais são reflexos do medo.
Os humanos são cruéis com eles mesmos, se punem de forma dura, pois acham mesmo estarem errados, afinal, há um ser imaginário que punirá suas atitudes que aos olhos humanos são incorretas. O certo não é um mundo de iguais medrosos, mas um mundo de diferentes valentes, cada um sendo o que é e não aquilo que esperam que ele seja.
Os críticos covardes apontam o dedo, gritam e condenam, pois sabem que nunca terão peito para encarar a maioria. Mas em seu intimo eles aplaudem calorosamente a bravura e a coragem daquele “rebelde” que não se curvou, mesmo sabendo que estaria sozinho e assim seria muito mais fraco do que todos os covardes que estão sempre juntos.
Você critica aquilo que não pode ter, você condena aquilo que não tem coragem de dizer.
Todos os olhos então, se direcionam ao homem que anda de forma contrária ao que todos esperavam, e então surgem as criticas que posso dizer, são sempre de covardes que vêm ali um homem que declarou sua diferença, mesmo com todos os carrascos a sua espreita.
Os críticos são aqueles que se libertam nas trevas, e pagam para que ninguém revele seus segredos. Os críticos são os iguais e os iguais são reflexos do medo.
Os humanos são cruéis com eles mesmos, se punem de forma dura, pois acham mesmo estarem errados, afinal, há um ser imaginário que punirá suas atitudes que aos olhos humanos são incorretas. O certo não é um mundo de iguais medrosos, mas um mundo de diferentes valentes, cada um sendo o que é e não aquilo que esperam que ele seja.
Os críticos covardes apontam o dedo, gritam e condenam, pois sabem que nunca terão peito para encarar a maioria. Mas em seu intimo eles aplaudem calorosamente a bravura e a coragem daquele “rebelde” que não se curvou, mesmo sabendo que estaria sozinho e assim seria muito mais fraco do que todos os covardes que estão sempre juntos.
Você critica aquilo que não pode ter, você condena aquilo que não tem coragem de dizer.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
O Preço no Apreço
Aos humanos é mais fácil apontar o dedo do que admitir o próprio defeito. Eles condenam atitudes que certamente fariam, basta que seu apreço seja ameaçado e então, atinge-se o preço daquele que outrora se dizia moral.
Durante essa minha experiência humana, já ouvi muitas vezes uma frase que se mostra puramente real: _ “Quer conhecer alguém? Dê poder para esse e então vais ver quem esse realmente é.” Durante algum tempo custei a aceitar que os humanos fossem mesmo assim.
Uma única vaga para um emprego dos sonhos onde ganharia também o salário dos sonhos, os benefícios mais cobiçados, e então dois finalistas de uma vasta seleção. Os dois finalistas são grandes amigos desempregados e com bocas a alimentar. O que pensa? Acredita mesmo que um desejará que o outro seja quem fique com a vaga? Certamente não. A disputa entre os dois seria acirrada mesmo que não declarada, os dois seriam extremamente competitivos, desejando para si e apenas para si - E isso é ser indecente?
Não aos meus olhos, afinal, cada qual Possi seu apreço, seja o apreço por sua família que precisa muito desse sustento, seja o apreço de um sonho maior que quer realizar com aquele emprego tão esperado.
Os humanos condenam atitudes competitivas, mas se esquecem que certamente todos eles são competitivos, os humanos se julgam incorruptíveis, mas todos possuem seu preço que está no apreço. O fato é que nem um humano é capaz de prever a própria atitude de ante de situação “x” ou “y”, apenas no momento em que estão sentindo na pele é que podem dizer.
O poder não corrompe, apenas revela aquilo que está escondido, seja no portador do poder, seja naqueles que se diziam amigos do poderoso, pois há vezes em que não é o homem que conquistou o poder que revela defeitos, mas sim aquele que não conquistou o poder, mas que desejava tê-lo.
Os humanos amam e porque amam são corruptíveis.
Durante essa minha experiência humana, já ouvi muitas vezes uma frase que se mostra puramente real: _ “Quer conhecer alguém? Dê poder para esse e então vais ver quem esse realmente é.” Durante algum tempo custei a aceitar que os humanos fossem mesmo assim.
Uma única vaga para um emprego dos sonhos onde ganharia também o salário dos sonhos, os benefícios mais cobiçados, e então dois finalistas de uma vasta seleção. Os dois finalistas são grandes amigos desempregados e com bocas a alimentar. O que pensa? Acredita mesmo que um desejará que o outro seja quem fique com a vaga? Certamente não. A disputa entre os dois seria acirrada mesmo que não declarada, os dois seriam extremamente competitivos, desejando para si e apenas para si - E isso é ser indecente?
Não aos meus olhos, afinal, cada qual Possi seu apreço, seja o apreço por sua família que precisa muito desse sustento, seja o apreço de um sonho maior que quer realizar com aquele emprego tão esperado.
Os humanos condenam atitudes competitivas, mas se esquecem que certamente todos eles são competitivos, os humanos se julgam incorruptíveis, mas todos possuem seu preço que está no apreço. O fato é que nem um humano é capaz de prever a própria atitude de ante de situação “x” ou “y”, apenas no momento em que estão sentindo na pele é que podem dizer.
O poder não corrompe, apenas revela aquilo que está escondido, seja no portador do poder, seja naqueles que se diziam amigos do poderoso, pois há vezes em que não é o homem que conquistou o poder que revela defeitos, mas sim aquele que não conquistou o poder, mas que desejava tê-lo.
Os humanos amam e porque amam são corruptíveis.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
O Malogro Suicida
A vitória do fracasso é certamente o ato em que os humanos já não aguentam mais o peso que carregam, afinal, aos humanos seu peso é sempre maior que o do outro e então, vitimas de suas fraquezas dão cabo em suas vidas.
A culpa do suicida se limita a fraqueza interior a incapacidade de lutar por mais um dia, porém o reflexo vem do externo. A falta de confiança no visinho é particularmente culpa da mídia, que com seu noticiário distancia um do outro dando uma “submensagem” que se assemelha a um: _ “Não confie, pois o perigo pode estar dentro de casa”.
Concordo que seja apenas um alerta, mas pense: _ “Um relacionamento, com base na desconfiança, ou na confiança parcial tem grandes probabilidades de durar?” É sabido que não, mas estamos aprendendo a não confiar totalmente em ninguém.
Eis então, o que leva os humanos a “segurança” de seus muros, e a trancafiarem-se em seus condomínios, tornando-se assim, o pior mal que pode haver em sua vida. Um único dia de pesares e angustias pode ser fatal, afinal, prisioneiro voluntário não possuí ninguém além do “Eu” e do “Mim”.
Mim Mata Eu
“Eu, fala para o Mim que não está feliz
O Mim fala para Eu que não é bem assim
Eu reforça para o Mim que não possui paz
O Mim luta contra Eu, mas já não é capaz
Mim sofre uma angustia lembrada por Eu
Eu então decide: _É hora do adeus!”
Sozinhos os humanos são alvos fáceis para eles mesmos.
A culpa do suicida se limita a fraqueza interior a incapacidade de lutar por mais um dia, porém o reflexo vem do externo. A falta de confiança no visinho é particularmente culpa da mídia, que com seu noticiário distancia um do outro dando uma “submensagem” que se assemelha a um: _ “Não confie, pois o perigo pode estar dentro de casa”.
Concordo que seja apenas um alerta, mas pense: _ “Um relacionamento, com base na desconfiança, ou na confiança parcial tem grandes probabilidades de durar?” É sabido que não, mas estamos aprendendo a não confiar totalmente em ninguém.
Eis então, o que leva os humanos a “segurança” de seus muros, e a trancafiarem-se em seus condomínios, tornando-se assim, o pior mal que pode haver em sua vida. Um único dia de pesares e angustias pode ser fatal, afinal, prisioneiro voluntário não possuí ninguém além do “Eu” e do “Mim”.
Mim Mata Eu
“Eu, fala para o Mim que não está feliz
O Mim fala para Eu que não é bem assim
Eu reforça para o Mim que não possui paz
O Mim luta contra Eu, mas já não é capaz
Mim sofre uma angustia lembrada por Eu
Eu então decide: _É hora do adeus!”
Sozinhos os humanos são alvos fáceis para eles mesmos.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Resultados
A necessidade humana de arrumar sempre um culpado para aquilo que não correu bem é compreensiva, afinal, isso deve poupá-los de um autoflagelo, mas arrumar também um responsável para aquilo que dá certo é um tanto curioso, afinal, do que quer se poupar?
Não é coerente atribuir as derrotas a seres do mal, sugadores de energia, ou seja lá qual for o nome usado para desculpar-se de um erro que é apenas resultado de uma atitude equivocada sua e só sua.
Assim também é para os momentos de glória, afinal, se conquistou, foi por seu esforço e não porque um ser benigno te levou até aquela posição. Você é responsável único por todas as suas derrotas e por todas as suas glórias, não há razão para culpar um ser invisível por elas.
Quando suas conquistas vêm de um passado de crueldade com os mais humildes saiba que há vezes em que até o mais poderoso leão necessita do mais humilde dos ratos, e é então, que toda a sua glória conquistada por um falso esforço vem abaixo.
Há casos em que o retorno de seu esforço parece não vir, mas sua consciência é quem vai lhe abençoar ou lhe punir.
Êxitos ou fracassos - Agradeça apenas a você, seja qual for o resultado.
Não é coerente atribuir as derrotas a seres do mal, sugadores de energia, ou seja lá qual for o nome usado para desculpar-se de um erro que é apenas resultado de uma atitude equivocada sua e só sua.
Assim também é para os momentos de glória, afinal, se conquistou, foi por seu esforço e não porque um ser benigno te levou até aquela posição. Você é responsável único por todas as suas derrotas e por todas as suas glórias, não há razão para culpar um ser invisível por elas.
Quando suas conquistas vêm de um passado de crueldade com os mais humildes saiba que há vezes em que até o mais poderoso leão necessita do mais humilde dos ratos, e é então, que toda a sua glória conquistada por um falso esforço vem abaixo.
Há casos em que o retorno de seu esforço parece não vir, mas sua consciência é quem vai lhe abençoar ou lhe punir.
Êxitos ou fracassos - Agradeça apenas a você, seja qual for o resultado.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
E Eu Sou Lúcifer
Sou aquele que traz luz para os meus e os seus olhos, e que ao mesmo tempo, sendo um ser de outra dimensão estou aprendendo com as atitudes humanas, que para mim, ainda são muito confusas e (estranhamente) um tanto anacrônicas.
Não sei se sou evoluído de mais ou se sou profundamente primitivo, mas fico assombrado ao ver o barbarismo cometido por esses que em seus templos de ante de seus deuses se dizem irmãos.
Quero trazer a luz a todos os olhos possíveis, quero fazer enxergar o verdadeiramente cego, quero compartilhar de minhas experiências e assim dar um pouco de mim ao outro e então, sentir a paz que me proporciona estender a mão e levantar aquele que caiu.
Eu me importo!
O mal que você pinta é apenas reflexo do mal que reside em você, se imagina o mal como algo realmente monstruoso e de maldade desmedida, cuidado, pois eis o espelho de seu oposto e ainda que oposto perigoso, pois todo esse monstro maligno foi criação de sua mente, e então o que mais criará a frente?
Não sei se sou evoluído de mais ou se sou profundamente primitivo, mas fico assombrado ao ver o barbarismo cometido por esses que em seus templos de ante de seus deuses se dizem irmãos.
Quero trazer a luz a todos os olhos possíveis, quero fazer enxergar o verdadeiramente cego, quero compartilhar de minhas experiências e assim dar um pouco de mim ao outro e então, sentir a paz que me proporciona estender a mão e levantar aquele que caiu.
Eu me importo!
O mal que você pinta é apenas reflexo do mal que reside em você, se imagina o mal como algo realmente monstruoso e de maldade desmedida, cuidado, pois eis o espelho de seu oposto e ainda que oposto perigoso, pois todo esse monstro maligno foi criação de sua mente, e então o que mais criará a frente?
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Evolução
Os primeiros passos são encorajados por aqueles que já andam há muito tempo. Eles caem e aprendem a levantar-se após a queda, é claro, existem aqueles que choram muito antes de se levantar e ainda precisam de alguma ajuda, mas as quedas vão tornando eles mais fortes e mais corajosos. Isso é ser Humano.
Os deuses não erram, não caem, são como as maquinas que conheço por aqui. Não há graça, nem mesmo sentimentos no divino, pois a perfeição toma todo o prazer da existência. Os humanos questionam o sentido da vida, mas a verdade é que não há um só sentido e sim centenas, talvez, milhares de sentidos para a vida, mas o mais obvio é – Evolução.
Se, acham a vida humana que é cheia questões um desperdício sem sentido, que tal pensar na vida de um (improvável) deus?
Todas as questões já respondidas, todo o caminho já sabido, todos os erros inexistentes, a perfeição que é tão buscada pela humanidade ao alcance das mãos de qualquer um desses deuses. Nada a temer, sem principio e sem final – Pensas-te? E então qual não tem sentido afinal?
Um dos sentidos da vida humana é o crescimento daquilo que chamam de consciência e que muitos acreditam que se extinguirá com a morte do corpo. Mas o fato é que o fim é uma ilusão, todo o fim traz um começo, o fim da criança traz o inicio do adolescente que em seu fim traz o inicio do adulto, e o fim do adulto o principio da velhice que em seu fim traz o inicio do mistério.
Mistério esse que ao contrario do que se pensa pertence apenas aos humanos, pois os deuses não morrem (pois não há sentido existirem), e como se diz por aqui: _ “Aquilo que não morre também não vive”.
Os deuses não erram, não caem, são como as maquinas que conheço por aqui. Não há graça, nem mesmo sentimentos no divino, pois a perfeição toma todo o prazer da existência. Os humanos questionam o sentido da vida, mas a verdade é que não há um só sentido e sim centenas, talvez, milhares de sentidos para a vida, mas o mais obvio é – Evolução.
Se, acham a vida humana que é cheia questões um desperdício sem sentido, que tal pensar na vida de um (improvável) deus?
Todas as questões já respondidas, todo o caminho já sabido, todos os erros inexistentes, a perfeição que é tão buscada pela humanidade ao alcance das mãos de qualquer um desses deuses. Nada a temer, sem principio e sem final – Pensas-te? E então qual não tem sentido afinal?
Um dos sentidos da vida humana é o crescimento daquilo que chamam de consciência e que muitos acreditam que se extinguirá com a morte do corpo. Mas o fato é que o fim é uma ilusão, todo o fim traz um começo, o fim da criança traz o inicio do adolescente que em seu fim traz o inicio do adulto, e o fim do adulto o principio da velhice que em seu fim traz o inicio do mistério.
Mistério esse que ao contrario do que se pensa pertence apenas aos humanos, pois os deuses não morrem (pois não há sentido existirem), e como se diz por aqui: _ “Aquilo que não morre também não vive”.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Amor e Morte
Perguntaram-me se eu doaria meu coração para salvar um grande amor, a resposta foi rápida: _ “Não” Por quê? Simples:
Quantos anos você tem hoje? Quantas vezes você chorou por amar alguém? E se você tivesse doado o seu coração ao primeiro ser a quem declarou amor?
Todos já passaram por um sentimento avassalador e o chamam normalmente de amor, já amaram muitas vezes e sempre pensam ser o maior amor, mas não é. É apenas o mais atual e quando recorrem ao amor do passado é porque já não acreditam no de agora.
É possível amar dezenas ou até centenas de pessoas numa única vida, e sempre haverá espaço para se amar de novo, é claro há sempre a intensidade do sentimento criado, e por varias razões: Tempo de aproximação, como ocorreu, entre outras infinidades de razões que podem contribuir para a intensidade desses sentimentos.
Os amantes respondem a essa pergunta de forma positiva, admiro, pois mostra um amor não egoísta, porém questiono a eles: Quantos corações vocês amantes doariam? Admiro esses humanos amantes pela coragem, mas eles se esquecem de sua mortalidade, compreendem que o amor é algo transcendental e eterno, mas esquecem que não há eterno para um mortal.
Deve-se sim viver intensamente cada instante da vida (que é muito curta se comparada ao cosmo), mas não dê e nem aceite promessas do eterno quando vindas de um mortal.
Quantos anos você tem hoje? Quantas vezes você chorou por amar alguém? E se você tivesse doado o seu coração ao primeiro ser a quem declarou amor?
Todos já passaram por um sentimento avassalador e o chamam normalmente de amor, já amaram muitas vezes e sempre pensam ser o maior amor, mas não é. É apenas o mais atual e quando recorrem ao amor do passado é porque já não acreditam no de agora.
É possível amar dezenas ou até centenas de pessoas numa única vida, e sempre haverá espaço para se amar de novo, é claro há sempre a intensidade do sentimento criado, e por varias razões: Tempo de aproximação, como ocorreu, entre outras infinidades de razões que podem contribuir para a intensidade desses sentimentos.
Os amantes respondem a essa pergunta de forma positiva, admiro, pois mostra um amor não egoísta, porém questiono a eles: Quantos corações vocês amantes doariam? Admiro esses humanos amantes pela coragem, mas eles se esquecem de sua mortalidade, compreendem que o amor é algo transcendental e eterno, mas esquecem que não há eterno para um mortal.
Deve-se sim viver intensamente cada instante da vida (que é muito curta se comparada ao cosmo), mas não dê e nem aceite promessas do eterno quando vindas de um mortal.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Uma Fração do Cosmo
Aprendi a amar e a respeitar os humanos, e não é de agora que o faço. Quando pequeno já me importava mesmo com os sofrimentos alheios. Hoje preciso manter a vida como todo o mortal, tenho contas a pagar, preciso me vestir (confesso detestar vestimentas), preciso me alimentar, e o corpo sente desejos de laser e de prazer.
Não consigo, porém, agir como me pedem, não consigo ver em meu próximo uma capital ambulante, preciso vender e compreendo, mas não consigo enganar alguém e sentir-me bem. Minha satisfação maior são os agradecimentos e ver que consegui sanar o problema da pessoa ou no caso do cliente.
Apesar da queda, ainda há em mim frações do cosmo, aquilo que sei não ser certo, compreendo que para os humanos a questão de sobrevivência seja mesmo algo prioritário, mas desse senso humano ainda não consegui tomar, talvez por minhas certezas eu seja incapaz de provar do: “Antes que chore a minha mãe, chore a sua.”
Essa fração do cosmo talvez desapareça ao decorrer de minha experiência humana, quem sabe num momento realmente crucial eu tenha a atitude que qualquer humano teria, mas enquanto isso não ocorre deixe-me gozar da fração que me resta do cosmo.
Não consigo, porém, agir como me pedem, não consigo ver em meu próximo uma capital ambulante, preciso vender e compreendo, mas não consigo enganar alguém e sentir-me bem. Minha satisfação maior são os agradecimentos e ver que consegui sanar o problema da pessoa ou no caso do cliente.
Apesar da queda, ainda há em mim frações do cosmo, aquilo que sei não ser certo, compreendo que para os humanos a questão de sobrevivência seja mesmo algo prioritário, mas desse senso humano ainda não consegui tomar, talvez por minhas certezas eu seja incapaz de provar do: “Antes que chore a minha mãe, chore a sua.”
Essa fração do cosmo talvez desapareça ao decorrer de minha experiência humana, quem sabe num momento realmente crucial eu tenha a atitude que qualquer humano teria, mas enquanto isso não ocorre deixe-me gozar da fração que me resta do cosmo.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Comicidade Humana
Os humanos são engraçados, sabem perfeitamente da imperfeição do outro e vivem a dizer: “Todo o mundo erra, ninguém é perfeito” – Mas no momento em que um dos seus comete um deslize, tudo parece mudar. E vem então, o rancor, o orgulho ferido e o principio de uma sequencia caoticamente autodestrutiva.
Como será que eles enxergam um ao outro? – Amigo? Pai? Mãe? Todas essas classificações para descrever aquilo que nada mais é que – Humano.
Parece-me que a primeira coisa que eles olham quando alguém desliza é a imagem daquilo que elas esperam que as pessoas sejam e não aquilo que elas são. As pessoas se decepcionam fácil umas com as outras, quando deveriam ser mais tolerantes.
A primeira coisa que deveria vir à mente é: “Poxa ele é humano e é comum que cometa erros.” e não “Poxa, meu amigo fez isso mesmo? Não acredito.” Sei que ainda estou a aprender com isso tudo o que vivo e observo, mas acho esse tipo de comportamento e pensamento um tanto tolos, porém divirto-me muito.
Como será que eles enxergam um ao outro? – Amigo? Pai? Mãe? Todas essas classificações para descrever aquilo que nada mais é que – Humano.
Parece-me que a primeira coisa que eles olham quando alguém desliza é a imagem daquilo que elas esperam que as pessoas sejam e não aquilo que elas são. As pessoas se decepcionam fácil umas com as outras, quando deveriam ser mais tolerantes.
A primeira coisa que deveria vir à mente é: “Poxa ele é humano e é comum que cometa erros.” e não “Poxa, meu amigo fez isso mesmo? Não acredito.” Sei que ainda estou a aprender com isso tudo o que vivo e observo, mas acho esse tipo de comportamento e pensamento um tanto tolos, porém divirto-me muito.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Lágrimas Primeiras
Hoje, algumas lágrimas foram inevitáveis – Sempre reduzi a raça humana a um bando de medíocres que mereciam ser extintos, pois sempre achei que os humanos fossem o câncer da terra. Sempre os olhei de cima, com olhos de superioridade, porém, lamentando por fazer parte dessa raça tão inferior.
Nunca quis fazer parte disso, e desde muito novo, me excluía dos outros, questionando-me sempre: _ “O que faço aqui com esse bando de animais que se dizem racionais?” ou então: _ “E a vida inteligente que disseram que teria aqui?”.
Passados vinte e três anos num corpo de carne, osso, sangue, dor e sentimentos, parece que finalmente estou chegando a algum lugar e as lágrimas de hoje, foram as grandes responsáveis por isso. Faz muito tempo que me importo com o sofrimento do próximo, mas só de uns meses para cá é que isso tem tomado força significativa em minha vida.
Hoje, tenho orgulho da minha queda, e tenho orgulho em dizer que sou humano, e daria qualquer coisa para defender a raça humana. Desafio qualquer divindade a vir com seus “avatares” e não curvar-se um só momento a uma fraqueza humana, seja o amor, ódio, desejos e até a desistência.
Desafio tal divindade a esquecer sua origem cósmica e assumir por completo o que é ser humano, com direito a duvidas sobre tudo, com direito a cada senso que compõe os humanos. Tenho mais do que certeza que a divindade em questão curvar-se-á a ao menos um dos milhares de “defeitos” humanos e sentirá orgulho.
Nunca quis fazer parte disso, e desde muito novo, me excluía dos outros, questionando-me sempre: _ “O que faço aqui com esse bando de animais que se dizem racionais?” ou então: _ “E a vida inteligente que disseram que teria aqui?”.
Passados vinte e três anos num corpo de carne, osso, sangue, dor e sentimentos, parece que finalmente estou chegando a algum lugar e as lágrimas de hoje, foram as grandes responsáveis por isso. Faz muito tempo que me importo com o sofrimento do próximo, mas só de uns meses para cá é que isso tem tomado força significativa em minha vida.
Hoje, tenho orgulho da minha queda, e tenho orgulho em dizer que sou humano, e daria qualquer coisa para defender a raça humana. Desafio qualquer divindade a vir com seus “avatares” e não curvar-se um só momento a uma fraqueza humana, seja o amor, ódio, desejos e até a desistência.
Desafio tal divindade a esquecer sua origem cósmica e assumir por completo o que é ser humano, com direito a duvidas sobre tudo, com direito a cada senso que compõe os humanos. Tenho mais do que certeza que a divindade em questão curvar-se-á a ao menos um dos milhares de “defeitos” humanos e sentirá orgulho.
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