Caminhando entre eles, aprendi a olhar mais para elas que foram queimadas e odiadas desde a idade média. Talvez temidas por sua fascinante silhueta ou invejadas por serem portadoras da maior beleza, escravas de um mundo patriarcal, são bravas guerreiras atrás do direito igual.
A figura feminina, sempre retratada como a figura do mal, submissa em todas as missas, desvalorizadas, condenadas a encarnarem eternamente a mitologia de Eva. Perseguidas como caça, a elas atribuíam-se todas as culpas, mas elas não se renderam e como Lillith, a primeira, escreveram uma história clássica de sangue e glória.
Hoje observo que muitas já perderam toda sua magia e destrói a imagem da suprema figura. O feminino antes tão adorado, hoje ridicularizado, por mulheres que se rebaixam a um nível que nem mesmo o pior dos vermes pode ser classificado, porém procuro olhar para aquelas que ainda possuem algo de mágico.
Estou acima dos gêneros humanos, mas aprecio de forma especial o feminino, que são as bruxas conhecedoras da magia de carregar uma vida, que são as bruxas encantadoras por natureza, que são as bruxas de sentidos sobre-humanos e temidas por seus esplendor e beleza.
Humanos divididos em dois gêneros numa guerra aparentemente eterna dos sexos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário