quinta-feira, 4 de março de 2010

Atemporal e o Tempo

Atemporal – É onde me encontro e é onde me encontram. O silêncio mais que absoluto, onde eu me aconselho e aconselho, vibro na vibração dos sonhos traspassando toda e qualquer dimensão conhecida pelas criaturas desse mundo, onde há cores que olhos mortais não enxergam, onde o tempo comum não me afeta.

Aqui percebo minha natureza, e quão maior que meu corpo eu sou realmente, consigo sentir meus braços movendo-se num só com o universo, aqui sou parte do céu, da terra, da água e do que mais imaginar.

Uma pena os humanos esquecerem.

Eles só enxergam o rascunho, vivem uma realidade crua e sem gosto, não é de se admirar que gostem tanto de seus sonhos. Acreditam novamente na morte quando já estiveram por um tempo no eterno, eles vivem a simulação.

O eterno, fragmentado como tempo para satisfazer a necessidade dos mortais, que medem suas vidas em segundo, minutos, horas, dias, semanas, meses e anos, mas tudo no final se resume em – Uma vida.

Aqui os humanos seguem escravizados pelo tempo, que impera em absoluto, transformando o presente em passado e o futuro no tempo que já foi, aqui não há tempo para perder, o tempo transforma tudo em nada e amedronta os humanos que se apressam para viver a simulação que é só a ponta do iceberg da realidade.

Aos mortais o tempo é tudo e ao tempo o tudo é nada.

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