Limitados por seus desejos, egoístas atrás de seu bem-estar, os humanos são escravos de seus sentimentos e sem perceberem os idolatram como a um deus, quando nada mais são que reações químicas provenientes de diferentes circunstâncias.
Eles acreditam num amor imparcial e absolutamente transcendental, mas a prova da falsidade desse amor se dá, quando aquele que diz amar incondicionalmente vê seu amor não correspondido, e então, surge o ego ferido tomando o completo domínio.
E então nasce o desejo egoísta de ter para si e apenas para si aquele ou aquela que não é de ninguém, e vem as noites de lágrimas e dores atribuídas a falta que faz a companhia da pessoas que se diz amar – Será mesmo real esse amor?
Já cambaleantes, não conseguem nem mesmo manter as pernas firmes, choraram pela falta do amor, choram pela falta do poder, choram embriagados pelo ego noite adentro, desejando ter seu amor retribuído de algum modo.
E tudo vira poema que depois vira canção de amor, para alimentar novos egos que possuem o egoísmo latente bradando um único desejo: Ter.
Se o amor que eles acreditam fosse mesmo real, eles seriam capazes de se alimentar da felicidade do outro, mas não é bem o que vejo, pois só há desejo.
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