A medicina busca meios de prolongar a vida e atenuar os efeitos do envelhecimento e acabam de dar um grande passo nesse sentido, o otimismo toma conta da comunidade científica e dá esperança àqueles que sofrem com doenças oriundas do avanço da idade. Porém, não é esse o futuro que vejo, ao menos não com o mundo da forma que se apresenta de ante dos meus olhos.
Durante algum tempo optei por não mais ter contato com veículos que me trouxessem informações “nauseantes” não se faz necessário esclarecer o absoluto fracasso da tentativa, afinal, teria de me recolher do mundo e mesmo para mim seria impossível, ao menos em minha atual condição.
A ciência se ilumina a cada dia, novas curas, novas possibilidade, avanços significativos rumo a um futuro promissor e saudável aos humanos, no entanto, a cobiça, o egoísmo, o desejo sanguessuga por mais e mais não lhes dará muito tempo – às vezes é um desejo particular, às vezes efeito de simples observação comportamental desses primatas.
Jornais impressos, televisionados ou mesmo oriundos dos “chiados” de um velho rádio, destroem minha mente e minha capacidade – ainda que limitada – de manter alguma esperança de enxergar um bom futuro para essa espécie.
Minhas “apostas” continuam a ser nos jovens e na educação, não apenas a educação didática, mas àquela que exprime o amor ao próximo, a tolerância e mais do que simples tolerância, o respeito e a compreensão real sobre o valor do outro.
Com frequencia sinto uma espécie de incredulidade quanto tais aplicações, afinal, de pai para filho a intolerância é passada em palavras ou gestos de profundo preconceito e ignorância, a educação do respeito ao próximo não possuí estímulo algum e as crianças logo viram monstros incontroláveis, alimentados pelo fetichismo, o desejo de obter “quinquilharias” brilhantes e máquinas do “plim”.
Não houve espécie mais deplorável que essa que ora “domina” o planeta, guerras, fome – em sua maioria por razões políticas –, paranóias, emboscadas e uma infinidade de outras pragas acabarão por destruí-los, sem grandes cataclismos, apenas o homem em seu egoísmo.
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