segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Cresce, Cresce e Cresce – A Decadência Humana

Recentemente li três matérias muito interessantes e, tão próximas entre si que, resolvi juntar suas informações na mesma reflexão.

O crescimento no numero de evangélicos neopentecostais do Brasil é evidente, incontestável e constante, há quem preveja um aumento tão significativo nesse numero que, levará 50% da população deste país já mencionado a tornar-se evangélica até 2020.

A comunidade evangélica comemora e, em seus “sítios” é possível ver tal orgulho, afinal, a missão dos neopentecostais é o proselitismo.

Os neopentecostais seguem a doutrina da prosperidade: sucesso, bens matérias e contínua prosperidade são sinais de um verdadeiro fiel e servo de Deus, fracasso e pobreza são indícios de seu revés e maldições segundo a doutrina.

Seguindo o mesmo ritmo de crescimento está a “loucura”, estima-se que até 2020 a depressão será a segunda doença mais danosa para a saúde humana levando até mesmo a morte, perdendo somente para doenças do coração.

Um dos motivos para o crescimento da “loucura” - ainda segundo uma das matérias – é o mais interessante se levarmos em conta o atual crescimento evangélico: a falta de ESPIRITUALIDADE – observando a doutrina do segmento crescente isso não é de surpreender.

Os neopentecostais têm a espiritualidade – em seu amplo sentido –, como algo secundário: “Esteja bem materialmente e sua felicidade virá.” É uma visão abominável – ao menos para mim –, afinal, basta observar um pouco para notarmos a competitividade feroz criada com base nisso e o total apreço pelo consumo supérfluo e exacerbado de uma sociedade intelectualmente – espiritualmente – atrasada.

Ela – sociedade – quer carro do ano, TV de ultima geração, talheres de prata e uma infinidade de itens de alto preço, mas de “baixíssimo” valor. Os humanos esquecem a essência de si, cobiçam, atribuem e transferem valores inexistentes, o resultado é o que assistimos impotentes: humanos escravizados pelo egoísmo.

O ultimo crescimento é o mais aterrador: cresce – nesse país tão misto – a intolerância religiosa. Praticantes de religiões afro-brasileiras são vitimas de preconceito por parte dos crescentes evangélicos, as agressões não se limitam a nível verbal.

Não é necessário ir muito longe para lembrar-se de casos, pois ainda que a matérias seja recente a intolerância já tem algum tempo: terreiros são destruídos por jovens evangélicos, imagens são destruídas, agressões indiretas são vistas rotineiramente em programas evangélicos e, recentemente uma criança de 3 anos fora agredida por uma senhora evangélica no Maranhão em Outubro desse ano.

As agressões – verbais e/ou físicas – são frutos do proselitismo, afinal, existe uma espécie de “meta” para bater entre os neopentecostais e aparentemente, como em uma loja vale de tudo para se obter novos clientes.

O numero de evangélicos cresce junto à loucura e à agressividade de um povo misto, cego para suas igualdades, cego também para a sua condição de animal aprendiz e, intolerantes para as suas insignificantes diferenças.

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