Não sei se a falsidade ou se é a esperança que aflora neles – os símios – nessa data, mas agora eles estão lá fora, confraternizando, abraçando uns aos outros, – mesmo aqueles que se detestam – como se as dores e as magoas de todos os dias que passaram, tivessem sanado miraculosamente.
Como uma mera data pode inspirar-lhes tanto?
Dias e mais dias com chances infinitas para a redenção e eles ignoram, pois têm pressa de mais, dias e dias com chances igualmente infinitas para uma reunião, eles simplesmente ignoram, pois é o que fazem melhor.
O orgulho os impede de qualquer atitude flexível – ninguém quer ceder.
Eles – sejam familiares ou não – preferem ignorar a “finitude” certa, mas sem data exata de suas existências, com rancores intermináveis e brigas irracionais a um ato de tolerância e compreensão da própria humanidade.
Contudo, as datas que selam o ciclo parecem inspiradoras para perdões e confraternizações.
Seria uma espécie de recomeço, para repetir todos os erros?
Talvez a bebedeira e níveis elevados de hormônios do bem-estar, talvez a pura falsidade símia ou talvez, haja mesmo uma “magia” em cada final de ciclo que os torne mais flexíveis e tolerantes – confesso que não creio nisso e penso que tudo não passa de uma transitória euforia, mas algo em mim quer acreditar.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Pátria Burra
Que futuro esperar de uma espécie que supervaloriza seus esportistas – em especial no país de origem do corpo no qual me manifesto, com o ‘endeusamento’ do futebol – e desprezam seus educadores?
Talvez, alimentar-se-ão de bola num futuro muito próximo.
Meu intuito durante algum tempo – posto no passado, embora ainda sinta essa gana – foi tornar-me um educador, onde traria “luz” – entenda-se por conhecimento – aos desprovidos dela, porém me vi frustrado ao observar o desrespeito que esse país tem com os seus instrutores.
Sou realista e compreendo a necessidade de sentir-se bem e valorizado e num mundo como esse o valor e o bem-estar estão diretamente ligados ao valor financeiro que se ganha.
E aqui não há valor para aquele que ensina, mas paga-se muito bem para quem souber chutar corretamente uma bola, ou para quem estiver num cargo onde se pode aumentar o próprio salário.
O que os motiva?
No fundo não importa, afinal, mesmo que o motivo seja o grande afino com a profissão escolhida, não há condições de caminhar sonhando no mundo real – eles precisam pagar para viverem.
Por fim, o resultado de uma má remuneração é o que se vê, profissionais desmotivados ou sobrecarregados, pois procuram outras fontes de renda, mas quem é que pode condená-los?
Eles são apenas resultados de um país que lhes empurra a labuta e nos momentos de laser oferecem o velho “pão e circo” que em nada contribuí para um desenvolvimento mental.
Alguns menos feios outros monstruosos, mas todos, filhos de uma pátria burra.
Talvez, alimentar-se-ão de bola num futuro muito próximo.
Meu intuito durante algum tempo – posto no passado, embora ainda sinta essa gana – foi tornar-me um educador, onde traria “luz” – entenda-se por conhecimento – aos desprovidos dela, porém me vi frustrado ao observar o desrespeito que esse país tem com os seus instrutores.
Sou realista e compreendo a necessidade de sentir-se bem e valorizado e num mundo como esse o valor e o bem-estar estão diretamente ligados ao valor financeiro que se ganha.
E aqui não há valor para aquele que ensina, mas paga-se muito bem para quem souber chutar corretamente uma bola, ou para quem estiver num cargo onde se pode aumentar o próprio salário.
O que os motiva?
No fundo não importa, afinal, mesmo que o motivo seja o grande afino com a profissão escolhida, não há condições de caminhar sonhando no mundo real – eles precisam pagar para viverem.
Por fim, o resultado de uma má remuneração é o que se vê, profissionais desmotivados ou sobrecarregados, pois procuram outras fontes de renda, mas quem é que pode condená-los?
Eles são apenas resultados de um país que lhes empurra a labuta e nos momentos de laser oferecem o velho “pão e circo” que em nada contribuí para um desenvolvimento mental.
Alguns menos feios outros monstruosos, mas todos, filhos de uma pátria burra.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Homem Torto
Ele demonstrava em seu olhar a dor e a angustia de se compreender. Filho de uma família conservadora, com muitos planos para sua vida futura e domínio sobre todas as suas ações.
Mulheres “compradas” por seu pai, prontas para dar-lhe qualquer prazer, um prazer tão vago que quase o deprimia depois de ter, ele não queria aceitar o que com ele acontecia, porém nada que ele fizesse mudaria seus reais desejos.
Ele desejava seus iguais e sua família descobriu, a reação de seu pai foi pior do que previu. Sem abrigo e sem apoio, ele sabia que nada podia fazer, se fosse questão de escolha, ele certamente escolheria a “normalidade” que sua sociedade decadente oferecia.
Mas aos símios não há escolha!
Um salto rumo à morte certa foi tudo o que conseguiu, pois sabia que ali morreriam os seus desejos inaceitáveis para uma sociedade que clama por melhorias, mas que não possuí estrutura mental para efetuá-las.
A ciência ainda estuda se a sexualidade é uma questão de escolha, mas apenas ao observar alguns símios percebo que não se trata de escolha, – e com a luz da neurociência isso é ainda mais forte – afinal, o transtorno e o índice de suicídio entre aqueles que não se adaptam a sociedade só fortalece a ideia de não escolha.
Eles querem, mas não podem mudar. E quando “mudam” – entre aspas, pois nunca é verdadeiramente – vivem infelizes ou com uma vida dupla, como tenho observando pesquisando sobre esse comportamento.
A maior parte apenas se esconde, e vivem muito melhor em cima do muro e para compreendê-los fica a questão:
Se houvessem escolhas, escolheria encarar uma multidão pronta para massacrá-lo ou escolheria ser parte dela?
Omissão!
Mulheres “compradas” por seu pai, prontas para dar-lhe qualquer prazer, um prazer tão vago que quase o deprimia depois de ter, ele não queria aceitar o que com ele acontecia, porém nada que ele fizesse mudaria seus reais desejos.
Ele desejava seus iguais e sua família descobriu, a reação de seu pai foi pior do que previu. Sem abrigo e sem apoio, ele sabia que nada podia fazer, se fosse questão de escolha, ele certamente escolheria a “normalidade” que sua sociedade decadente oferecia.
Mas aos símios não há escolha!
Um salto rumo à morte certa foi tudo o que conseguiu, pois sabia que ali morreriam os seus desejos inaceitáveis para uma sociedade que clama por melhorias, mas que não possuí estrutura mental para efetuá-las.
A ciência ainda estuda se a sexualidade é uma questão de escolha, mas apenas ao observar alguns símios percebo que não se trata de escolha, – e com a luz da neurociência isso é ainda mais forte – afinal, o transtorno e o índice de suicídio entre aqueles que não se adaptam a sociedade só fortalece a ideia de não escolha.
Eles querem, mas não podem mudar. E quando “mudam” – entre aspas, pois nunca é verdadeiramente – vivem infelizes ou com uma vida dupla, como tenho observando pesquisando sobre esse comportamento.
A maior parte apenas se esconde, e vivem muito melhor em cima do muro e para compreendê-los fica a questão:
Se houvessem escolhas, escolheria encarar uma multidão pronta para massacrá-lo ou escolheria ser parte dela?
Omissão!
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Vida Para O Final
Tudo o que eles querem é prosperidade e alegria, porém eles se perdem no trajeto dessa busca. E então, vendem-se a baixo custo ao “proprietário”, mas a um preço alto para si.
Suas horas já não são mais suas, seu gosto pela vida já não é o mesmo que sua infância apresentou. O mundo lhe obrigou a crescer e cobra-lhe um preço que nunca chegou a lhe dar.
Culpa e responsabilidade um peso quase insuportável para qualquer um. Por vezes um forte desejo de desistência, sanado apenas por dias incomuns, onde uma efêmera alegria lhe toma dando-lhe tempo suficiente para continuar a seguir.
Em raros dias de repouso, repouso é tudo o que conseguem fazer.
Suas ações tornam-se mais mecânicas, os pensamentos mais epidérmicos e a vida se vê sentida apenas naquela vida projetada pela televisão. E os símios adormecem, mas sem deixarem de lado aquela velha prece, na qual desejam para si o melhor – talvez o alimento diário de suas esperanças.
E aos “berros” do relógio, eles saem afobados, buscando meios para trazer o alimento, mas seus desejos – graças ao fetichismo – nunca acabam por ai.
Contas maiores que seus salários, desespero e angústia, anestesiados por entretenimentos da TV, que sabiamente lhes ensina com palavras de economistas, a privarem-se dos prazeres do dia a dia para quem sabe no final da vida começarem a viver.
Suas horas já não são mais suas, seu gosto pela vida já não é o mesmo que sua infância apresentou. O mundo lhe obrigou a crescer e cobra-lhe um preço que nunca chegou a lhe dar.
Culpa e responsabilidade um peso quase insuportável para qualquer um. Por vezes um forte desejo de desistência, sanado apenas por dias incomuns, onde uma efêmera alegria lhe toma dando-lhe tempo suficiente para continuar a seguir.
Em raros dias de repouso, repouso é tudo o que conseguem fazer.
Suas ações tornam-se mais mecânicas, os pensamentos mais epidérmicos e a vida se vê sentida apenas naquela vida projetada pela televisão. E os símios adormecem, mas sem deixarem de lado aquela velha prece, na qual desejam para si o melhor – talvez o alimento diário de suas esperanças.
E aos “berros” do relógio, eles saem afobados, buscando meios para trazer o alimento, mas seus desejos – graças ao fetichismo – nunca acabam por ai.
Contas maiores que seus salários, desespero e angústia, anestesiados por entretenimentos da TV, que sabiamente lhes ensina com palavras de economistas, a privarem-se dos prazeres do dia a dia para quem sabe no final da vida começarem a viver.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Vírus Ego
A cada nascer do sol as obrigações os fazem correr, e os instintos encubados por horas lhes vêm lembrar: “_Primitivos, agressivos é nossa vez!”
Eles não podem fugir, são doentes incuráveis da gana de ter e ter indiferentes ao custo.
Motivos banais ou motivo nenhum, o prazer é avançar derrubando um por um a sua frente. E quem vai lhes negar a gana pelo topo? Afinal, foi tudo o que esse mundo lhes ensinou.
Eles são sedentos por sangue e a mídia já compreendeu:
“Ossos e sangue durante o almoço e jantar descem muito bem, com apenas um ‘gole’ de casas ruídas e futebolzinho.”
Não há invenções, há apenas uma exploração do que eles têm de pior, pois altruísmo, educação e cultura não vendem tanto assim.
Culpá-los? Não seria possível.
Eles estão infectados por um vírus sem cura, talvez o responsável por todos os outros que hoje desafiam sua medicina.
Eles não podem fugir, são doentes incuráveis da gana de ter e ter indiferentes ao custo.
Motivos banais ou motivo nenhum, o prazer é avançar derrubando um por um a sua frente. E quem vai lhes negar a gana pelo topo? Afinal, foi tudo o que esse mundo lhes ensinou.
Eles são sedentos por sangue e a mídia já compreendeu:
“Ossos e sangue durante o almoço e jantar descem muito bem, com apenas um ‘gole’ de casas ruídas e futebolzinho.”
Não há invenções, há apenas uma exploração do que eles têm de pior, pois altruísmo, educação e cultura não vendem tanto assim.
Culpá-los? Não seria possível.
Eles estão infectados por um vírus sem cura, talvez o responsável por todos os outros que hoje desafiam sua medicina.
domingo, 12 de dezembro de 2010
Despertar - (Onironautas)
Não conheço humano algum que goste verdadeiramente de romper com o mundo dos sonhos, onde ele é o ser supremo, aquele que cria e destrói o que lhe é conveniente, mesmo quando não se tem aparente controle do sonho – como num sonho lúcido – ainda assim eles não querem acordar.
Algumas crenças do antigo oriente próximo afirmavam que os sonhos eram reais e os levavam a sério, alguns estudiosos atuais pensam que dai nasceram muitos deuses e criaturas míticas – não vejo como contestá-los.
O dia a dia desses pobres símios segue normalmente – seja lá quem foi que definiu tais padrões – eles nem mesmo se perguntam: “_Como vim parar aqui?” Lhes parece perda de tempo, pois o cotidiano tem pressa e exige o máximo de cada um, o tempo parece sempre pouco o contrário do reino dos sonhos, onde em alguns minutos alguns alegam viver uma vida.
No mundo “real” eles não possuem vontade própria, a ciência já mostrou que não há livre-arbítrio e que se houver é apenas um “tic nervoso” e que todos os seus desejos e consequêntes atos são resultados de processos eletroquímicos e involuntários d’um cérebro sem dono. E quanto ao reino dos sonhos? Hoje eles são levados mais a sério, afinal podem sanar problemas no mundo “real”.
Não há cético capaz de contestar a ideia de que eles – os símios – possam estar a viver num mundo simulado, uma espécie de programação avançada ou num universo artificial.
E se no mundo onde as ações humanas parecem involuntárias, onde os desejos parecem absurdos e indesejados, onde quase sempre eles – os símios – não possuem controle algum, e se é esse o mundo onde eles são verdadeiramente livres é que de fato eles se encontram despertos?
E se após setenta anos ou mais, os símios ao pensarem que estão para morrer, simplesmente despertassem, jovens e sadios numa confortável cama? E se toda a sua “realidade” for um sonho já próximo do réquiem?
Quando é que eles dormem e quando estão despertos?
Algumas crenças do antigo oriente próximo afirmavam que os sonhos eram reais e os levavam a sério, alguns estudiosos atuais pensam que dai nasceram muitos deuses e criaturas míticas – não vejo como contestá-los.
O dia a dia desses pobres símios segue normalmente – seja lá quem foi que definiu tais padrões – eles nem mesmo se perguntam: “_Como vim parar aqui?” Lhes parece perda de tempo, pois o cotidiano tem pressa e exige o máximo de cada um, o tempo parece sempre pouco o contrário do reino dos sonhos, onde em alguns minutos alguns alegam viver uma vida.
No mundo “real” eles não possuem vontade própria, a ciência já mostrou que não há livre-arbítrio e que se houver é apenas um “tic nervoso” e que todos os seus desejos e consequêntes atos são resultados de processos eletroquímicos e involuntários d’um cérebro sem dono. E quanto ao reino dos sonhos? Hoje eles são levados mais a sério, afinal podem sanar problemas no mundo “real”.
Não há cético capaz de contestar a ideia de que eles – os símios – possam estar a viver num mundo simulado, uma espécie de programação avançada ou num universo artificial.
E se no mundo onde as ações humanas parecem involuntárias, onde os desejos parecem absurdos e indesejados, onde quase sempre eles – os símios – não possuem controle algum, e se é esse o mundo onde eles são verdadeiramente livres é que de fato eles se encontram despertos?
E se após setenta anos ou mais, os símios ao pensarem que estão para morrer, simplesmente despertassem, jovens e sadios numa confortável cama? E se toda a sua “realidade” for um sonho já próximo do réquiem?
Quando é que eles dormem e quando estão despertos?
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Crianças Melhores
Posso vê-los lutando até a morte uns contra os outros, e confesso, não me importaria se fossem adultos formados, afinal, não acho que símios humanos possam aprender a serem melhores aos trinta anos, mas são apenas crianças com o cérebro ainda em formação.
Reconheço que parte do que sei sobre esse comportamento brutal é proveniente de uma mídia que apenas quer o “sangue nosso de cada dia”, porém é inegável a natureza selvagem contida neles, isso pode ser visto em seus esportes e em praticamente todas as formas de entretenimento.
O que esperar dessa sociedade que migra de mal a pior?
Talvez, roubar suas “sementes” temporariamente e ensinar-lhes o que ninguém parece ensiná-los fosse uma solução.
Sinto uma dor indescritível ao ver jovens matando uns ao outros por diferenças tolas, talvez haja em suas casas pais conservadores, de pensamento retrogrado e de educação limitada.
Não acho possível que isso venha das próprias crianças, pois não acredito no mal puro.
O comportamento é resultado de influencias, as crianças sempre pegam as referências mais próximas, mas os pais parecem não observá-los como deveriam, pois eles trabalham fora para dar o melhor para seus filhos e quando chegam a suas casas os mesmos já estão a dormir e o melhor nunca lhes é dado.
A melhor escola, a melhor roupa, os melhores moveis e brinquedos, nada disso é deveras importante, mas sim a presença dos pais para ensilar-lhes os limites da vida, o respeito às diferenças e a compreensão delas, talvez não haja humano algum capacitado para doutriná-los e fazê-los compreenderem o valor real de suas vidas, mas o pouco de esforço nesse sentido já significativo o bastante.
O que sei sobre a desenvoltura da consciência humana é que em parte a responsabilidade é da genética e nada pode ser feito, mas grande parte é do ambiente no qual a criança vive e é ai que educadores, sejam os pais ou professores devem entrar e oferecerem às crianças o melhor de si.
Uma frase proveniente de um símio influente para alguns grupos chamou-me a atenção e é com ela que encerro essa minha reflexão:
“Todo o mundo pensando em deixar um planeta melhor para os nossos filhos... Quando pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?”
Reconheço que parte do que sei sobre esse comportamento brutal é proveniente de uma mídia que apenas quer o “sangue nosso de cada dia”, porém é inegável a natureza selvagem contida neles, isso pode ser visto em seus esportes e em praticamente todas as formas de entretenimento.
O que esperar dessa sociedade que migra de mal a pior?
Talvez, roubar suas “sementes” temporariamente e ensinar-lhes o que ninguém parece ensiná-los fosse uma solução.
Sinto uma dor indescritível ao ver jovens matando uns ao outros por diferenças tolas, talvez haja em suas casas pais conservadores, de pensamento retrogrado e de educação limitada.
Não acho possível que isso venha das próprias crianças, pois não acredito no mal puro.
O comportamento é resultado de influencias, as crianças sempre pegam as referências mais próximas, mas os pais parecem não observá-los como deveriam, pois eles trabalham fora para dar o melhor para seus filhos e quando chegam a suas casas os mesmos já estão a dormir e o melhor nunca lhes é dado.
A melhor escola, a melhor roupa, os melhores moveis e brinquedos, nada disso é deveras importante, mas sim a presença dos pais para ensilar-lhes os limites da vida, o respeito às diferenças e a compreensão delas, talvez não haja humano algum capacitado para doutriná-los e fazê-los compreenderem o valor real de suas vidas, mas o pouco de esforço nesse sentido já significativo o bastante.
O que sei sobre a desenvoltura da consciência humana é que em parte a responsabilidade é da genética e nada pode ser feito, mas grande parte é do ambiente no qual a criança vive e é ai que educadores, sejam os pais ou professores devem entrar e oferecerem às crianças o melhor de si.
Uma frase proveniente de um símio influente para alguns grupos chamou-me a atenção e é com ela que encerro essa minha reflexão:
“Todo o mundo pensando em deixar um planeta melhor para os nossos filhos... Quando pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?”
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
O Futuro Dos Deuses
Poseidon, Apolo, Zeus, An, Enlil, Horus, Isis e muitos outros deuses de diversas culturas são desacreditados hoje e apenas alimentam a Hollywood com seus filmes mal elaborados e repletos de efeitos visuais.
Nem se quer um dos deuses desses filmes são levados a sério hoje, porém já foram um dia, e posso ver o futuro dos deuses de hoje:
Todos os deuses se encaixam de forma perfeita para a sociedade que os adora.
Cada sociedade e cultura projetam seus próprios deuses a própria imagem e semelhança, como os vikings, eis um excelente exemplo do que pude observar: _Deuses guerreiros para um povo guerreiro.
A criação de novas tecnologias fora responsável pala “morte” de milhares de deuses, afinal as necessidades mudaram e os deuses também.
Os deuses não são eternos.
A resistência de um deus é a mesma que a de seu povo, e quando uma nova ideia surgir na mente desse povo o deus em questão corre um grande risco de perder seus devotos ou de sofrer uma mudança radical, como por exemplo, tornar-se um único deus no lugar de um enorme panteão como ocorrera com Javé.
Javé ou Jeová é resultado da união de um panteão de deuses, levado ao topo por pequenos grupos de adoradores, Jeová foi se infiltrando aos poucos até ter seu nome consagrado como único e verdadeiro deus.
Jeová obteve inegável sucesso, a bíblia o exalta como único deus, porém a arqueologia conhece a real trajetória de Jeová até chegar ao topo. Jeová foi usurpando o lugar de deuses como Baal e El. O futuro de Jeová fica claro quando observado o destino cruel que tiveram os outros deuses.
Alguns sobreviveram por quatro mil anos, outros não chegaram a tanto, mas o fato é que o futuro dos deuses é o mesmo das sociedades que os projetam – Extinção.
Nem se quer um dos deuses desses filmes são levados a sério hoje, porém já foram um dia, e posso ver o futuro dos deuses de hoje:
Todos os deuses se encaixam de forma perfeita para a sociedade que os adora.
Cada sociedade e cultura projetam seus próprios deuses a própria imagem e semelhança, como os vikings, eis um excelente exemplo do que pude observar: _Deuses guerreiros para um povo guerreiro.
A criação de novas tecnologias fora responsável pala “morte” de milhares de deuses, afinal as necessidades mudaram e os deuses também.
Os deuses não são eternos.
A resistência de um deus é a mesma que a de seu povo, e quando uma nova ideia surgir na mente desse povo o deus em questão corre um grande risco de perder seus devotos ou de sofrer uma mudança radical, como por exemplo, tornar-se um único deus no lugar de um enorme panteão como ocorrera com Javé.
Javé ou Jeová é resultado da união de um panteão de deuses, levado ao topo por pequenos grupos de adoradores, Jeová foi se infiltrando aos poucos até ter seu nome consagrado como único e verdadeiro deus.
Jeová obteve inegável sucesso, a bíblia o exalta como único deus, porém a arqueologia conhece a real trajetória de Jeová até chegar ao topo. Jeová foi usurpando o lugar de deuses como Baal e El. O futuro de Jeová fica claro quando observado o destino cruel que tiveram os outros deuses.
Alguns sobreviveram por quatro mil anos, outros não chegaram a tanto, mas o fato é que o futuro dos deuses é o mesmo das sociedades que os projetam – Extinção.
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