A cada segundo algo deixa
de ter graça ou sentido para mim, as cores somem diante dos meus olhos, e logo
já não me desperta nenhum interesse, contudo, ainda aposto nas qualidades da
vida.
Não é possível que estejam
todos errados, deve haver de fato alguma graça e beleza nisso tudo, mas talvez,
a graça e beleza existentes só possam ser visualizadas enquanto se está
adormecido.
De volta à benção da
inocência.
Lembro quando todos eram
confiáveis, as pessoas pareciam tão boas e generosas, a união parecia ser para
toda a vida, a família era indissolúvel, os sonhos eram constantes (mesmo os
impossíveis), os sorrisos eram reais e duravam o tempo da verdade.
Por que foi que acordei?
Agora, tudo não passa de
uma memória invalida e tortuosa, afinal, nada voltará a ser o que foi um dia e
as perspectivas quanto ao futuro são as piores possíveis, ao menos para mim.
Será o sonho o tempo da verdade? Ou a vida um alucinante laboratório de nós mesmos?
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