Acabou de morrer alguém, você conseguiu notar a ausência?
Pode ter sido uma criança, um senhor de idade, uma senhora ou um
delinqüente excluído da sociedade, mas a questão é que não lhe fez diferença e
não lhe fará diferença alguma.
Você não conhecia, não há razões para sentir algum pesar,
ninguém sentirá a ausência dessa vida com a obvia exceção de amigos e
familiares. O mundo segue frio e indiferente a esse doloroso evento particular.
E mesmo assim, a maior parte ainda se sente especial e
privilegiada.
Especial para quem? Privilegiada por quem?
Por um criador amoroso e cheio de planos incompreensíveis para a
limitada mente humana? A mesma mente limitada da qual esse criador exige
adoração e reverencia?
Aceitem; Deus é apenas o reflexo do orgulho humano.
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