quinta-feira, 6 de junho de 2013

Aos Invisíveis

Acabou de morrer alguém, você conseguiu notar a ausência?

Pode ter sido uma criança, um senhor de idade, uma senhora ou um delinqüente excluído da sociedade, mas a questão é que não lhe fez diferença e não lhe fará diferença alguma.

Você não conhecia, não há razões para sentir algum pesar, ninguém sentirá a ausência dessa vida com a obvia exceção de amigos e familiares. O mundo segue frio e indiferente a esse doloroso evento particular.

E mesmo assim, a maior parte ainda se sente especial e privilegiada.

Especial para quem? Privilegiada por quem?

Por um criador amoroso e cheio de planos incompreensíveis para a limitada mente humana? A mesma mente limitada da qual esse criador exige adoração e reverencia?

Aceitem; Deus é apenas o reflexo do orgulho humano.

Eles podem ser pessoas boas, generosas, malignas, mesquinhas, jovens ou idosos, mas no fim não haverá diferença.

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