Perdi tempo demasiado
invejando a tua jaula, o seu mundo de regras, responsabilidades e culpas,
cheguei a acreditar que era melhor viver sob tais regras e assim enxergar
sentido onde não há, mas vi que é você o verdadeiro escravo da desorientação,
prisioneiro eterno da ordem burra de suas regras e obrigações.
Você só finge o quanto é
bom, mas não suporta suas mentiras, uma vez que suas ações mostram o inverso do
que diz. Você fala orgulhoso sobre sua responsabilidade e o amor às regras, mas
na escuridão você imita meus atos que julgas insano, rompendo as escondidas
todas elas.
Você deseja minha rebeldia
e sente uma falsa pena da minha liberdade, você me fez acreditar que eu estava
perdido, quando é você o desnorteado.
As regras sufocam, calam,
reprimem a ponto de quase matar ou enlouquecer, deixando apenas um corpo tomado
por loucura.
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