sábado, 8 de junho de 2013

Loucura, A Face Da Verdade

A subjetividade da psicologia ainda me parece proeminente, e me é um tanto incômoda. Vejo essa subjetividade, por exemplo, na sua definição de loucura:

“Loucura, condição que remete a comportamentos anormais perante a sociedade, a doença mental, ou somente um sintoma de uma.”

O reflexo dessa definição pode ser observado a distancia, de forma que, toda a diferença lhes parece loucura; e diferença, é rejeitar o que todos parecem querer.

Qualquer um que negue um pensamento ou comportamento comum, não pode ser normal. Insano é também, falar o que se pensa quando todos pensam o oposto ou dizem pensar o oposto.

Eles acusam de loucos aqueles que possuem coragem de rejeitar as migalhas oferecidas pelo “bom convívio social”, eles acusam de loucos aqueles que expõem suas verdadeiras faces, aqueles que não negam seus instintos primários diante de outrem, eles acusam de loucos aqueles que dizem o que lhes parece verdade, aqueles que revelam o que realmente pensam, pois para eles, sanidade é fingir.

Vejo na loucura, a face da verdade, os loucos são aqueles que possuem coragem de realizar os desejos secretos dos sãos, desejos que eles não podem negar, os loucos são autênticos, por não se importarem com recriminações, logo, são incômodos.

Sãos são aqueles que mentem mais e melhor.

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