Em principio o orgulho,
seguido de uma falta de propósito infinitamente dolorosa.
Não há mais nada para
buscar, não há mais em quem me inspirar, sem ídolos sejam eles reais ou fictícios, apenas, o que o espelho mais ordinário reflete e o orgulho absurdo
do que se vê.
Não há escritores que
admiro, não há músicos que me influenciem de fato, não há diretores, atores,
nem mesmo heróis anônimos que eu adore, não mais, há apenas a identidade de
ideias simétricas e o desprezo quase arrogante para com todo o resto.
Cheguei a ter admiração
por algo, e por alguns, quis me igualar aos meus heróis, contudo, fui muito
além e hoje os observo do alto, envaidecido, como se fossem criaturas incapazes
de me compreender ou de chegar aonde cheguei.
Nunca imaginei que seria
tão doloroso e sofrível, mas aconteceu:
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