sábado, 13 de julho de 2013

A Morte Do Ídolo

Em principio o orgulho, seguido de uma falta de propósito infinitamente dolorosa.

Não há mais nada para buscar, não há mais em quem me inspirar, sem ídolos sejam eles reais ou fictícios, apenas, o que o espelho mais ordinário reflete e o orgulho absurdo do que se vê.

Não há escritores que admiro, não há músicos que me influenciem de fato, não há diretores, atores, nem mesmo heróis anônimos que eu adore, não mais, há apenas a identidade de ideias simétricas e o desprezo quase arrogante para com todo o resto.

Cheguei a ter admiração por algo, e por alguns, quis me igualar aos meus heróis, contudo, fui muito além e hoje os observo do alto, envaidecido, como se fossem criaturas incapazes de me compreender ou de chegar aonde cheguei.

Nunca imaginei que seria tão doloroso e sofrível, mas aconteceu:

Eu não matei os meus heróis, eu os superei.

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