A muito não o ouço, já faz muito tempo que lhe troquei pela solidão, contudo, é impossível esquecer o mau e o bem que me causara, a culpa é unicamente minha, fui eu quem projetou um futuro e quiçá um passado inexistente, apenas porque, naquele instante havia uma fragilidade que hoje, não deixa nem mesmo uma só sombra em mim.
Ao som do mar, vi algo desaparecer, minhas emoções foram levadas nas lágrimas que um dia tive, e que ao som do mar derramei. As frustrações tiveram algum espaço em minha experiência, resultando naquilo que hoje me tornei.
Sou orgulhoso do resultado que obtive, a lógica excessiva me favorece mais que me atormenta e não a teria conquistado se não tivesse o passado que possuí.
Sou grato por cada onda sonora outrora emanada por seu “balanço”, sou grato pela beleza que me fez sofrer no inferno do qual hoje sou rei, grato pelas lembranças que residem em tudo o que sou agora, mas que já não me tocam como um dia me tocaram.
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