Os anjos para justificar as vitórias e os demônios para atenuar o peso das derrotas, o visível não lhes basta, afinal, o mesmo os rebaixa a meros animais, e sua arrogância não suporta essa verdade.
São então, frutos d’um divino criador, portadores de uma alma eterna que subestima a carne em que habita. Eles se vêem como almas escravas de seus corpos.
Fruto do carma ou do pecado original, para eles essa vida é punitiva, eles passam então, a subestimarem a própria capacidade, rezam aos céus, aos infernos e qualquer outra divindade para aliviarem o “peso” que carregam, seu sofrimento é sempre maior e multiplicá-lo é sempre o melhor.
Passam a vida preparando a vida póstuma, vêem na morte a liberdade da poderosa e eterna alma, passam pela vida alimentando-se de desejos e sonhos inatingíveis, aumentando assim a angústia natural da existência.
Eles são vítimas da própria arrogância, eles são vítimas do pavor do desconhecido, são criadores das próprias ilusões, são crentes irremediáveis de seu ego sistema.
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