As boas lembranças se apagam, a razão é tomada pela distorção emocional, e nada mais pode detê-los. Tomados pela cólera, agem apenas com instintos, não há mais diferença entre eles e os irracionais, e como fogo, destroem tudo o que cruzar o seu caminho, culpados e inocentes, pois a ira lhes roubou a razão.
E após o surto, as reações são quase iguais: “Como pude fazer isso?”, “Não estava no meu normal.”, “Saí de mim.”, “Não conseguia me controlar, pois não via nada.” E tantos outros discursos de defesa para justificar a fraqueza de renderem-se á um instante tão vil.
As lembranças ruins são maquiadas, a razão é tomada pela distorção emocional e nada mais pode detê-los. Possuídos por amor e tolerância, agem apenas com instintos, mas negam. E então, absorvem tudo para si, relevam o insuportável, culpados e inocentes, pois o amor lhes roubou a razão.
E após a decepção, as reações são quase iguais. Eles choram a mágoa que passaram, deprimem-se pelo orgulho que engoliram, nunca tiveram coragem de expressarem-se, por compaixão, pois temiam sempre ferir alguém.
Se estivessem munidos de razão, o autocontrole viria fácil, mas eles ainda sustentam a ideia de que as emoções são as amigas, e a razão, a fria vilã, nem mesmo dosar é uma arte praticada ou sequer exercitada por esses “romanceadores” daquilo que é real.
As emoções oferecem poucos caminhos: a destruição ou a autodestruição.
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