Em um diálogo não muito recente deixei claro minha indignação com médicos que fazem uso dá expressão: “Ele não voltará mais a andar” e outras expressões que eliminam a esperança – única fonte de vida – desses frágeis hominídeos.
Recentemente li uma matéria que favorece minha confiança no futuro cientifico.
A partir da mistura da trombina extraída do veneno da cascavel, com o fibrinogênio do sangue de animais de grande porte, pesquisadores do Cevap, da Unidade Estadual Paulista de Botucatu, desenvolveram uma cola biológica.
Além de substituir a sutura em procedimentos cirúrgicos, auxiliar nos processos de cicatrização, o que mais me chama a atenção é seu futuro promissor na reconexão de neurônios.
É sabido pela classe médica que o desligamento de raízes nervosas ocasionado por acidentes – em geral com motocicletas – leva a morte grande parte dos neurônios, tendo por consequência a perda de funções motoras e de sensibilidade.
Os resultados dos experimentos feitos na parceria entre a Cevap e o Laboratório de Regeneração Nervosa da Unicamp são favoráveis graças à reabsorção da biocola, que se degrada no organismo e permite a recuperação de axônios e do sistema nervoso.
Tendo em vista um futuro iluminado graças aos avanços ininterruptos e constantes da ciência as expressões citadas no inicio dessa reflexão informativa não só tornam-se invalidas como, de profunda ignorância, a expressão mais coerente seria: “A medicina atual não garante que o paciente retome seus movimentos”.
Contudo a medicina do futuro pode garantir isso e muito o mais.
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