sexta-feira, 13 de maio de 2011

“Humanos Apenas Humanos.”

Já perdi o numero de vezes que fiz uso dessa expressão – a que intitula a reflexão – para com tais criaturas, contudo eles não se enxergam assim, há uma preferência clara nas divisões, subdivisões e todas as formas de divisões existentes.

Há algum tempo tentei não deixar meu ateísmo manifestar-se em minhas reflexões acerca do que observo, mas nesse caso não vejo saída.

A CNBB e evidentemente as bancadas Evangélicas são a razão irracional por de trás de toda essa acalorada e atávica briga. Eles lêem um livro envolto de traças e poeira do qual aderem retrógrados pensamentos para guiarem suas vidas, mas não se limitam às próprias vidas, querem impor o mesmo para todos os cidadãos como se fosse uma verdade absoluta e não uma interpretação torpe de mitologias antigas.

Afinal, para quê serve mesmo a religião? Serve única e exclusivamente de anestésico aos que sofrem por crises psíquico-emocionais e deveria limitar-se a essa única função.

O debate sobre a aprovação da união entre humanos e humanos – assim fica mais clara a tolice – ou como eles preferem: “a união entre pessoas do mesmo sexo.” Vai durar o tempo necessário para que essas mentes primitivas evoluam e tomem consciência do atraso.

Eles falam em preservação da família e, mal sabem o quanto seus atos as destroem dentro de cada jovem que sem escolha rumam à ilusão de drogas e/ou ao suicídio.

Digam-me que a família não se destrói com isso?

Se eles enxergassem o que eu enxergo, se eles enxergassem como eu enxergo toda essa discussão jamais teria existido, contudo o anacronismo imposto pelos seguidores de superstição e por aqueles céticos influenciados por essa moral faz do progresso uma hipótese que nunca virá.

E assim mantém-se viva a sociedade com as ideias da idade média.

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