Eles se entregam a uma
ideia vaga de satisfação plena, eles anseiam o desfecho dessa enrolada trama,
crentes de um final feliz, mas todo o final é apenas um final:
“Os olhos deixarão de
interpretar a luz, os ouvidos ignorarão os sons, o tato as texturas, o paladar
os sabores, o olfato os odores e a mente silenciara-se num absoluto vazio, sem
lembranças nem sonhos, só o silencio e a escuridão.”
Em vida eles precisam
correr, e buscam pelas maiores futilidades quando o objetivo é simples: “Viver”.
Eles estão cegos demais para enxergarem o valor que tem a vida, e então, valorizam
todas as outras coisas.
Passam a vida tentando
viver, bombardeados por um fetichismo agressivo, eles acreditam precisar do que
não precisam, que precisam ser o que não são, e sua propensão a insatisfação se
agita a cada frustração.
Eles querem ser felizes,
sorrir o sorriso como lhes disseram, e eles partem nessa busca inútil,
invejando sorrisos irreais, pois a vida só lhe será satisfatória quando olharem
para o que são e o que possuem e com isso sentirem-se em paz.
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