A hesitação de todo o desprazer é temporária, como tudo nesse universo do acaso, a eternidade é mais um sonho mortal que mais dia, menos dia encontrará seu destino final.
Não importa a longitude de um bom período, ele sempre chegará ao fim; desperta-se do doce sonho, encerra-se o bom encontro, termina-se o agradável filme e então, recomeça-se a vida crua quase cruel.
E esse regresso é sempre incômodo, seja por desejar intensamente o momento ou por desejar nunca ter que fazê-lo, contudo, existe uma impossibilidade real e física de regressar como partiu.
Volta-se com um sonho a mais ou um sonho a menos, um encontro a mais ou um encontro a menos, um filme a mais ou um filme a menos, volta-se com uma lembrança a mais ou, com uma lembrança a menos.
Você não retorna quem foi, mas decide quem será quando voltas, pois, o regresso lhe faz um ser a mais, o regresso lhe faz um ser a menos.
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