“Humanos podres, tolos e miseráveis ao ponto de não compreenderem valor algum, são na realidade os causadores da miséria do mundo, não porque que o mundo assim o é, mas porque seus olhos estão cheios dela e nada mais enxergam, além daquilo que carregam com orgulho dentro de si.”
Abraçando a inocência que ainda há entre eles, para mantê-la calma em meio aos porcos, pude ouvir esses hominídeos grunhindo uns para os outros e, entre um grunhido e outro era possível identificar um: “Eu mato ele!” – num tom sem qualquer irreverência, mas carregado de um rancor homicida.
Intolerância, egoísmo e uma infinidade de outros “motivos” para a alimentação de suas feras internas, mas já nem tão ocultas.
Cegos para as árvores que desabrocham as mais belas flores, para o verde raro e quase incomum das grandes metrópoles, para o azul do céu e o brilho em processo de extinção do sol, eles se limitam a enxergar suas desprezíveis diferenças e eliminá-las com o poder que eles mesmos se deram.
O valor da vida já não exite mais para eles, uma morte mais, uma morte menos não lhes toma mais que meio minuto de reflexão em meio às drogas hedônicas, e isso, quase me faz derramar dos olhos desse corpo que tomo por empréstimo, a purificadora água com sal.
Já com os braços menos apertados entrono da inocência, olhei firmemente em seus olhos e lhe pedi: “Prometa-me que não fará parte disso e, que será mais tolerante e flexível quanto a esse autodestrutivo comportamento que esses humanos carregam. Prometa-me.”
Com o olhar de quem compreendera meus apelos, mas com um vocabulário ainda limitado para responder-me, a inocência simplesmente encostou a cabeça em meio peito no que se traduziu em um: “Eu Prometo!”
Acreditar? Não sei se um dia conseguirei.
sábado, 29 de outubro de 2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Crescimento, A Desumanização
O que acontece na transição, infância - maturidade?
Os brinquedos são descartados, os valores são modificados ou simplesmente perdidos. A bondade e a tolice transformam-se em sinônimos oferecendo o direito à humilhação e a subjugação do alto-intitulado “Alfa” a menos que a mesma – a bondade – venha com holofotes midiáticos.
Eles crescem e, indo de encontro ao senso comum, não é a perversidade e sim qualquer indicio de bondade e ternura que se perdem no caminho. Talvez, seja apenas a lei da sobrevivência, o mais forte sobre o mais fraco, talvez seja a maldade intrínseca em todos eles que simplesmente explode quando começam a amadurecer.
Será mesmo amadurecer?
Todas as noticias publicadas dia após dia parecem apontar o inverso, não que aja um retrocesso, mas um esfriamento absoluto daquilo que outrora era um ser que aos prantos apontava para uma ave ou, formiga morta.
Hoje, vemos pedófilos, assassinos, loucos, um trânsito caótico e homicida, uma competição desmedida para se exibir uma superioridade inexistente por um feito puramente egocêntrico e aquelas crianças não mais choram, se calam temporariamente e retomam os seus afazeres.
Os brinquedos são descartados, os valores são modificados ou simplesmente perdidos. A bondade e a tolice transformam-se em sinônimos oferecendo o direito à humilhação e a subjugação do alto-intitulado “Alfa” a menos que a mesma – a bondade – venha com holofotes midiáticos.
Eles crescem e, indo de encontro ao senso comum, não é a perversidade e sim qualquer indicio de bondade e ternura que se perdem no caminho. Talvez, seja apenas a lei da sobrevivência, o mais forte sobre o mais fraco, talvez seja a maldade intrínseca em todos eles que simplesmente explode quando começam a amadurecer.
Será mesmo amadurecer?
Todas as noticias publicadas dia após dia parecem apontar o inverso, não que aja um retrocesso, mas um esfriamento absoluto daquilo que outrora era um ser que aos prantos apontava para uma ave ou, formiga morta.
Hoje, vemos pedófilos, assassinos, loucos, um trânsito caótico e homicida, uma competição desmedida para se exibir uma superioridade inexistente por um feito puramente egocêntrico e aquelas crianças não mais choram, se calam temporariamente e retomam os seus afazeres.
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