sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Ainda Assim


A ideia de criação me incomoda, não só pela facilidade e fragilidade argumentativa, mas pelo total demérito da complexidade da vida.

Reduzir os complexos organismos que vemos a uma criação divina e instantânea me parece... Tolo, para dizer o mínimo.

A beleza da vida, tal como a conhecemos é a sua complexidade, desde o inicio até o irreversível final. Milhares de anos, de simples “replicantes” ao posto de primatas superiores, de agrupamentos celulares a um filhote formado, e em apenas alguns meses.

Dá para negar a evolução?

Dá para negar a maravilha, e o valor que tem a vida?

Eles parecem conseguir, seja por orgulho ou por conveniência, eles negam o que é fato e desprezam a vida, eles se matam numa guerra inútil, não percebem que são vítimas de seus impulsos primários estimulados por um sistema corrupto e quebrado.

E então, a vida se vai por suas próprias mãos, como lhes pareceu vir: por magia, por trás de uma fumaça de pólvora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário