Projeção, a causa mor dos dissabores da vida cotidiana da espécie pensante intitulada, Homo Sapiens. São infelizes acompanhados, são infelizes sozinhos, isso porque, eles idealizam uma condição plena de felicidade, ignorando a decepção e os problemas como as engrenagens que dão algum “gosto” a existência.
O campo mais interessante e recheado de decepções é também o de maior importância à espécie, relacionamento, nesse caso de forma menos restrita, abrangendo todos os campos do mesmo.
Eles se aproximam uns dos outros – sempre com algum interesse próprio – salvo, quando colocados num mesmo ambiente por fatores “maiores”: trabalho, estudo entre outros.
E lá vão eles, sugando o que lhes cabe e projetando desejos, até que então, as coisas fogem ao controle, os níveis de ocitocina já se elevaram, as interpretações torpes dessa raça os leva a uma relação maior, que resultará em momentos de prazeres e desgostos.
Simples assim, mas como é de se esperar em uma espécie egoísta, os desgostos tendem a durar mais na mente de cada um, afinal, são resultantes de projeções frustradas – isso fere fatalmente o orgulho – é a descoberta do humano por de trás daquele ser perfeito que se tinha criado.
Ninguém lhes será bom o suficiente, eles vão sempre decepcionar uns aos outros, seja por seus pequenos defeitos, seja por seus supremos caprichos e, quando ou se ocorrer a eles essa sorte, a morte vai lembrar-lhes que não será para sempre e digam os “romanceadores” da vida o que quiserem, mas o fato é que o prazer das lembranças não supera o pesar da saudade.
“Ninguém vive só, porém ninguém morre acompanhado.”
E enquanto essa linha de pensamento lhes parecer pessimista é sinal de que há um longo caminho a ser trilhado, mas deixo o beneficio da duvida de: Por quem?
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