Li há pouco tempo uma matéria sobre a chamada “inteligência social”, confesso não ter havido flexibilidade para levá-la até o fim, mas do pouco que digeri nasceu a reflexão que se segue:
Quando a sós, eles procuram se agrupar buscando “sanar” a aflição que a solidão ainda lhes causa e, não há demérito em tal atitude, eles ainda desconhecem o valor da solidão. Talvez, seja a minha natureza solitária que não me permite compreendê-los, ainda sou o que fui ao criar a frase: “Ninguém vive só, porém ninguém morre acompanhado.”
Por vezes confronto suas ideias romanceadas das eventualidades da vida, contudo não nego que já me propus a “sentir” como eles, a sorrir e chorar como fazem, porém, minha proposta não é nada além de uma proposta já rejeitada.
Quando em grupo, eles procuram um diálogo qualquer, afinal, compreendem as regras para o bom convívio, beneficiados pela genética – com o gene da gentileza – ou apenas, moldadores da própria psique, eles são portadores de uma inteligência que me escapa ao controle, a mesma inteligência que lhes garantiu o sucesso evolutivo.
Eles aprenderam que a formação de elos pode lhes garantir um futuro promissor nesses dias não menos predatórios que os dias de outrora.
Das habilidades dessa “nova” inteligência, só me coube uma empatia mal administrada. Compreendo em demasia por me colar em um lugar que não deveria, me importo com o futuro que vejo de uma sociedade totalmente doente.
Sou um desastre social, incapaz de estabelecer e/ou manter vínculos afetivos que passem os limites de minha compreensão e, também “estranho” em minhas amizades. Sou solitário a sós ou em grupo e lógico ao ponto de encontrar padrões exatos na natureza humana.
Mantenho-me só, “sofrendo” com a estupidez do homo sapiens, pois sou apenas um analfabeto social.
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