Eles conhecem o preço
Porém negam o valor
É um orgulho imenso
São só sinais do horror
Que eles trazem no peito
Herdado de seus ancestrais
E renegando ao avanço
Eles são só animais
Ninguém baixa a guarda
Todos possuem razão
São canibais insaciáveis
Em sua plena ascensão
Destruidores da paz
Devotos da desunião
São orgulhosos demais
Para estenderem a mão
E para eles, humildade
É avessa ao ato de vencer
Pois empurrar o caído
É mais fácil que o erguer
Nem em toda a lama
A flor de lótus floresce
Alguns serão para sempre
A crosta podre terrestre
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
sábado, 14 de janeiro de 2012
O Analfabeto Social – A Alma Impar
Li há pouco tempo uma matéria sobre a chamada “inteligência social”, confesso não ter havido flexibilidade para levá-la até o fim, mas do pouco que digeri nasceu a reflexão que se segue:
Quando a sós, eles procuram se agrupar buscando “sanar” a aflição que a solidão ainda lhes causa e, não há demérito em tal atitude, eles ainda desconhecem o valor da solidão. Talvez, seja a minha natureza solitária que não me permite compreendê-los, ainda sou o que fui ao criar a frase: “Ninguém vive só, porém ninguém morre acompanhado.”
Por vezes confronto suas ideias romanceadas das eventualidades da vida, contudo não nego que já me propus a “sentir” como eles, a sorrir e chorar como fazem, porém, minha proposta não é nada além de uma proposta já rejeitada.
Quando em grupo, eles procuram um diálogo qualquer, afinal, compreendem as regras para o bom convívio, beneficiados pela genética – com o gene da gentileza – ou apenas, moldadores da própria psique, eles são portadores de uma inteligência que me escapa ao controle, a mesma inteligência que lhes garantiu o sucesso evolutivo.
Eles aprenderam que a formação de elos pode lhes garantir um futuro promissor nesses dias não menos predatórios que os dias de outrora.
Das habilidades dessa “nova” inteligência, só me coube uma empatia mal administrada. Compreendo em demasia por me colar em um lugar que não deveria, me importo com o futuro que vejo de uma sociedade totalmente doente.
Sou um desastre social, incapaz de estabelecer e/ou manter vínculos afetivos que passem os limites de minha compreensão e, também “estranho” em minhas amizades. Sou solitário a sós ou em grupo e lógico ao ponto de encontrar padrões exatos na natureza humana.
Mantenho-me só, “sofrendo” com a estupidez do homo sapiens, pois sou apenas um analfabeto social.
Quando a sós, eles procuram se agrupar buscando “sanar” a aflição que a solidão ainda lhes causa e, não há demérito em tal atitude, eles ainda desconhecem o valor da solidão. Talvez, seja a minha natureza solitária que não me permite compreendê-los, ainda sou o que fui ao criar a frase: “Ninguém vive só, porém ninguém morre acompanhado.”
Por vezes confronto suas ideias romanceadas das eventualidades da vida, contudo não nego que já me propus a “sentir” como eles, a sorrir e chorar como fazem, porém, minha proposta não é nada além de uma proposta já rejeitada.
Quando em grupo, eles procuram um diálogo qualquer, afinal, compreendem as regras para o bom convívio, beneficiados pela genética – com o gene da gentileza – ou apenas, moldadores da própria psique, eles são portadores de uma inteligência que me escapa ao controle, a mesma inteligência que lhes garantiu o sucesso evolutivo.
Eles aprenderam que a formação de elos pode lhes garantir um futuro promissor nesses dias não menos predatórios que os dias de outrora.
Das habilidades dessa “nova” inteligência, só me coube uma empatia mal administrada. Compreendo em demasia por me colar em um lugar que não deveria, me importo com o futuro que vejo de uma sociedade totalmente doente.
Sou um desastre social, incapaz de estabelecer e/ou manter vínculos afetivos que passem os limites de minha compreensão e, também “estranho” em minhas amizades. Sou solitário a sós ou em grupo e lógico ao ponto de encontrar padrões exatos na natureza humana.
Mantenho-me só, “sofrendo” com a estupidez do homo sapiens, pois sou apenas um analfabeto social.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Exaustos Da Razão - Catatônia
E sem trombetas ou qualquer outro alarde, os anjos retornam, trazendo paz, saúde e proteção para esses seres já esgotados de um mundo que é simplesmente o que se vê. Os anjos trazem companhia, invasores espaciais em naves tecnologicamente avançadas, eles são cinza, são verdes ou azuis, são como os humanos achar conveniente.
O cotidiano e as impossibilidades do mundo real trouxeram a eles um não tão novo, mas admirável mundo, um mundo onde as leis da física se mostram totalmente inúteis, onde a jurisdição jamais irá tocá-los, um lugar onde a lógica é deixada de lado.
Uma exaustão que sempre esteve presente no imaginário desses primatas superiores. Outrora refletido nas religiões, o cansaço da razão fora se espalhando e abraçou novos campos; cinema, literatura, artes e tantos outros.
Eles sabiam com assombrosa precisão a “crueldade” e crueza da razão.
Os mais primitivos assentaram então, seus paraísos póstumos acrescentando tudo o que lhes há de mais conveniente em seus mundos ideais. Outros criaram contos míticos, com base em seus impulsos primários, medos infundados e sonhos impossíveis.
E hoje é possível notar que estão mais fartos do que nunca, dando oportunidade para novos sonhos “loucos”, resgatando ideias, alimentando suas fadas e seus contos.
Sejam eles céticos ou crentes, sejam sãos ou dementes, eles se encheram da era da lógica e querem uma dose de ficção cientifica, querem uma dose de milagre redentor, um sonho lúcido e sem lógica.
Eles abriram por fim as portas do mundo interno que foram trancadas após a infância, as portas daquele mundo, onde o tempo não significa nada e o impossível é inexistente, eles são o que quiserem ser, por fracasso no mundo cru ou por prazer de viajar, eles chegaram ao mundo que chamo de “Catatônia”.
O cotidiano e as impossibilidades do mundo real trouxeram a eles um não tão novo, mas admirável mundo, um mundo onde as leis da física se mostram totalmente inúteis, onde a jurisdição jamais irá tocá-los, um lugar onde a lógica é deixada de lado.
Uma exaustão que sempre esteve presente no imaginário desses primatas superiores. Outrora refletido nas religiões, o cansaço da razão fora se espalhando e abraçou novos campos; cinema, literatura, artes e tantos outros.
Eles sabiam com assombrosa precisão a “crueldade” e crueza da razão.
Os mais primitivos assentaram então, seus paraísos póstumos acrescentando tudo o que lhes há de mais conveniente em seus mundos ideais. Outros criaram contos míticos, com base em seus impulsos primários, medos infundados e sonhos impossíveis.
E hoje é possível notar que estão mais fartos do que nunca, dando oportunidade para novos sonhos “loucos”, resgatando ideias, alimentando suas fadas e seus contos.
Sejam eles céticos ou crentes, sejam sãos ou dementes, eles se encheram da era da lógica e querem uma dose de ficção cientifica, querem uma dose de milagre redentor, um sonho lúcido e sem lógica.
Eles abriram por fim as portas do mundo interno que foram trancadas após a infância, as portas daquele mundo, onde o tempo não significa nada e o impossível é inexistente, eles são o que quiserem ser, por fracasso no mundo cru ou por prazer de viajar, eles chegaram ao mundo que chamo de “Catatônia”.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Ameaças
E armados até os dentes, com suicidas inconsequentes, uma desculpa qualquer fará a guerra estourar, talvez o excesso de pessoas e a falta de recursos sejam bons discursos para manipular.
Eles vão caçar a própria espécie, apenas para testar o poder de suas armas, eles querem é recursos, disputar o topo do mundo como se houvesse algum sentido chegar lá. Se todos os profetas não conseguirem acertar a data derradeira, eles darão um jeito para o mundo desintegrar.
Aos mortos menções honrosas, aos vivos os traumas de um pós-guerra e a perda de seus iguais, aos lideres a vitória, mesmo com a derrota, pois eles não vão lutar além de um tabuleiro de estratégias.
O desejo sanguessuga ainda os moverá e mesmo que hoje o mundo não se acabe, logo eles vão acertar, talvez seja apenas a ignorância primata ou quem sabe, a voz da evolução, dizendo que esses mamíferos não são bons o bastante e destruí-los é a chave para que o processo siga a diante.
E nesse contexto qualquer um pode concordar, pois para o mundo não houve em milhares de anos uma espécie mais danosa.
Eles vão caçar a própria espécie, apenas para testar o poder de suas armas, eles querem é recursos, disputar o topo do mundo como se houvesse algum sentido chegar lá. Se todos os profetas não conseguirem acertar a data derradeira, eles darão um jeito para o mundo desintegrar.
Aos mortos menções honrosas, aos vivos os traumas de um pós-guerra e a perda de seus iguais, aos lideres a vitória, mesmo com a derrota, pois eles não vão lutar além de um tabuleiro de estratégias.
O desejo sanguessuga ainda os moverá e mesmo que hoje o mundo não se acabe, logo eles vão acertar, talvez seja apenas a ignorância primata ou quem sabe, a voz da evolução, dizendo que esses mamíferos não são bons o bastante e destruí-los é a chave para que o processo siga a diante.
E nesse contexto qualquer um pode concordar, pois para o mundo não houve em milhares de anos uma espécie mais danosa.
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