Eles estão se matando e não
há razões que justifiquem essas ações atrozes e primitivas, seus motivos são
tolos como sempre foram. Grupos extremistas querem impor suas crenças, eles querem
destruir um deus inexistente para impor outro de mesmo valor.
A fé não remove montanhas,
mas derruba casas, arranca vidas, destrói lares e famílias, a fé os está
matando, mas seu orgulho e egoísmo exacerbado não lhes permite enxergar que um
mundo tomado pela razão seria menos agressivo e mais evoluído.
Eles temem admitir que estão
sozinhos, que não há nada nem ninguém zelando por seus passos, eles não querem
ser os responsáveis por seus atos, eles não aceitam que o mundo não é justo,
mas apenas caótico.
Às vezes o mal vence, às
vezes o bem prevalece, às vezes crianças morrem, às vezes criminosos
sobrevivem, às vezes o mundo não é o conto mítico que as pessoas desejam ver,
eles não aceitam isso, pois se acham especiais demais para verem os fatos.
E como resultado desse
pensamento primário nós estamos a ver duas crenças que pregam a compaixão se destruírem,
ambas defendendo algo real apenas em suas mentes primatas e amedrontadas com o
fim inevitável e a solidão absoluta.