O que posso oferecer? Os
vejo com certo desprezo, vejo tolice em praticamente todos os seus atos, não
vejo razões para querê-los por perto, são nocivos, agressivos e “istas” de
várias formas. São tolos.
Como posso os
compreender? A futilidade lhes traz graça, seus sorrisos são baratos e
comprados por meia dúzia de palavras desconexas, sou incapaz de sentir o que
eles sentem sem me achar um animal imprestável. São vulgares.
Não tenho nada a lhes
oferecer. Eles vivem melhor sem a visão friamente lógica de todos os atos, não
sou eu quem não os quer por perto.
Não posso
compreendê-los. Sou um ancião num corpo jovem, centenas de anos mais velho que
qualquer um que ousar se aproximar, levo o mundo muito a sério, preto e branco
de tão velho. Nunca conheci a tal criança interior.